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quinta-feira, setembro 16, 2021

Datafolha: reprovação ao governo Bolsonaro atinge 53%, pior índice do mandato; aprovação é de 22%

Reprovação à Bolsonaro atinge 53%, pior índice do mandato; aprovação é de 22%  - Rádio Peão Brasil

Reprovação à Bolsonaro atinge 53%, pior índice do mandato; aprovação é de 22%.

A pesquisa ouviu 3.667 pessoas dos dias 13 a 15 de setembro.

Por G1.

Levantamento do Instituto Datafolha divulgado nesta quinta-feira (16) pelo site do jornal "Folha de S.Paulo" informa que a reprovação ao governo Bolsonaro oscilou 2 pontos percentuais em relação ao levantamento feito em julho: 53% consideram o governo ruim ou péssimo, o pior índice do mandato; na última pesquisa, eram 51%.

Veja os resultados da pesquisa:

  • Ótimo/bom: 22% (eram 24% no levantamento anterior)
  • Regular: 24% (eram 24%)
  • Ruim/péssimo: 53% (eram 51%)
  • Não sabe: 1% (era 1%)

A pesquisa ouviu 3.667 pessoas com mais de 16 anos dos dias 13 a 15 de setembro em 190 municípios brasileiros. 

A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

Esse é o primeiro levantamento da popularidade do presidente feito depois dos atos com pauta antidemocrática de 7 de setembro.

O recorde de rejeição acontece em meio à alta da inflação, com gasolina, gás e alimentos mais caros. 

O desemprego também permanece em patamar elevado, atingindo 14,4 milhões de pessoas.

Rejeição cresce na classe média e entre evangélicos.

Segundo o Datafolha, se na média da população o avanço da reprovação a Bolsonaro foi de dois pontos percentuais, em alguns segmentos essa alta foi mais intensa.

 Bolsonaro tem reprovação de 43% e aprovação de 33%, diz Datafolha |  Política | G1

"Foi o que aconteceu entre os mais velhos (de 45% para 51%), na parcela de menos escolarizados (de 49% para 55%), no grupo com renda familiar de 5 a 10 salários (de 41% para 50%) e no conjunto das regiões Norte e Centro-Oeste (de 41% para 48%). 

Houve recuo, por outro lado, na reprovação entre os mais ricos, com renda superior a 10 salários (de 58% para 46%)." 

A rejeição também oscilou para cima entre os que ganham até 2 salários mínimos (54% para 56%). 

E também entre os que recebem de 2 a 5 mínimos (47% para 51%).

Entre os evangélicos, a diferença entre a taxa de aprovação e reprovação, que estava negativa em seis pontos em julho (34% a 37%), saltou para 12 pontos em setembro (29% a 41%). 

A reprovação de Bolsonaro entre os evangélicos aumentou 11 pontos percentuais entre janeiro e setembro (de 30% para 41%).

De acordo com o instituto, os empresários se mantêm como o único segmento em que Bolsonaro tem aprovação (47%) numericamente superior à reprovação (34%).

Bolsonaro é mais rejeitado por quem tem ensino superior (85%), estudantes (73%), quem prefere o PSOL (63%), homossexuais/bissexuais (61%), quem tem de 16 a 24 anos (59%) e pretos (59%).

Valter Desiderio Barreto.

Barretos, São Paulo, 16 de setembro de 2021. 

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