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Pedidos foram arquivados após defesa ter desistido; uma terceira ação começou a ser julgada nesta sexta em plenário virtual. Advogados de Lula querem anular de atos de Moro; entenda.
O ex-presidente Lula, em março deste ano, na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba — Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters.
O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou nesta sexta-feira (16) dois pedidos da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que apontavam a suspeição de Sergio Moro no período em que o ministro da Justiça era juiz da Lava Jato.
Os pedidos começaram a ser julgados em plenário virtual
nesta sexta, mas foram arquivados após a defesa de Lula ter desistido.
Uma terceira ação dos advogados que também questiona a atuação de Moro, porém, segue em julgamento (saiba mais abaixo como é o julgamento em plenário virtual).
Uma terceira ação dos advogados que também questiona a atuação de Moro, porém, segue em julgamento (saiba mais abaixo como é o julgamento em plenário virtual).
Ao desistir dos pedidos, a defesa argumentou que a suspeição já é
abordada em um habeas corpus (pedido de liberdade) que começou a ser
julgado, mas ainda não houve decisão – faltam os votos dos ministros
Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.
Nesse habeas corpus, os advogados de Lula querem anular tudo o que Moro
determinou em todas as ações relacionadas ao ex-presidente.
Não há data prevista para o julgamento desse pedido.
Não há data prevista para o julgamento desse pedido.
Segundo a defesa de Lula, como o conteúdo dos dois pedidos era
"idêntico" ao do habeas corpus, não haveria motivo para julgamento.
Nos pedidos, os advogados pleiteavam a anulação dos atos de Moro:
- no processo que apura um suposto repasse de propina pela Odebrecht ao ex-presidente por meio da compra de um terreno para o Instituto Lula;
- na ação penal na qual Lula é acusado de receber propina por meio de reformas em um sítio em Atibaia (SP).
Nos dois casos, os advogados de Lula negam as acusações.
O próprio ex-presidente já disse diversas vezes que não era o dono do sítio.
Entenda o pedido que segue em julgamento.
O terceiro pedido da defesa de Lula que também teve o julgamento inciado no plenário virtual segue em análise.
Os advogados contestam a autorização de perícia em documentos da
Odebrecht mantidos em sigilo durante o processo sem que a defesa tivesse
oportunidade de contestá-los.
Como é o julgamento em plenário virtual?
No julgamento realizado em plenário virtual, os ministros registram os
votos pelo computador e não se reúnem presencialmente para debater e
deliberar.
No caso de Lula, a votação eletrônica começou nesta sexta e terminará às 23h59 da próxima quinta-feira (22).
Pelas regras do plenário virtual:
- o relator é o primeiro a inserir o voto no sistema (no caso, Fachin votou contra o recurso de Lula);
- a partir daí, os outros ministros devem votar dentro do prazo;
- qualquer ministro pode pedir "destaque" e levar o tema à discussão presencial (desde que o pedido seja feito no prazo).
No próximo dia 27 de agosto, a Segunda Turma vai analisar outro recurso do ex-presidente.
Essa discussão, no entanto, será presencial.
Os ministros decidirão se suspendem a ação penal que apura suposto repasse de propina na aquisição de um terreno pela Odebrecht.
Os advogados argumentam que houve cerceamento de defesa, inclusive
depois da saída de Moro e da atuação de outros magistrados, porque a
Justiça impediu o acesso dos advogados ao acordo de leniência da
Odebrecht.
COMENTÁRIO:
Mais outra derrota dos PeTista em ação contra o maior Juiz do Brasil Sérgio Moro !
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 17 de agosto de 2019.
COMENTÁRIO:
Mais outra derrota dos PeTista em ação contra o maior Juiz do Brasil Sérgio Moro !
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 17 de agosto de 2019.
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