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Na segunda-feira (2), vídeo que circulava nas redes sociais mostrava agressão praticada com fios elétricos por dois seguranças em unidade do Ricoy. O outro segurança continua foragido.
Polícia prende suspeito de dar chicotadas em adolescente em supermercado.
A polícia de São Paulo prendeu na tarde desta sexta-feira (6) um dos seguranças suspeitos de chicotear e torturar um adolescente de 17 anos no supermercado da rede Ricoy.
O outro segurança continua foragido e com a prisão decretada.
O outro segurança continua foragido e com a prisão decretada.
Na segunda-feira (2), um vídeo que circulava nas redes sociais mostrava
a agressão praticada com fios elétricos por dois seguranças em unidade
da loja Avenida Yervant Kissajikia, Zona Sul da capital paulista.
O jovem, que teria furtado chocolates, apareceu nu, com as mãos amarradas e a boca amordaçada nas imagens.
O jovem, que teria furtado chocolates, apareceu nu, com as mãos amarradas e a boca amordaçada nas imagens.
A Polícia Civil iniciou uma investigação de crime de tortura e, no dia seguinte, identificou os dois seguranças,
Waldir Bispo dos Santos e Davi de Oliveira Fernandes, que são
funcionários da KRP Valente Zeladoria Patrimonial.
Na quarta-feira (4), a Justiça decretou a prisão dos homens, que continuavam foragidos.
Na quarta-feira (4), a Justiça decretou a prisão dos homens, que continuavam foragidos.
Nesta tarde, Davi de Oliveira Fernandes, conhecido como Neto, foi preso
em uma ação conjunta entre a Polícia Civil e a delegacia de capturas.
Ele está foi levado para o 80º Distrito Policial (DP), onde será ouvido, depois passará por exame no IML e, em seguida, levado para o 2º DP.
Ele está foi levado para o 80º Distrito Policial (DP), onde será ouvido, depois passará por exame no IML e, em seguida, levado para o 2º DP.
Vídeo mostra tortura a rapaz que tinha furtado chocolate em supermercado — Foto: Reprodução/Redes sociais.
Na segunda-feira (9) Davi de Oliveira Fernandes será ouvido pelo
delegado que preside o inquérito e deve passar por reconhecimento pelo
rapaz de 17 anos.
O adolescente disse que o caso ocorreu no mês passado e que foi a terceira vez que os mesmos seguranças o agrediam por furto de chocolate.
Segundo ele, embora o vídeo tenha 40 segundos, a sessão durou 40 minutos.
O rapaz mora na rua desde os 12 anos e já passou pela Fundação Casa.
Segundo ele, embora o vídeo tenha 40 segundos, a sessão durou 40 minutos.
O rapaz mora na rua desde os 12 anos e já passou pela Fundação Casa.
A pena para um crime de tortura pode variar de 2 a 8 anos de prisão.
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) informou que a
Promotoria de Direitos Humanos vai apurar práticas de tortura na rede
Ricoy de supermercados.
O inquérito civil instaurado nesta sexta vai apurar as práticas de
tortura contra o adolescente e a violação de direito fundamental, a
responsabilidade da empresa em violação de direitos humanos, o dano
moral e social difuso e coletivo.
A investigação destaca duas ocorrências nas lojas: no último dia 1º de
julho, na unidade da Avenida Yervant Kissajikian, e contra uma pessoa que também teria sido torturada e amarrada a um corrimão por tentar furtar alguns gêneros alimentícios e de higiene pessoal.
O inquérito fala de um possível terceiro episódio de tortura psicológica contra uma criança, que vai igualmente ser apurado.
Para os promotores Anna Trotta Yaryd e Eduardo Valério, “as ocorrências
demonstram que as empresas violam direitos humanos fundamentais,
consistente na prática sistemática de tortura, em suas dependências, por
intermédio de seus agentes de segurança diretos ou indiretamente
contratados”.
COMENTÁRIO:
Tem que fazer com esse vagabundo da mesma forma que ele e o comparsa dele fez com o adolescente infrator, porque é por isso que tem polícia e justiça, para punir infratores na forma da lei.
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 06 de setembro de 2019.
COMENTÁRIO:
Tem que fazer com esse vagabundo da mesma forma que ele e o comparsa dele fez com o adolescente infrator, porque é por isso que tem polícia e justiça, para punir infratores na forma da lei.
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 06 de setembro de 2019.
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