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Pedido foi feito à PGR e é assinado pelo advogado e ex-ministro do TSE Admar Gonzaga.
Segundo documento, 'omissão e falta de transparência' são recorrentes no partido.
O presidente Jair Bolsonaro e mais 23 parlamentares pediram nesta
quarta-feira (30) o bloqueio de repasses do fundo partidário ao PSL e o
afastamento do presidente da legenda, Luciano Bivar.
Conforme o documento, há elementos de ilegalidades cometidas na direção da agremiação.
Os autores do pedido citam que o fundo partidário é composto de
recursos públicos e só em 2019 o PSL terá direito a aproximadamente R$
110 milhões.
"Com isso, calha a responsabilidade de rigoroso acompanhamento das despesas do partido não somente pela Justiça Eleitoral", diz o documento.
"Com isso, calha a responsabilidade de rigoroso acompanhamento das despesas do partido não somente pela Justiça Eleitoral", diz o documento.
O pedido foi feito em representação à Procuradoria Geral da República
(PGR).
Não há previsão de data para o procurador Augusto Aras analisar a questão.
Não há previsão de data para o procurador Augusto Aras analisar a questão.
Em documento de 30 páginas, o grupo afirma que o procurador-geral
poderia entrar com ação no TSE ou em outros tribunais para averiguação
das informações.
A peça é assinada pelo advogado Admar Gonzaga, ex-ministro do TSE.
A peça é assinada pelo advogado Admar Gonzaga, ex-ministro do TSE.
Bolsonaro e os parlamentares já solicitaram ao próprio PSL a
apresentação das últimas prestações de contas, mas frisaram que a
resposta foi "dissimulada" e que houve tentativa de expulsão ou
suspensão de parte dos políticos que assinam o pedido.
Para o grupo, "a recusa em apresentar os documentos solicitados (...)
já pode ser considerado indício de mau uso do dinheiro público" e que "a
omissão e falta de transparência na prestação de contas é algo
recorrente no partido".
"É no mínimo prudente que os fatos aqui aduzidos sejam investigados com
celeridade e, corroborado o indício, sejam tomadas providências
cautelares para bloqueio de recursos e a sustação cautelar dos repasses
do Fundo Partidário, além do afastamento cautelar dos atuais dirigentes
sobre a gerência desses recursos públicos", diz o documento.
Os políticos citam contas de outros anos que foram apresentadas pelo
partido sem todos os documentos.
"Assim, numa análise superficial, fácil verificar que o partido é recorrente em apresentar as suas contas de forma precária."
"Assim, numa análise superficial, fácil verificar que o partido é recorrente em apresentar as suas contas de forma precária."
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