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sexta-feira, maio 01, 2020

Moro diz a revista que apresentará provas de tentativas de interferência de Bolsonaro na PF


O ex-ministro da Justiça Sergio Moro disse em entrevista à revista "Veja" que vai apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) provas de que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal. 


Moro também disse que o procurador-geral da República, Augusto Aras, tentou intimidá-lo ao colocá-lo como investigado no inquérito que investiga as acusações feitas pelo ex-ministro contra o presidente. 

Moro pediu demissão do governo na semana passada. 


O estopim para a saída do ex-ministro foi a demissão, assinada por Bolsonaro, do ex-diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, homem de confiança de Moro. 


O ex-ministro afirmou que Bolsonaro tenta interferir politicamente na PF


O inquérito aberto para investigar as denúncias de Moro tem relatoria do ministro Celso de Mello, no Supremo Tribunal Federal. 


O depoimento do ex-ministro é esperado para os próximos dias. 

Em entrevista, Moro diz que apresentará provas sobre acusações ...
O exemplo de renúncia personificado ! Deixou a magistratura para servir melhor ao Brasil a convite de um Presidente que o apunhalou pelas costas.


Na entrevista à Veja, Moro disse que deixou 22 anos de magistratura para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por considerar que teria apoio do governo no combate à corrupção. 


Apoio que, segundo Moro, ficou na promessa.

“Sinais de que o combate à corrupção não é prioridade do governo foram surgindo no decorrer da gestão.


Começou com a transferência do Coaf [Conselho de Controle de Atividades Financeiras] para o Ministério da Economia.


O governo não se movimentou para impedir a mudança.


Depois, veio o projeto anticrime", afirmou Moro.


Ele disse que, na época da sanção do projeto anticrime, "praticamente implorou" para Bolsonaro vetar a figura do juiz de garantias (juiz que atuaria na fase de instrução do processo, mas não no julgamento). Bolsonaro não vetou. 

"Recordo que praticamente implorei ao presidente que vetasse a figura do juiz de garantias, mas não fui atendido. 


É bom ressaltar que o Executivo nunca negociou cargos em troca de apoio, porém mais recentemente observei uma aproximação do governo com alguns políticos com histórico não tão positivo”, continuou o ex-ministro. 

Moro disse à "Veja" que disse que apresentou provas no Jornal Nacional porque não podia admitir que o presidente o chamasse de mentiroso. 


O ministro mostrou ao JN troca de mensagens com o presidente. 


Na conversa, Bolsonaro enviou um link do site "O Anatagonista", segundo o qual a PF está "na cola" de dez a 12 deputados bolsonaristas.

O presidente, então, escreveu: "Mais um motivo para a troca", se referindo à mudança na direção da PF. 

“Eu apresentei aquelas mensagens. 


Apresentei única e exclusivamente porque no pronunciamento do presidente ele afirmou falsamente que eu estava mentindo. 


Não posso admitir que ele me chame de mentiroso publicamente. 


Ele sabe quem está falando a verdade”, afirmou Moro. 

Na entrevista, o ex-ministro disse que a decisão de Aras de colocá-lo como investigado foi uma ação "intimidatória". 

“Entendi que a requisição de abertura desse inquérito que me aponta como possível responsável por calúnia e denunciação caluniosa foi intimidatória”, disse. 

Ataques nas redes sociais.

 

O ex-ministro falou dos ataques que vem sofrendo nas redes sociais, mas que não se intimidará diante deles. 

“Não tenho medo de ofensas na internet, não. 


Me desagrada e tal, mas se alguém acha que vai me intimidar contando inverdades a meu respeito no whatsapp ou na internet está muito enganado sobre minha natureza”, afirmou Moro. 

Moro falou à "Veja" que não tinha a intenção de prejudicar o governo, mas que se sentiu na obrigação de explicar por que decidiu deixar o posto de ministro.

“É importante deixar muito claro: nunca foi minha intenção ser algoz do presidente ou prejudicar o governo. 


Na verdade, lamentei extremamente o fato de ter de adotar essa posição. 


O que eu fiz e entendi que era minha obrigação foi sair do governo e explicar por que estava saindo. Essa é a verdade”.

Sobre as suspeitas de Bolsonaro de que Adélio Bispo, condenado pela facada desferida no presidente, tenha tido um mandante, Moro admitiu a possibilidade. 


Disse que é necessário vistoriar o celular de um advogado de Adélio, ação que a Policia Federal ainda não teve autorização judicial para executar. 

“Existe forte suspeita de que o Adélio tenha agido a mando de outra pessoa. 


A Polícia Federal fez a investigação. 


Os delegados apresentaram todo o resultado da investigação até aquele momento.


Pende para o final da investigação um pedido de exame no celular de um advogado do Adélio. 


A polícia buscou esse acesso e isso foi obstado pelas cortes de justiça, e ainda não há uma decisão definitiva”. 

MUDANÇAS NO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E NA PF.

 

COMENTÁRIO:

 

"Na entrevista à Veja, Moro disse que deixou 22 anos de magistratura para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por considerar que teria apoio do governo no combate à corrupção.


Apoio que, segundo Moro, ficou na promessa.

 

"Não posso admitir que ele me chame de mentiroso publicamente". 

 

Quem demonstra claramente quem é o falso, mentiroso, traidor, e sem palavras, não é o Sérgio Moro não, é o senhor então capitão do Exército Brasileiro Jair Messias Bolsonaro. 


A maioria do povo brasileiro não vai deixar de acreditar no ex-juiz federal Sérgio Moro, para acreditar no Presidente da República Jair Messias Bolsonaro.

 

Com esse histórico de desequilíbrio, e desvio de conduta do senhor Bolsonaro, não é possível ele continuar governando mais o nosso país que é muito superior a ele.  


Agora eu é quem grito bem alto e em bom tom: 

 

FORA BOLSONARO !!!!!


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo 1º de maio de 2020.

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