Deputado Gesmar Costa assina sua sentença de derrota a sua reeileção hoje dia 31 de agosto de 2018.

É lamentável, o que estou prenunciando sobre a derrota inesperada do meu amigo deputado Gesmar Costa nas urnas, no dia 07 de outubro do corrente ano, quando ele pleiteará se reeleger ao cargo de deputado estadual pelo Pará. 

 

Conheço o Gesmar há mais de 03 décadas, fomos pioneiros em Parauapebas desde a década de 80, ele chegou a esta cidade em 1983, e eu cheguei em 1984. 

 

Construímos uma amizade muito transparente e sincera ao longo desses anos, por nos identificarmos nos quesitos simplicidade e humildade. 

 

Porém, após o nosso amigo tomar posse como parlamentar pela primeira vez na Assembleia Legislativa do Estado do Pará como 1º suplente das eleições de 2014, após algumas conquistas como deputado, junto ao governador do estado Simão Jatene em benefício de Parauapebas e outros municípios paraenses, percebemos que o amigo, agora parlamentar, se envaidecera, e passou a ignorar os amigos que sempre estiveram ao seu lado antes de assumir tão honroso cargo, e até àqueles que o ajudaram na sua campanha em 2014. 

 

Já era de se esperar que isso viesse a acontecer, porque a maioria das pessoas que tentam uma carreira política tem um perfil antes de se eleger, e outro depois de eleito.

 

O que me fez tirar essa conclusão sobre o nosso amigo deputado Gesmar, foi um fato que aconteceu no dia 23 de junho do corrente ano, quando eu e minha esposa havíamos decidido mudar de Belém para Paraupebas com  o objetivo de ajudá-lo em sua campanha aqui na região, realizando pequenas reuniões em casas de amigos nossos, para mostrar as ações desenvolvidas por ele em prol do nosso município, como nos demais que ele vem atuando.

 

Tudo às nossas custas, sem nenhum ônus para ele, bancamos todas as nossas despesas tanto de aluguel, como de compras de móveis essenciais, gastos diários para fazer visitas as pessoas nas comunidade. 

 

Ele nunca nos perguntou quanto custou nossa transferência de Belém para cá, e quanto temos de despesas mensais com Internet, aluguel, energia, transportes diário, etc...

 

E nunca cobramos um tostão a ele. 

 

Combinamos uma reunião na nossa casa com duas semanas de antecedência, aqui na Rua Ceará, 24, no bairro Rio Verde para acontecer às 16 horas do dia 23 de junho que duraria no máximo uma hora, tempo suficiente para um bate papo descontraído com nossos convidados com a presença do deputado.

 

Na véspera da reunião, ele manda o assessor dele me comunicar que a nossa reunião teria sido antecipada para às 09 da manhã, porque à tarde ele teria que resolver um problema na terra dele, porque ele só podia resolver essas coisas em finais de semana. 

 

Tive que entrar em contato imediatamente com as pessoas que eu e a Clediane, nossa amiga, havíamos convidado para a reunião que era aproximadamente umas 40 pessoas, informando o novo horário. 

 

Lógico que a quantidade de pessoas que iria comparecer seria em número bastante reduzido, porque no período da manhã, mesmo sendo dia de sábado, muita gente trabalha neste horário, e logo imaginei que não iria comparecer ninguém. 

 

O que na verdade era isso mesmo que o nosso amigo deputado esperava que acontecesse para que eu ficasse desmoralizado, caso não aparecesse ninguém na reunião. 

 

Pressenti que aquilo foi uma conspiração planejada contra mim.

 

Mas fiquei tranquilo, porque se realmente não comparecesse ninguém, eu estava pronto para fazer uma nota justificando a ausência dos nossos convidados, ao fato do nosso ilustre convidado ter mudado o horário da reunião na véspera da mesma. 

 

E concluiria a nota fazendo uma pergunta.

 

Quem é que se dispõe saí de sua casa em pleno sábado, às 09 horas da manhã, para participar de uma reunião com pré-candidato a eleição a cargo público ?

 

Dormi naquela sexta feira 22, tranquilo, acordei no sábado cedo pra arrumar a sala para acomodar os convidados, já que minha esposa Gina tinha viajado para Barretos para cuidar dos seus genitores que estão na fase crítica da nossa vida, precisando de atenção e cuidados permanentes. 

 

Um dos seus assessores encarregado de nos trazer as cadeiras para a nossa reunião também adiou o dia de traze-las que seria na sexta feira, possivelmente acreditando que não apareceria ninguém. 

 

Faltando 20 minutos para 09 horas, ele aparece aqui no portão de casa, perguntando se a reunião seria aqui, respondi que sim, e ele me avisa que em alguns minutos estaria trazendo as cadeiras.

 

Faltando poucos minutos para às 09, um outro assessor do deputado Gesmar chega com as cadeiras, e coincidentemente, começa chegar alguns convidados. 

 

Os convidei para subir as escadas e se acomodassem na sala, já que moro aqui no alto de um prédio de apenas um andar e alguns apartamentos.

 

Às 09h20, o nosso amigo deputado chega acompanhado do seu assessor responsável pelo agendamento das visitas, e que para a surpresa dele, tinha quase 20 pessoas lhe aguardando para ouvi-lo. 

Mais que depressa, dei as boas vindas aos amigos presentes  que atendeu o nosso convite, ainda que em um horário improprio, agradeci a presença do amigo deputado, e fiz uma leitura do texto bíblico  em João 15: 5.

"Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer".

E só enfatizei a última parte do versículo,

"porque sem mim nada podeis fazer", e  ato contínuo, passei imediatamente a palavra para o nosso convidado especial, já que a reunião começara atrasada 20 minutos, e fomos advertido antecipadamente que a reunião seria apenas de uma hora impreterivelmente. 

 

O seu assessor encarregado de registrar em fotos a sua participação em reuniões, começou tirar algumas fotos dos presentes, algo que eu não estava disposto a fazer, mas que de repente, senti vontade de fazer um registro em imagem daquela nossa reunião utilizando minha máquina digital.  

Já no encerramento da nossa reunião, pedi ao deputado Gesmar para tirar uma foto em pé com o grupo de pessoas vieram aqui em casa para lhe ouvi, simplesmente ele se negou, e disse que podia ser sentado na cadeira. 

 

Fiquei sem saber aonde enfiar meu rosto de vergonha.

Reunião encerrada, os convidados fizeram algumas perguntas de interesse pessoal, e em seguida, todos se dirigiram para os seus lares.

 

Assim que  todos foram embora, enviei uma mensagem para seu assessor encarregado de postar as fotos de suas reuniões em casa de famílias, e em eventos no Instagram e Facebook, dizendo-lhe que eu não iria postar nenhuma foto da nossa reunião em redes sociais, porque na minha opinião, quem deveria postá-las, seria ele que fazia parte da equipe de marketing do deputado Gesmar. 

 

Ele me respondeu dando-me sinal de positivo na minha posição.

 

Em seguida, ele me envia pelo WhatsApp, uma das fotos que o assessor de imprensa que  acompanha o deputado em suas caminhadas, havia tirado na reunião. 

 

Mais tarde, entro na Internet, e acesso casualmente o Instagram, e para a minha surpresa, a mesma foto que a poucas horas eu havia recebido pelo meu celular, estava postado nessa rede social.

 

Imediatamente entrei em contato com minha esposa em Barretos, pedindo que ela olhasse a foto da nossa reunião postada no Instagram, e mais alguns amigos que participaram da reunião, e todos me confirmaram que viram a foto lá. 

 

Mais tarde volto a acessar o Instagram, e já não se encontra mais a foto. 

A foto foi substituída por outra que registra uma reunião na casa de uma família amiga dele em Água Azul do Norte, acompanhado por Márcio Miranda naquele dia 23 de junho, diga-se de passagem, à tarde.  

 

Depois disso, nunca mais ele, o deputado Gesmar, entrou em contato comigo, e também nunca me convidou pra uma reunião na casa dele. 

Aconteceu isso com o Valmir Queiroz Mariano antes de se tornar prefeito de Parauapebas, que na campanha em 2012 me dizia: "me ajude a ganhar essas eleições !". 

 

E eu o ajudei, através do meu jornal "Boca no Trombone do Estado do Pará", do meu blog, e do Facebook, e depois de eleito, nunca me recebeu no seu gabinete durante seus 04 anos de mandato. 

 

Trabalhei praticamente de graça na campanha dele, e uma ajuda de custo que a coordenação de sua campanha combinara em me repassar, já que eu tinha vindo de Barretos pra cá com essa finalidade de trabalhar em sua campanha vitoriosa, até hoje está em débito comigo de Quatro Mil Reais, que nunca me pagou, mesmo como prefeito que esbanjou dinheiro a torto e a direito.   

 

E mesmo assim, eu fui o único jornalista do Estado do Pará, que blindei o seu governo com matérias gratuitas durante todo o seu mandato, e o SAAEP também, através desta minha "Revista Eletrônica", sem nunca lhe cobrar um centavo, enquanto que os demais veículos de comunicação que atuam no município de Parauapebas, sempre foram contemplados com grandes contratos de prestação de serviço de mídia para a sua administração. 

 

E o pior de tudo, nunca teve a humildade de me agradecer. 

 

Essas atitudes do político que não honra compromissos, ignoram seus antigos colaboradores, desprezam as velhas amizades pelas novas, principalmente quando as novas amizades tem status melhor do que as antigas, é que o leva ao fracasso na carreira política.

 

E é justamente por isso que essa dupla não se elegerão deputados por Parauapebas. 

 

O único candidato que poderá surpreender muita gente nessas eleições pra deputado estadual, é o ex-prefeito de Curionópolis que se mudou pra Parauapebas com um verdadeiro império de comunicação composto por uma emissora de televisão, rádio, e jornal, ferramentas poderosíssimas que alavancam qualquer campanha de postulantes a cargos eletivos. 

 

São 18 candidatos a deputados, 10 estadual e 08 federal, mas só vai ter vaga pra um só de Parauapebas que tem pouco tempo aqui, e seu reduto é Marabá e Curionópolis, conhecido por "Chamonzinho". 

 

Ele e a família Barbalho, vão tomar conta de Parauapebas por muitos anos, porque pelo andar da carruagem, o nosso amigo Márcio Miranda, não sairá vitorioso nessas eleições para governo do estado não, mesmo que vá para o 2º turno. 

 

Ele está tendo muitos traíras que estão embarcando na onda do Helder Barbalho.

 

E ninguém duvide que tendo 2º turno pra governo do estado, e a disputa continue sendo entre o Marcio Miranda e o Helder Barbalho, tanto o Gesmar como o Valmir já derrotados nas urnas, correrão para os braços do herdeiro político do Jader Barbalho, para garantir-lhes um cargo no seu governo à partir de 1º de janeiro de 2019, usando a desculpa de que o Jatene não honrou compromissos com eles.

 

Conhecendo o governador Simão Jatene como conheço, ele não vai deixar barato essa trairagem do deputado Gesmar, a quem ele o ajudou muito no seu mandato, atendendo diversas demandas de diversos municípios, principalmente Parauapebas, com certeza ele, o governador, vai exonerar todos assessores do seu gabinete contratados por Decreto, através da Casa Civil. 

 

Quem viver, verá !

 

E o nosso consolo é que o Bolsonaro será o nosso Presidente da República. 

 

Tenho dito !

 

Valter Desiderio Barreto.

 

Em tempo.

 

Depois das eleições vou abrir a minha "caixa de ferramenta", e falar sobre os bastidores da campanha para deputado estadual nas eleições de 2014 em Parauapebas, e da eleição para prefeito em 2016. 

 

São coisas que a população de Parauapebas precisa saber, para não se deixar enganar na próxima eleição de prefeito e vereador de 2020, com esses políticos hipócritas, falsos, oportunistas, e demagogos deste município que ajudei a construir juntamente com os demais pioneiros desde a década de 80.

Aguardem !