Ministro cursou mestrado em Administração na Fundação Getúlio Vargas. Na sexta (26), reitor da Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, disse que Carlos Alberto Decotelli não concluiu o doutorado na instituição.
Carlos Alberto Decotelli, em foto de fevereiro de 2019 — Foto: Geraldo Magela/Agência Senado.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) anunciou neste sábado (27) que vai
"apurar os fatos referentes à denúncia de plágio na dissertação do
ministro Carlos Alberto Decotelli".
A suspeita é que o novo ministro da Educação tenha cometido plágio no trabalho apresentado em 2008 para a conclusão de um mestrado em Administração na instituição.
A suspeita é que o novo ministro da Educação tenha cometido plágio no trabalho apresentado em 2008 para a conclusão de um mestrado em Administração na instituição.
Em nota, a FGV afirma que o orientador da dissertação foi procurado e
que, caso seja confirmado um "procedimento inadequado", serão tomadas
medidas administrativas e judiciais contra o novo ministro.
"A FGV está localizando o professor orientador da dissertação para que ele possa prestar informações acerca do assunto.
Caso seja confirmado o procedimento inadequado, a FGV tomará as medidas administrativas e judiciais cabíveis", afirma a instituição em nota.
Procurado pela TV Globo, o ministro Carlos Alberto Decotelli não quis
se manifestar.
O Ministério da Educação não respondeu aos pedidos de informação até publicação desta reportagem.
O Ministério da Educação não respondeu aos pedidos de informação até publicação desta reportagem.
Em seu currículo público na plataforma Lattes, Decotelli apresenta o
título de "Mestrado profissional em Administração" obtido na Fundação
Getúlio Vargas (FGV), em 2008, com a dissertação "Banrisul: do Proes ao
IPO Com Governança Corporativa".
No entanto, na dissertação há trechos idênticos aos de um relatório
feito em 2007 pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O novo ministro não citou a CVM nas referências bibliográficas do trabalho.
O novo ministro não citou a CVM nas referências bibliográficas do trabalho.
Trecho do currículo na plataforma Lattes que menciona o doutorado em
Administração que o ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli, diz
ter — Foto: Reprodução/CNPq.
Uma postagem nas redes sociais feita pelo professor universitário
Thomas Conti deu início à discussão sobre plágio na dissertação do
ministro.
Doutorado na Argentina.
O reitor da Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, afirmou,
nesta sexta-feira (26), que o novo ministro da Educação, Carlos Alberto
Decotelli não concluiu o doutorado e que a tese dele foi reprovada.
É o contrário do que o currículo do professor Decotelli registra.
É o contrário do que o currículo do professor Decotelli registra.
Reitor argentino diz que Decotelli não concluiu doutorado na Universidade de Rosário
O novo ministro da Educação tratou do processo de transição no MEC.
Teve reuniões desde quinta-feira (25).
Embora tenha sido uma nomeação inesperada, Carlos Alberto Decotelli da Silva impressionou com o peso do currículo, divulgado pelo presidente Jair Bolsonaro ao anunciar a escolha dele, em rede social: “Decotelli é bacharel em Ciências Econômicas pela UERJ, mestre pela Fundação FGV, doutor pela Universidade de Rosário, Argentina, e pós-doutor pela Universidade de Wuppertal, na Alemanha”.
Teve reuniões desde quinta-feira (25).
Embora tenha sido uma nomeação inesperada, Carlos Alberto Decotelli da Silva impressionou com o peso do currículo, divulgado pelo presidente Jair Bolsonaro ao anunciar a escolha dele, em rede social: “Decotelli é bacharel em Ciências Econômicas pela UERJ, mestre pela Fundação FGV, doutor pela Universidade de Rosário, Argentina, e pós-doutor pela Universidade de Wuppertal, na Alemanha”.
Os títulos de formação acadêmica estão no currículo de Decotelli no
site do Ministério da Educação.
Esses títulos também estão no currículo Lattes, da página do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o CNPQ.
São informações dadas pelo titular, Decotelli, atualizadas e confirmadas nesta sexta-feira, como o doutorado em Administração na Universidade Nacional de Rosário, na Argentina.
"Gestão de riscos na modelagem dos preços da soja", ano de obtenção: 2009.
Esses títulos também estão no currículo Lattes, da página do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o CNPQ.
São informações dadas pelo titular, Decotelli, atualizadas e confirmadas nesta sexta-feira, como o doutorado em Administração na Universidade Nacional de Rosário, na Argentina.
"Gestão de riscos na modelagem dos preços da soja", ano de obtenção: 2009.
Mas o reitor da Universidade de Rosário reagiu à postagem do presidente
Bolsonaro dizendo que Carlos Alberto Decotelli da Silva não obteve, na
Universidade Nacional de Rosário, o título de doutor.
Em nota, o MEC informou que o ministro Carlos Alberto Decotelli da
Silva concluiu, em fevereiro de 2009, todos os créditos do doutorado em
Administração pela Faculdade de Ciências Econômicas e Estatística da
Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, e encaminhou cópia de um
certificado emitido pela universidade que mostra que Decotelli fez as
disciplinas do curso.
Ao Jornal Nacional,
o reitor argentino confirmou que Decotelli cursou o doutorado na
Faculdade de Ciências Econômicas, mas a tese, a conclusão do curso que
ele apresentou, não foi aprovada.
Assim, o ministro não conseguiu o título, ou seja, não é doutor.
Assim, o ministro não conseguiu o título, ou seja, não é doutor.
Franco Bartolacci disse que Decotelli apresentou a tese em 2016, teve
três avaliações desfavoráveis dos integrantes da banca que examinou o
estudo.
Na noite desta sexta-feira, houve uma nova atualização no currículo
Lattes de Decotelli.
Agora, o doutorado na Argentina aparece com créditos concluídos e sem defesa de tese.
COMENTÁRIO:
Envolver a
A Fundação Getúlio Vargas (FGV), com mentiras, é bater de frente com a verdade sr. Ministro da Educação !
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 27 de junho de 2020.
Agora, o doutorado na Argentina aparece com créditos concluídos e sem defesa de tese.
COMENTÁRIO:
Envolver a
A Fundação Getúlio Vargas (FGV), com mentiras, é bater de frente com a verdade sr. Ministro da Educação !
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 27 de junho de 2020.
Nenhum comentário:
Postar um comentário