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A deputada federal Flordelis (PSD) se contradisse em seus depoimentos
realizados na Delegacia de Homicídios de Niterói, na Região
Metropolitana do Rio, sobre a morte de seu marido, o pastor Anderson do Carmo.
No primeiro depoimento dado à polícia, no dia do assassinato, Flordelis
declarou que no momento do crime ela estava dormindo e acordou pelo
barulho de disparos de arma de fogo.
No entanto, voltou a dormir já que mora em uma área próxima de comunidades e barulhos de tiros são comuns.
No entanto, voltou a dormir já que mora em uma área próxima de comunidades e barulhos de tiros são comuns.
Minutos depois, ela teria sido acordada por gritos vindos da casa dela e
que desceu para ver o que estava acontecendo.
Neste momento, ela encontrou Anderson caído no chão da garagem com vários ferimentos.
Neste momento, ela encontrou Anderson caído no chão da garagem com vários ferimentos.
Ainda neste depoimento, Flordelis caiu em contradição.
Desta vez, ela disse que chegou de um passeio com o marido, foi para o quarto de um dos filhos e teria conversado com o filho Ramon.
Cerca de dez minutos depois, ouviu uma série de disparos de arma de fogo.
Desta vez, ela disse que chegou de um passeio com o marido, foi para o quarto de um dos filhos e teria conversado com o filho Ramon.
Cerca de dez minutos depois, ouviu uma série de disparos de arma de fogo.
Desta vez, Flordelis contou que ficou alguns minutos no quarto e
depois, como Anderson não chegou, passou a pensar no pior.
Alguns filhos teriam descido e avistaram Anderson alvejado na garagem.
Pura encenação para não levantar suspeita de sua participação no assassinato do seu marido |
Alguns filhos teriam descido e avistaram Anderson alvejado na garagem.
Além disso, a deputada contou que os outros filhos não deixaram ela
descer para ver a cena.
Nesta versão, Flordelis não teria visto o corpo do marido na garagem como havia afirmado inicialmente.
Nesta versão, Flordelis não teria visto o corpo do marido na garagem como havia afirmado inicialmente.
A deputada federal Flordelis (PSD-RJ) fala sobre a morte de seu marido,
o pastor Anderson do Carmo, durante entrevista na Barra da Tijuca, no
Rio de Janeiro, na terça-feira (25). 'Ninguém pode afirmar que foram
meus filhos', disse ela — Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil.
Depoimento do filho levanta suspeitas de investigadores.
A deputada falou que o filho Daniel pegou o pai e o colocou dentro do
próprio veículo e prestou socorro, levando Anderson para o hospital.
Foi esta versão que Flordelis manteve no segundo depoimento que prestou, oito dias depois do crime.
Foi esta versão que Flordelis manteve no segundo depoimento que prestou, oito dias depois do crime.
Daniel dos Santos de Souza, filho biológico de Flordelis, prestou
depoimento dois dias depois da mãe.
Ele disse que quando os disparos pararam, esperou por um minuto, foi ao quarto da mãe, mas não a achou.
Continuou subindo as escadas e viu que a mãe estava no terceiro andar da casa, descendo as escadas gritando “mataram meu marido”.
Ele disse que quando os disparos pararam, esperou por um minuto, foi ao quarto da mãe, mas não a achou.
Continuou subindo as escadas e viu que a mãe estava no terceiro andar da casa, descendo as escadas gritando “mataram meu marido”.
O fato de Flordelis gritar que o marido estava morto, sem supostamente
ter estado na cena do crime, foi apenas mais uma contradição que chamou a
atenção dos investigadores.
Segundo um dos filhos, Mizael, o depoimento de Daniel teria preocupado a defesa da deputada.
Segundo um dos filhos, Mizael, o depoimento de Daniel teria preocupado a defesa da deputada.
Mizael disse à polícia que durante uma reunião em família, Flordelis,
olhando para Daniel, sugeriu que um dos filhos poderia mudar seu
depoimento.
Segundo a deputada, a pessoa poderia alegar que tinha sido um momento de nervosismo e sob forte emoção.
Segundo a deputada, a pessoa poderia alegar que tinha sido um momento de nervosismo e sob forte emoção.
Em publicação no Facebook, a deputada relembrou o dia do assassinato do marido, Anderson do Carmo — Foto: Reprodução/ Facebook.
Filho diz que morte poderia ter sido causada por assaltante.
Uma médica, da equipe que atendeu Anderson no Hospital Niterói D'or,
disse que quando informou sobre a morte do pastor, o filho biológico de
Flordelis Flávio comentou que o fato poderia ter sido assalto.
Flávio vai a julgamento pelo assassinato do pai.
Em depoimento, ele confessou ter atirado em Anderson e foi preso durante o enterro do pastor.
Flávio vai a julgamento pelo assassinato do pai.
Em depoimento, ele confessou ter atirado em Anderson e foi preso durante o enterro do pastor.
A versão de assalto foi repetida no depoimento de Flordelis.
Ela contou que percebeu uma motocicleta ao seu lado e que na motocicleta havia duas pessoas encasacadas e encapuzadas.
Ela contou que percebeu uma motocicleta ao seu lado e que na motocicleta havia duas pessoas encasacadas e encapuzadas.
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