Uma menina de 13 anos pediu socorro para irmã pelo WhatsApp após ser
estuprada pelo próprio pai, de 47, em São Vicente, no litoral de São
Paulo.
Em entrevista ao G1 nesta terça-feira (29), a irmã da vítima relatou que a adolescente sofreu abusos sexuais diversas vezes por parte do suspeito.
A Polícia Civil investiga o caso.
Em entrevista ao G1 nesta terça-feira (29), a irmã da vítima relatou que a adolescente sofreu abusos sexuais diversas vezes por parte do suspeito.
A Polícia Civil investiga o caso.
O crime teria acontecido em setembro, mas a irmã resolveu divulgar
agora, devido ao homem permanecer solto oferecendo riscos a integridade
dos familiares.
A irmã diz que, nas mensagens enviadas, a adolescente diz que os abusos aconteceram, pelo menos, em outras quatro ocasiões anteriores, sempre da mesma forma.
A irmã diz que, nas mensagens enviadas, a adolescente diz que os abusos aconteceram, pelo menos, em outras quatro ocasiões anteriores, sempre da mesma forma.
Segundo apurado pelo G1,
na mais recente, ela acordou de madrugada com o suspeito em cima dela e
com as roupas abaixadas.
“Não aguento mais, quero morrer.
Ele diz que só quer fazer carinho em mim, mas só quer passar a mão no meu peito”, diz a menor em um dos trechos.
“Não aguento mais, quero morrer.
Ele diz que só quer fazer carinho em mim, mas só quer passar a mão no meu peito”, diz a menor em um dos trechos.
A irmã contou ao G1
que mora em São José do Rio Preto, no interior do Estado e, logo depois
de receber a mensagem, foi até São Vicente para buscar a irmã.
“No mesmo dia que recebi as mensagens eu fui.
Quando cheguei, ela arrumou as malas e eu trouxe ela e mais dois irmãos meus, de 14 e 10 anos, para cá.
Assim que cheguei na minha cidade procurei a delegacia”, relatou.
“No mesmo dia que recebi as mensagens eu fui.
Quando cheguei, ela arrumou as malas e eu trouxe ela e mais dois irmãos meus, de 14 e 10 anos, para cá.
Assim que cheguei na minha cidade procurei a delegacia”, relatou.
A vítima morava sozinha com os dois irmãos e o pai no bairro do
Catiapoã.
Segundo a irmã, a mãe não mora na casa há cerca de dois anos e os filhos não têm contato com ela.
Segundo a irmã, a mãe não mora na casa há cerca de dois anos e os filhos não têm contato com ela.
Entre as mensagens enviadas via WhatsApp, a menina pede para se mudar
para a casa da irmã.
“Se você quiser, te ajudo a pagar o aluguel, água, mas por favor me tira daqui”.
Ela ainda prometeu que reagiria caso o homem tentasse abusar dela novamente.
“Vou bater nele.
Ele pode até me bater, mas não quero mais sofrer por isso”, escreveu.
“Se você quiser, te ajudo a pagar o aluguel, água, mas por favor me tira daqui”.
Ela ainda prometeu que reagiria caso o homem tentasse abusar dela novamente.
“Vou bater nele.
Ele pode até me bater, mas não quero mais sofrer por isso”, escreveu.
Na delegacia, a vítima disse que chegou a ser drogada pelo suspeito
várias vezes, para facilitar os abusos.
Segundo ela, inicialmente o suspeito passava a mão nas partes íntimas, mas depois ele tirava a roupa e cometia o ato sexual.
Conforme relatou, os estupros começaram com um 'remédio em líquido misturado com refrigerante e, depois, ele passou a dar comprimidos frequentemente'.
Segundo ela, inicialmente o suspeito passava a mão nas partes íntimas, mas depois ele tirava a roupa e cometia o ato sexual.
Conforme relatou, os estupros começaram com um 'remédio em líquido misturado com refrigerante e, depois, ele passou a dar comprimidos frequentemente'.
A irmã afirmou ao G1
que, pouco antes de chegar na casa da menina de 13 anos, o homem saiu
de lá dizendo que ia embora e não foi mais localizado.
“Só quero que a justiça seja feita.
Que ele pague pelo que fez.
A polícia não pode procurá-lo como culpado porque não tem provas materiais, só se ela estivesse morta ou grávida ou se tivesse feito o exame logo após o estupro."
“Só quero que a justiça seja feita.
Que ele pague pelo que fez.
A polícia não pode procurá-lo como culpado porque não tem provas materiais, só se ela estivesse morta ou grávida ou se tivesse feito o exame logo após o estupro."
Na delegacia, os policiais pediram exame de corpo de delito e
encaminharam a vítima.
Apesar do trauma, a irmã diz que a irmã passa por atendimento psicológico no Centro de Atenção Psicossocial (Caps).
Apesar do trauma, a irmã diz que a irmã passa por atendimento psicológico no Centro de Atenção Psicossocial (Caps).
O caso foi registrado na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM).
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o homem é investigado por estupro de vulnerável e que as investigações seguem para esclarecer o caso.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o homem é investigado por estupro de vulnerável e que as investigações seguem para esclarecer o caso.
COMENTÁRIO:
Esse canalha estuprador da própria filha adolescente tem que ser banido da sociedade !
Se ele não respeita, não poupa, e nem considera sua própria filha que colocou no mundo, o que ele não tem feito com outras adolescentes ?
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 30 de outubro de 2019.
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