Banners


Create your own banner at mybannermaker.com!

sábado, setembro 21, 2019

Garimpo ilegal está desmGatando e contaminando rio em terra indígena no Pará, diz Greenpeace


g1.globo.com
 Resultado de imagem para Tribo de indios Mundurukus do Pará

Acampamentos para o garimpo ilegal estão devastando grandes áreas de mata nativa na terra indígena Munduruku, no sudoeste do Pará, alerta neste sábado (21) o Greenpeace. Segundo a organização, as ações também contaminam o rio que cruza a região de Jacareacanga. 

A organização ambiental divulgou um vídeo onde é possível ver enormes crateras de desmatamento em meio a floresta. 


Neles estão contidos acampamentos com escavadeiras trabalhando e revelando um garimpo. 


Há um ponto que dá para ver os rejeitos da mineração clandestina desaguando no rio. 


A coloração da água segue alterada por cinquenta quilômetros.
 Resultado de imagem para Garimpo ilegal está desmatando e contaminando rio em terra indígena no Pará, diz Greenpeace
Observando a ação ilegal dos garimpeiros, o cacique do povo Munduruku, Arnaldo Kaba Munduruku, que é responsável por mais de 100 aldeias na região, disse que está triste com a invasão das terras e ficou impressionado com as máquinas pesadas dentro da floresta e a contaminação do rio. 

"Além de muito triste é muito feio. 


Isso não pode acontecer", completou o cacique.
Greenpeace flagra garimpo ilegal em terra indígena Munduruku, em Jacareacanga, sudoeste do Pará — Foto: Reprodução/Jornal Nacional
Greenpeace flagra garimpo ilegal em terra indígena Munduruku, em Jacareacanga, sudoeste do Pará — Foto: Reprodução/Jornal Nacional.

Crescimento do desmatamento.

 

De acordo com um estudo feito pelo Greenpeace, analisando os alertas de desmatamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em dois anos a destruição da floresta na terra indígena Munduruku aumentou quase seis vezes.
 Resultado de imagem para Garimpo ilegal está desmatando e contaminando rio em terra indígena no Pará, diz Greenpeace
Segundo os dados, de janeiro a julho de 2017 cerca de 2,64 km² de floresta foram desmatados. 


No mesmo período em 2018, o número subiu para 4,84 km²; e agora, de janeiro a julho de 2019, o número é de 15,46 km², o equivalente a 1500 campos de futebol. 

Ainda segundo o Greenpece, o desmatamento nas terras indígenas da Amazônia cresceu quase seis vezes em dois anos, saindo de 29,54 km², de janeiro a julho de 2017; para 161,22 km² no mesmo período neste ano. 

"Isso representa uma situação muito difícil para os indígenas que moram nessa região. 


Além do desmatamento, além da floresta estar ameaçada, a vida dessas comunidades também correm risco", afirmou Márcio Astrini, coordenador de políticas Públicas do Greenpeace
Garimpo ilegal contamina rio na terra indígena Munduruku, em Jacareacanga, sudoeste do Pará — Foto: Reprodução/Jornal Nacional
Garimpo ilegal contamina rio na terra indígena Munduruku, em Jacareacanga, sudoeste do Pará — Foto: Reprodução/Jornal Nacional.
 Resultado de imagem para Garimpo ilegal está desmatando e contaminando rio em terra indígena no Pará, diz Greenpeace
De acordo com as lideranças indígenas, as invasões e o garimpo ilegal foram denunciados aos órgãos de fiscalização ambiental e ao Ministério Público
"Algumas operações de fiscalizações in loco dessas garimpagens clandestinas são realizadas, mas apenas isso é insuficiente para combater toda a complexidade desse problema", explicou Luís de Camões Boaventura, procurador da República. 

Em nota, o Ministério do Meio Ambiente informou que as solicitações para esclarecimentos sobre os fatos e ações do Governo Federal sobre o caso deveriam ser enviadas para a Fundação Nacional do Índio (Funai), ao Ministério de Minas e Energia e ao Ministério da Defesa. 

O Ministério da Defesa disse, em nota, que desde o dia 23 de agosto, quando o presidente Jair Bolsonaro autorizou o uso das forças armadas no combate aos crimes ambientais e aos focos de incêndios na Amazônia Legal, os militares combateram mais de 500 focos de incêndio em toda a região. 


Além disso, segundo o Ministério, foram lavrados 112 autos de infração, que resultaram em mais de R$ 36 milhões em multas aplicadas. 

A Funai e o Ministério de Minas e Energia ainda não se posicionaram sobre o caso.

Nenhum comentário:

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...