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domingo, julho 05, 2020

Vídeo mostra conselheiro do TCE-MT descendo escadas para jogar quase R$ 500 mil em cheques em lixeira durante operação


STJ decide manter afastados os 5 conselheiros do TCE acusados de ...
STJ decide manter afastados os 5 conselheiros do TCE acusados de ...


 

Vídeo mostra conselheiro descendo 16 andares de escada e sendo seguido por agente da PF. Waldir Teis foi preso nesta semana por tentar prejudicar trabalho da polícia. 

 

Por Denise Soares, G1 MT

Vídeo mostra conselheiro do TCE-MT descendo escadas para jogar cheques em lixeira
Vídeo mostra conselheiro do TCE-MT descendo escadas para jogar cheques em lixeira.

Câmeras de segurança registraram o momento em que o conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE), Waldir Teis, desce 16 andares de escada para se livrar de quase R$ 500 mil em cheques durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão no escritório dele, em Cuiabá, durante a 16ª fase da Operação Ararath, no dia 17 do mês passado.

 
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o conselheiro – que é investigado por corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro, foi denunciado pela conduta que levou à prisão preventiva no dia 1º de julho.
Policial federal flagrou conselheiro do TCE-MT — Foto: Divulgação
Policial federal flagrou conselheiro do TCE-MT — Foto: Divulgação.

As imagens mostram o conselheiro saindo do escritório dele enquanto os policiais estavam no local. 

Teis, que usava máscara, desce 16 andares correndo. 


A fuga sorrateira é percebida por um agente da PF, que segue os passos de Teis pelas escadas.
Waldir Teis — Foto: TCE-MT/Assessoria
Waldir Teis — Foto: TCE-MT/Assessoria.

Quando finalmente chega ao térreo, o conselheiro tira os cheques do bolso e joga na lixeira no saguão. 


O agente flagra e observa. 


Teis não percebe a presença do policial e é surpreendido. 


O agente abre e lixeira e tira fotos tanto dos cheques quanto do conselheiro. 

Segundo o MPF, Teis tentou destruir cheques assinados em branco e canhotos de cheques - jogando-os na lixeira do prédio, depois de descer correndo 16 andares de escada. 

Na investigação, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal identificaram que os cheques são de empresas ligadas à organização criminosa da qual o conselheiro é suspeito de integrar. 


Os canhotos dos cheques somam mais de R$ 450 mil. 

Outro lado.

 

O advogado do Waldir Teis afirmou que ele se apresentou à polícia e que estuda medidas para a liberação dele. 


Ele está preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC). 

A prisão, segundo o advogado, foi determinada com base na denúncia do MPF de que ele tentou esconder documentos da polícia durante a 16ª fase da Operação Ararath, que foi batizada de Operação Gerion. 

O advogado informou que, de fato, ele tentou esconder os cheques e que a atitude foi impensada. 


"Havia justificativas para aqueles cheques e já foram explicados à Polícia Federal. 


Ele queria mesmo é preservar seus familiares que estavam sofrendo por conta de todas as acusações e seu afastamento do TCE", afirmou. 

De acordo com o MPF, quando o conselheiro notou que os policiais se concentravam em uma segunda sala, o conselheiro recolheu uma série de talões de cheques com cifras milionárias e outras folhas assinadas, mas sem preenchimento do valor, que estavam em sala ainda não analisada pelas autoridades. 

A Operação Ararath investiga, desde 2013, a prática de crimes de corrupção, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e organização criminosa por conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso. 

Além da condenação pela infração de embaraço à investigação, o MPF requer à Justiça indenização por danos morais coletivos, no valor de R$ 3 milhões, além da prorrogação do afastamento do conselheiro até o trânsito em julgado da denúncia.

Waldir Teis e outros quatro conselheiros do TCE-MT, Antonio Joaquim, José Carlos Novelli, Sérgio Ricardo e Valter Albano, estão afastados das funções desde 2017, após delação do ex-governador Silval Barbosa que detalhou suposto pagamento de propina aos membros da Corte. 

De acordo com Silval Barbosa, os conselheiros exigiram propina para não prejudicarem o andamento das obras da Copa do Mundo, no estado.


Ele disse ter pago R$ 53 milhões. 


COMENTÁRIO:


Esses conselheiros do TCE-MT, verdadeiros ladrões "legalizados", não se contentam com os altos salários que recebem, além das mordomias para cumprirem com suas obrigações, que ainda se acham no direito de exigirem propina para não prejudicarem o andamento das obras da Copa do Mundo, no estado ! 

Esses marginais travestidos de agentes públicos, precisam ser banidos do seio da sociedade e trancafiados na cadeia por muitos anos sem vê a luz do sol dia nenhum enquanto tiverem presos !


Valter Desiderio Barreto


Barretos, São Paulo, 05 de julho de 2020.

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