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sábado, março 16, 2019

Morte de testemunha em caso de Berlusconi levanta suspeita de envenenamento, diz imprensa




Testes de hospital onde Imane Fadil estava internava apontaram 'substâncias radioativas', segundo jornal. Ex-modelo ficou conhecida durante escândalo das festas 'bunga-bunga'. 

 

Por France Presse
A modelo marroquina Imane Fadil chega à corte em Milão para testemunhar no caso de Silvio Berlusconi, acusado de fazer sexo com uma prostituta menor de idade. Segundo Fadil, as chamadas 'festas bunga bunga' contavam com strippers vestidas como freiras. — Foto: Olivier Morin/AFP A modelo marroquina Imane Fadil chega à corte em Milão para testemunhar no caso de Silvio Berlusconi, acusado de fazer sexo com uma prostituta menor de idade. Segundo Fadil, as chamadas 'festas bunga bunga' contavam com strippers vestidas como freiras. — Foto: Olivier Morin/AFP.

A morte recente da ex-modelo Imane Fadil, uma testemunha no julgamento contra Silvio Berlusconi no caso de suas festas conhecidas como "bunga-bunga", ainda é um mistério para as autoridades. 


Segundo noticiou a imprensa italiana neste sábado (16), há indícios de que ela tenha sido envenenada com substâncias radioativas. 

Fadil, de 33 anos, foi internada em 29 de janeiro perto de Milão e morreu em 1º de março, no mesmo hospital, disse o procurador Francesco Greco, que anunciou a abertura de uma investigação. 

De acordo com o jornal "Corriere della Sera", o hospital realizou testes para tentar entender a causa da deterioração da saúde da ex-modelo. 

Os resultados ficaram prontos em 6 de março - cinco dias após a morte da testemunha - e revelavam "a presença de uma mistura de substâncias radioativas que normalmente não são encontradas no comércio", diz a publicação, que cita fontes não identificadas. 

Segundo Paolo Sevesi, advogado de Fadil, ela confidenciou a ele "o medo de ter sido envenenada", afirma a agência da AGI.
Silvio Berlusconi durante votação no Parlamento italiano, em 2011 — Foto: AP
Silvio Berlusconi durante votação no Parlamento italiano, em 2011 — Foto: AP.

'Rubygate'.

 

Imane Fadil ficou conhecida quando testemunhou em 2012 no processo conhecido como "Rubygate". 


O escândalo sexual revelou as festas que Berlusconi, ex-líder do governo italiano, organizava com jovens mulheres em sua residência em Arcore, nos arredores de Milão.


A ex-modelo relatou que, na noite de sua primeira visita a Arcore, Berlusconi lhe deu um envelope com 2.000 euros, e disse: "Não se sinta ofendida". 

"Ela escreveu um livro que ela não conseguiu publicar e (...) estava convicta de que uma seita satânica formada só por mulheres se reunia em Arcore", afirma o jornal "Il Fatto Quotidiano".

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