Responsável pela Lava Jato em Curitiba, Sérgio Moro, é o quinto ministro anunciado para compor o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Por G1 - Brasília
01/11/2018 11h05.
O juiz federal Sérgio Moro aceitou nesta quinta-feira (1º) o convite do
presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para chefiar o Ministério da
Justiça e Segurança Pública.
Os dois estiveram reunidos nesta manhã, no Rio de Janeiro.
Moro chegou à casa de Bolsonaro, na Barra da Tijuca, um pouco antes das 9h.
Ele veio de Curitiba em voo de carreira e sem seguranças.
Moro chegou à casa de Bolsonaro, na Barra da Tijuca, um pouco antes das 9h.
Ele veio de Curitiba em voo de carreira e sem seguranças.
Após o encontro, Moro divulgou nota dizendo que aceitou "honrado" o
convite.
Moro disse, ainda, que aceitava o cargo com "certo pesar" pois terá que abandonar a carreira de juiz após 22 anos de magistratura.
Moro disse, ainda, que aceitava o cargo com "certo pesar" pois terá que abandonar a carreira de juiz após 22 anos de magistratura.
"No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda
anticorrupção e anticrime organizado, com respeito à Constituição, à lei
e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão", escreveu Moro.
"Na prática, significa consolidar os avanços contra o crime e a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem maior", concluiu.
Sérgio Moro será o ministro da Justiça e Segurança Pública no governo de Bolsonaro.
Segundo o juiz, a Operação Lava Jato seguirá em Curitiba "com os
valorosos juízes locais".
Ele disse que desde já vai se afastar de novas audiências.
Ele disse que desde já vai se afastar de novas audiências.
Sérgio Moro chega à casa de Jair Bolsonaro, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Com a decisão de se afastar do Judiciário, Moro não vai mais interrogar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – o petista seria ouvido em 14 de novembro.
Pouco antes de a nota ser divulgada, um assessor do presidente eleito
já havia confirmado a decisão do juiz para o colunista da GloboNews e do
G1 Valdo Cruz.
Moro é o quinto ministro anunciado pelo governo Bolsonaro.
Outros quatro já foram anunciados: Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia), general Augusto Heleno (Defesa) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia).
Outros quatro já foram anunciados: Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia), general Augusto Heleno (Defesa) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia).
O presidente Jair Bolsonaro confirmou, por meio do Twitter, que o juiz
federal Sérgio Moro aceitou seu convite para o Ministério da Justiça e
Segurança Pública.
"Sua agenda anti-corrupção, anti-crime organizado, bem como respeito à
Constituição e às leis será o nosso norte!", afirmou Bolsonaro.
Moro diz que aceitar o ministério depende de agenda anticorrupção e anticrime organizado.
Durante voo de Curitiba para o Rio de Janeiro, Sergio Moro afirmou à reportagem da TV Globo
que não havia nada definido e que aceitar o convite para assumir o
ministério dependia de agenda anticorrupção e anticrime organizado para o
país.
"Se houver a possibilidade de uma implementação dessa agenda,
convergência de ideias, como isso ser feito, então há uma possibilidade.
Mas como disse, é tudo muito prematuro", afirmou Moro.
Mas como disse, é tudo muito prematuro", afirmou Moro.
Nota divulgada pelo juiz Sérgio Moro.
Fui
convidado pelo Sr. Presidente eleito para ser nomeado Ministro da
Justiça e da Segurança Pública na próxima gestão.
Após reunião pessoal na qual foram discutidas políticas para a pasta, aceitei o honrado convite.
Fiz com certo pesar pois terei que abandonar 22 anos de magistratura.
No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito a Constituição, a lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão.
Na prática, significa consolidar os avanços contra o crime e a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem maior.
A Operação Lava Jato seguira em Curitiba com os valorosos juízes locais.
De todo modo, para evitar controvérsias desnecessárias, devo desde logo afastar-me de novas audiências.
Na próxima semana, concederei entrevista coletiva com maiores detalhes.
Após reunião pessoal na qual foram discutidas políticas para a pasta, aceitei o honrado convite.
Fiz com certo pesar pois terei que abandonar 22 anos de magistratura.
No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito a Constituição, a lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão.
Na prática, significa consolidar os avanços contra o crime e a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem maior.
A Operação Lava Jato seguira em Curitiba com os valorosos juízes locais.
De todo modo, para evitar controvérsias desnecessárias, devo desde logo afastar-me de novas audiências.
Na próxima semana, concederei entrevista coletiva com maiores detalhes.
Curitiba, 01 de novembro de 2018.
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