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domingo, março 31, 2019

Vídeo mostra DJ Rennan da Penha, do 'Baile da Gaiola', com traficantes armados; ele nega associação com o tráfico


Gravações fazem parte de uma investigação, que ainda não foi concluída, para apurar o tráfico de drogas no baile. Justiça determinou a prisão do DJ, que ainda está solto. Empresário afirma que Rennan não tem envolvimento com o tráfico de drogas.

 

Por Fantástico

Vídeos mostram DJ Rennan com traficantes armados no Baile da Gaiola
Vídeos mostram DJ Rennan com traficantes armados no Baile da Gaiola.

Imagens obtidas com exclusividade pelo Fantástico mostram o DJ Rennan da Penha junto com traficantes armados no local onde é realizado o Baile da Gaiola, na Penha, Zona Norte do Rio. 


Os vídeos fazem parte de uma investigação, que ainda não foi concluída, para apurar o tráfico de drogas no baile. 


Justiça determinou a prisão do DJ, que ainda está solto.


Nas gravações, o artista está junto do homem apontado pela Polícia Civil como o chefe do tráfico local, Paulo Guedes, o "Pedro Bala". 


Em outro momento, Rennan beija a mão de outro traficante, identificado pelos policiais como Eduardo Freitas, o "Dudu do Antares". 

O DJ se apresentou no "Baile da Gaiola" neste mesmo dia. 

Os policiais também registraram traficantes armados com fuzis andando no meio do público no "Baile da Gaiola". 


Alguns usam coletes à prova de bala. 

Alertas por mensagem.

 

Rennan da Penha teve uma condenação confirmada no último dia 15 por associação com o tráfico de drogas pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, dentro de outro inquérito. 


Os investigadores afirmam que, cinco anos atrás, ele atuava como "olheiro" dos criminosos, alertando os traficantes sobre a presença de policiais no local. 

Essa condenação foi alvo de críticas por parte de movimentos sociais e de instituições, como a OAB, que enxergam no caso uma tentativa de criminalização do funk. 

A investigação que levou à condenação do DJ começou em novembro de 2014, quando ele ainda não era um artista famoso.


"Foi um inquérito policial, instaurado pela Polícia Civil em 2014, que tinha por objetivo investigar os crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, e extorsões que eram praticadas no Complexo da Penha", disse o delegado Fabrício Oliveira, titular da 22ª DP (Penha). 


"Ao longo dessa investigação, diversos elementos foram reunidos, que demonstraram que um grupo de criminosos, entre eles o DJ Rennan, estavam associados para o tráfico." 

Em 2015, a Polícia Civil indiciou Rennan e outras 34 pessoas. 


Em depoimento, quatro presos disseram que o DJ ajudava traficantes. 


Esses alertas, segundo a Polícia Civil, eram disparados aos criminosos por meio de aplicativos e redes sociais. 

Prática comum.

 

O empresário de Rennan diz que as mensagens se destinavam apenas aos moradores. 

"Essa é uma prática de todos os moradores, todos os moradores", disse o empresário Bili Barreto. 


"Tem que informar ao outro, ao seu par, que ta vindo a policia. é muito normal isso. 


A gente vê hoje nos grupos de Whatsapp, no que acontece... 'tá subindo caveirão, tá chegando a polícia, tá tendo operação', pra eles se protegerem. 


É bem normal. 


Bem natural. 


Ele não fazia isso diretamente pras pessoas que trabalhavam com negocio ilícito. 


De maneira nenhuma. 


Absolutamente." 

Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), as mensagens eram para traficantes, pois informavam com detalhes a localização dos policiais. 

O MP-RJ apresentou à Justiça uma postagem feita por Rennan em redes sociais com supostos "10 mandamentos" de uma facção criminosa. 


Também mostrou fotos em que Rennan exibe armas. 

O DJ afirmou à Justiça que "a fotografia foi tirada no Carnaval de 2013, esclarecendo que é comum fazer armas com madeira e fita isolante e tirar fotos". 



COMENTÁRIO:

Quem apoia essa contracultura denominada funk, com toda certeza apoia o tráfico de droga nos tais bailes dessa cultura medíocre que promove o consumo de droga, a prostituição e a promiscuidade. 


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 31 de março de 2019. 

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