Segundo o Inpe, as queimadas no Brasil aumentaram 82% em relação ao ano de 2018. Ato tem cartazes que pedem fim da destruição da floresta. Manifestantes caminharam até a sede do Ibama, nos Jardins.
No Brasil, manifestantes saem às ruas em apoio à Amazônia
Manifestantes protestaram na Avenida Paulista e na região dos Jardins,
em São Paulo, na tarde desta sexta-feira (23) contra a destruição e o
aumento das queimadas na Amazônia.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as queimadas no Brasil aumentaram 82% em relação ao ano de 2018, se compararmos o mesmo período de janeiro a agosto.
Esta é a maior alta e também o maior número de registros em 7 anos no país.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as queimadas no Brasil aumentaram 82% em relação ao ano de 2018, se compararmos o mesmo período de janeiro a agosto.
Esta é a maior alta e também o maior número de registros em 7 anos no país.
A Amazônia concentra 52,5% dos focos de queimadas de 2019, segundo os dados do Programa Queimadas.
O grupo se concentrou em frente ao Museu de Artes Assis Chateaubriand
(Masp) e, por volta das 18h20, fechou o sentido Consolação da Avenida.
Os manifestantes gritavam contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e, em cartazes, diziam "chega de lucrar com a destruição", perguntaram se "vender a Amazônia aumenta o PIB do Brasil?" e pediram para parar a destruição da Amazônia.
Às 19h, os dois sentidos da via foram bloqueados pelos manifestantes.
Pouco antes das 20h, os manifestantes começaram a caminhar e interditaram a Rua Augusta no sentido Jardins.
Os manifestantes gritavam contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e, em cartazes, diziam "chega de lucrar com a destruição", perguntaram se "vender a Amazônia aumenta o PIB do Brasil?" e pediram para parar a destruição da Amazônia.
Às 19h, os dois sentidos da via foram bloqueados pelos manifestantes.
Pouco antes das 20h, os manifestantes começaram a caminhar e interditaram a Rua Augusta no sentido Jardins.
Protesto em defesa da Amazônia na Avenida Paulista nesta sexta-feira (23) — Foto: Alex Silva/Estadão Conteúdo.
Eles encerraram o ato em frente ao prédio do Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e Recursos Ambientais (Ibama), na Alameda Tietê, por volta
das 20h40. Como em um jogral, falaram que "a nossa casa está em chamas”
e convocaram novo protesto para 5 de setembro.
Ao final do protesto, um grupo de mascarados começou a jogar garrafas
na região da Augusta.
Eles também chegaram a pichar algumas paredes.
A maior parte dos manifestantes que participou do ato era jovem e gritava: “Vem para rua pela Amazônia”.
Eles também chegaram a pichar algumas paredes.
A maior parte dos manifestantes que participou do ato era jovem e gritava: “Vem para rua pela Amazônia”.
Moradores de Perdizes fazem panelaço durante pronunciamento de Jair Bolsonaro
Moradores da região dos Jardins fazem panelaço durante pronunciamento de Jair Bolsonaro
Manifestantes ocupam Av.Paulista contra aumento de queimadas na Amazônia.
“Estou aqui para que parem de destruir a nossa floresta, a Amazônia",
disse a auxiliar-administrativo Cilene Regina Alves Pires, 36 anos, que
participa do protesto.
“Eu sempre me importei muito com a natureza.
Meu pai sempre me deu essas lições.
Quando vi que a Amazônia estava em chamas a primeira coisa que pensei é que o mundo está acabando, porque ela é o coração do mundo.
Eu tive que vir para fazer alguma coisa.
Eu queria ajudar de alguma forma", afirmou Natália Magalhães, 16 anos, estudante.
Meu pai sempre me deu essas lições.
Quando vi que a Amazônia estava em chamas a primeira coisa que pensei é que o mundo está acabando, porque ela é o coração do mundo.
Eu tive que vir para fazer alguma coisa.
Eu queria ajudar de alguma forma", afirmou Natália Magalhães, 16 anos, estudante.
No evento que convocou o protesto no Facebook, os organizadores sem
vínculos partidários ou com movimentos dizem que "tem muita gente
compartilhando postagens contra as queimadas nas nossas florestas,
mostrando o impacto TERRÍVEL que pode gerar a longo prazo (curto também,
a paulista viveu dia 19 uma prévia do fim do mundo rs).
Esse evento é pra convidar VOCÊ a sair do mundo das redes sociais e manifestar NA RUA, junto com a gente", diz a chamada.
Esse evento é pra convidar VOCÊ a sair do mundo das redes sociais e manifestar NA RUA, junto com a gente", diz a chamada.
SÃO PAULO, 20h10: faixa no protesto diz: 'Queimem fascistas, não florestas' — Foto: Beatriz Magalhães/G1
Manifestante em protesto em defesa da Amazônia na Avenida Paulista — Foto: ETTORE CHIEREGUINI/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Manifestantes protestam em defesa da Amazônia na Avenida Paulista — Foto: Reprodução/TV Globo
SÃO PAULO, 19h18: Manifestantes lotam Avenida Paulista pela Amazônia — Foto: Beatriz Magalhães/G1
SÃO PAULO, 18H47: "Não deixem que o verde se torne cinza", diz cartaz. — Foto: Beatriz Magalhães/G1
SÃO PAULO, 18h49: manifestação acontece na Avenida Paulista, centro de São Paulo. — Foto: Beatriz Magalhães/G1
Manifestantes em defesa da Amazônia e policiais na Paulista — Foto: Reprodução/TV Globo
SÃO PAULO, 18h31: manifestantes levantam cartazes em protesto na
Avenida Paulista, centro de São paulo. — Foto: Beatriz Magalhães/G1
SÃO PAULO, 18h30: "Não existem problemas ambientais. Existem sintomas
ambientais de problemas humanos", diz cartaz de manifestante, na Avenida
Paulista. — Foto: Beatriz Magalhães/G1
Protesto em defesa da Amazônia na Paulista — Foto: Beatriz Magalhães/G1.
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