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sexta-feira, maio 31, 2019

Proibição de cigarro em locais públicos evitou a morte de 15 mil crianças no Brasil, diz estudo do Inca


g1.globo.com

 

Imperial College of London e Centro Médico Erasmus da Holanda também assinam artigo. Pesquisa é a primeira a analisar impacto da medida na saúde infantil em um país em desenvolvimento.


Câncer de pulmão é o tipo que mais mata no mundo; principal causa é o fumo — Foto: Cheryl Holt/Pixabay
Câncer de pulmão é o tipo que mais mata no mundo; principal causa é o fumo — Foto: Cheryl Holt/Pixabay.

As medidas restritivas ao cigarro no Brasil evitaram a morte de 15 mil crianças entre 2000 e 2016. 


Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (31), data escolhida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como "Dia Mundial sem Tabaco". 

Este é o primeiro estudo que analisou o impacto na medida na saúde infantil brasileira – e também em um país em desenvolvimento. 


O artigo é assinado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), e por cientistas do Imperial College of London e do Centro Médico Erasmus da Holanda. 

Os autores reforçam a necessidade de a medida ser adotada por outros países – apenas 20% da população mundial está protegida por medidas públicas de controle ao fumo. 


Ainda no útero, a exposição do bebê às substâncias do cigarro podem causar problemas de desenvolvimento, um parto prematuro ou um nascimento com peso abaixo da média.
Dados sobre o cigarro no mundo — Foto: Infográfico: Diana Yukari/G1 Dados sobre o cigarro no mundo — Foto: Infográfico: Diana Yukari/G1
Dados sobre o cigarro no mundo — Foto: Infográfico: Diana Yukari/G1.



Os bebês também são afetados após o parto, com um maior risco de infecções respiratórias, asma e morte súbita. 


Para chegar aos resultados do estudo, os pesquisadores analisaram dados de todos os nascidos vivos, óbitos infantis e mortes neonatais no Brasil entre 2000 e 2016. 

"As crianças têm o direito de serem protegidas contra as doenças causadas pelo cigarro. 


Pedimos aos governos do mundo que introduzam novas leis antifumo abrangentes para proteger a saúde infantil", disse o médico André Szklo, do Inca. 

A mudança mais drástica na legislação brasileira ocorreu em 2014, com a proibição do cigarro em áreas públicas parcialmente ou completamente fechadas, incluindo bares e restaurantes. 


A medida, segundo o estudo, reduziu em 5,2% a mortalidade infantil no país e em 3,4% a neonatal. 

Os cientistas também analisaram os impactos de outras medidas menos drásticas aplicadas antes de 2014 no Brasil. 


Em anos anteriores, 17 estados aprovaram medidas parciais - como a criação de espaços separados para fumantes em estabelecimentos e casas noturnas. Essas mudanças, de acordo com a pesquisa, ajudaram uma redução de 3,3% na mortalidade infantil, mas nenhuma mudança significativa na neonatal.

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