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sexta-feira, maio 01, 2020

Celso de Mello manda PF ouvir Moro em até 5 dias sobre acusações a Bolsonaro


g1.globo.com
URGENTE: Celso de Mello manda PF ouvir Moro em até 5 dias sobre ...
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello determinou, nesta quinta-feira (30), que a Polícia Federal ouça o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro num prazo de cinco dias

Ele deverá prestar depoimento sobre as acusações de que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir no trabalho da PF e em inquéritos relacionados a familiares. 

Na última terça (28), Celso de Mello tinha determinado que o depoimento fosse colhido em até 60 dias


O inquérito, que foi autorizado pelo STF, vai investigar se as acusações de Moro são verdadeiras. 


Se não forem, o ex-ministro poderá responder na Justiça por denunciação caluniosa e crimes contra a honra. 

O pedido de redução do prazo foi enviado ao STF na tarde desta quinta por três parlamentares: o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e os deputados Tabata Amaral (PDT-SP) e Felipe Rigoni (PSB-ES). 

"A diligência ora determinada deverá ser efetuada pela Polícia Federal, no prazo de 05 (cinco) dias, consideradas as razões invocadas pelos Senhores parlamentares que subscrevem, juntamente com seus ilustres Advogados, a petição a que anteriormente me referi", definiu Celso de Mello.
Na terça, ministro Celso de Mello deu 60 dias para PF colher depoimento de Moro
Na terça, ministro Celso de Mello deu 60 dias para PF colher depoimento de Moro.

No depoimento, o ex-ministro da Justiça vai formalizar o que falou em pronunciamento na última sexta-feira ao deixar o governo e poderá ainda entregar provas. 

O prazo de 60 dias ainda não tinha começado a contar porque Celso de Mello determinou que, antes de o inquérito ser remetido para a PF, a Procuradoria Geral da República deveria se manifestar sobre um pedido para apreender o celular da deputada Carla Zambelli (PSL-SP). 

Na nova decisão, o ministro prevê que "após efetivada a inquirição do Senhor Sérgio Fernando Moro, seja ouvido o Ministério Público". 


Na prática, a PF não precisa mais esperar esse documento da PGR para ouvir o ex-ministro. 

Celso de Mello também determinou que o Serviço de Inquéritos da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor) da PF seja acionado para colher o depoimento de Moro. 


A área é comandada pelo delegado Igor de Paula, que já coordenou a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba. 

Também na noite desta quinta, Celso de Mello rejeitou pedido de habeas corpus de um advogado que tentava anular a exoneração de Sergio Moro e do ex-diretor da PF Mauricio Valeixo alegando "falha processual". 


O ministro não chegou a analisar os argumentos porque considerou o método impróprio. 

Mensagens trocadas por Moro e reveladas pelo Jornal Nacional mostram que Carla Zambelli tentou convencer Moro a permanecer no cargo, em meio a polêmica envolvendo a troca de comando na Polícia Federal.
Mensagens reveladas por Moro ao JN provocam reações do meio jurídico e político
Mensagens reveladas por Moro ao JN provocam reações do meio jurídico e político.

A parlamentar se ofereceu para tentar convencer o o presidente Jair Bolsonaro a indicá-lo para uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal. 


Moro deixou o governo após o presidente ter demitido o delegado Maurício Valeixo do comando da PF. 

“A gravidade das acusações dirigidas ao presidente da República, em nosso entendimento, somada à grave crise política pela qual atravessa o país, leva a crer que o prazo de 60 (sessenta) dias para a realização da diligência em tela pode se demonstrar excessivo, mormente porque o prolongamento da crise política resulta em prejuízos para o combate às concomitantes crises na Saúde e na Economia. 


Nesse sentido, a elasticidade do prazo concedido pode redundar em iminente risco de perecimento das provas”, dizem os parlamentares no pedido acatado por Celso de Mello. 

No pedido ao STF, o trio de parlamentares também demandou que Celso de Mello determinasse a manutenção de delegados nos atuais inquéritos que eles comandam no STF. 


A ideia é, justamente, evitar que essa suposta "tentativa de interferência" seja concretizada pelo novo comando da Polícia Federal. 

“A razão está em que o novo ministro da Justiça [André Mendonça], bem como o futuro diretor-geral da Polícia Federal, podem vir a cooperar, ainda que indiretamente, para satisfazer os anseios do Presidente da República, contrários à autonomia de referido órgão”, escreveram. 

Sobre isso, Celso de Mello também pediu que o tema seja enviado ao Ministério Público. 


Esse cumprimento, da mesma forma, não impede a contagem de prazo para o depoimento de Moro. 

Em meio ao debate sobre interferência na cooperação, o ministro Alexandre de Moraes determinou que a PF mantenha as equipes de delegados dos inquéritos sobre fake news e atos antidemocráticos, numa tentativa de "blindar" as investigações. 

MUDANÇAS NO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E NA PF.

 

COMENTÁRIO: 

 

A maioria dos brasileiros está com você SÉRGIO MORO, inclusive eu !

 

Estamos cansados das incongruências do Presidente Jair Bolsonaro, frente a nossa nação ! 

 

Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 30 de abril de 2020.

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