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sábado, maio 04, 2019

Juan Guaidó desafia Maduro com marcha em direção a quartéis na Venezuela e pede manifestação sem confronto




Em mensagem em rede social, Guaidó pede manifestação 'sem cair em confronto nem provocações'.

 

 

Por France Presse
  Oposição protesta na Venezuela  — Foto: Juan BARRETO / AFP TOPO
Oposição protesta na Venezuela — Foto: Juan BARRETO / AFP.

Opositores convocados pelo líder Juan Guaidó marcham neste sábado (4) em direção aos principais quartéis venezuelanos para exigir que as Forças Armadas deixem de apoiar o presidente Nicolás Maduro, após a fracassada rebelião de terça-feira (30). 

 
Os manifestantes tentarão fazer uma proclamação pedindo aos militares que apoiem um governo de transição liderado por Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países.
Marchas em direção a quartéis na Venezuela — Foto: AP / Martin Mejia Marchas em direção a quartéis na Venezuela — Foto: AP / Martin Mejia.

O líder da oposição, que liderou o levante junto com outro nome importante do movimento, Leopoldo López, libertado pelos insurgentes de sua prisão domiciliar, enfatizou a natureza pacífica das manifestações. 

“Venezuela: Hoje nos mobilizamos de forma cívica e pacífica aos pontos de concentração e unidades de militares mais próximos em todo o território nacional. 


O objetivo é levar nossa mensagem sem cair em confronto nem provocações”, escreveu Guaidó em sua rede social. 

Resposta de Maduro.

 

Acompanhando exercícios militares dos Cadetes da Universidade Militar Bolivariana, Maduro convocou as Forças Armadas para que fiquem a postos para defender o país de um eventual ataque dos Estados Unidos, coincidindo com as mobilizações convocadas por Guaidó. 

Acompanhado pelo alto comando e milhares de soldados, Maduro pediu que eles "estejam prontos para defender o país com armas na mão, se o império americano ousar tocar essa terra". 

Os distúrbios de terça-feira e os protestos contra Maduro na quarta-feira deixaram quatro civis mortos, 200 feridos e 205 detidos, segundo a Anistia Internacional.

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