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Advogados de Lula sustentam que Maurício Gerum não pode atuar como autor dos pareceres na segunda instância pois tem parentesco com procurador que atua em primeira instância, e também com advogado.
Pedido já havia sido negado anteriormente.
Fachada do prédio do Tribunal Regional Federal da 4ª Região situado no
bairro Praia de Belas, Porto Alegre — Foto: João Victor Teixeira/G1RS.
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) negou pela segunda vez, nesta quinta-feira (19), pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para afastar o procurador Maurício Gotardo Gerum do processo do sítio de Atibaia, na Operação Lava Jato, em segunda instância.
O G1 entrou em contato com a defesa de Lula e aguarda retorno.
Em 15 de agosto, os desembargadores federais que compõem a 4ª Seção da Corte já haviam decidido por rejeitar a solicitação, mantendo Gerum no processo.
Ele é o autor dos pareceres da Procuradoria Regional da República.
Após a negativa, a defesa entrou com recurso de embargos de declaração,
em que questionava a decisão.
As alegações desse embargo também foram negadas.
As alegações desse embargo também foram negadas.
A defesa de Lula sustenta, no pedido, que Gerum deve ser afastado pois
possui parentesco com o procurador da República Diogo Castor de Mattos,
que atua em primeira instância e subscreve a denúncia contra o
ex-presidente, e também com o advogado Rodrigo Castor de Mattos, irmão
de Diogo.
Este, aponta a defesa, teria atuado na negociação da delação premiada
de Mônica Moura e João Santana, ouvidos como testemunhas na ação penal.
A assessoria do advogado, no entanto, informou que ele não atuou na negociação que resultou no acordo.
A assessoria do advogado, no entanto, informou que ele não atuou na negociação que resultou no acordo.
Em manifestação do MPF, ainda no primeiro julgamento, o órgão sugeriu
que o recurso fosse negado.
"A existência de parentesco entre o excepto [Gerum] e os irmãos Diogo e Rodrigo Castor de Mattos não demanda qualquer diligência ou dilação probatória, já que o excepto reconhece ser primo destes, ou seja, possui parentesco de quarto grau, o que não enseja impedimento", diz em despacho.
"A existência de parentesco entre o excepto [Gerum] e os irmãos Diogo e Rodrigo Castor de Mattos não demanda qualquer diligência ou dilação probatória, já que o excepto reconhece ser primo destes, ou seja, possui parentesco de quarto grau, o que não enseja impedimento", diz em despacho.
Denúncia do sítio de Atibaia.
Lula foi condenado em fevereiro, em primeira instância, a 12 anos e 11 meses
pelo processo que apurou irregularidades relacionadas ao sítio de
Atibaia, atribuído ao ex-presidente.
A defesa apelou ao TRF-4 pedindo a absolvição de Lula, em 15 de maio.
A defesa apelou ao TRF-4 pedindo a absolvição de Lula, em 15 de maio.
O Ministério Público Federal, por sua vez, sustenta que o ex-presidente deve ter a pena aumentada.
O processo tramita na segunda instância e ainda não tem data para julgamento.
O processo tramita na segunda instância e ainda não tem data para julgamento.
De acordo com o MPF, Lula recebeu propina do Grupo Schain, de José
Carlos Bumlai, e das empreiteiras OAS a Odebrecht por meio da reforma e
decoração no sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), que o ex-presidente
frequentava com a família.
Outras 12 pessoas foram denunciadas no processo.
Outras 12 pessoas foram denunciadas no processo.
A acusação trata do pagamento de propina de pelo menos R$ 128 milhões
pela Odebrecht e de outros R$ 27 milhões por parte da OAS.
Para os procuradores, parte desse dinheiro foi usada para adequar o
sítio às necessidades de Lula.
Segundo a denúncia, as melhorias na propriedade totalizaram R$ 1,02 milhão.
Segundo a denúncia, as melhorias na propriedade totalizaram R$ 1,02 milhão.
Lula cumpre pena por outro processo, do caso do Tríplex, na Polícia
Federal de Curitiba, desde abril do ano passado.
Neste julgamento, ele recebeu pena em segunda instância de 12 anos e um mês, diminuída após recurso pelo STJ para 8 anos e 10 meses.
COMENTÁRIO:
Mais uma derrota imposta ao presidiário PeTista Lula, pela justiça !
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 19 de setembro de 2019.
Neste julgamento, ele recebeu pena em segunda instância de 12 anos e um mês, diminuída após recurso pelo STJ para 8 anos e 10 meses.
COMENTÁRIO:
Mais uma derrota imposta ao presidiário PeTista Lula, pela justiça !
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 19 de setembro de 2019.
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