Valor representa queda de 94% na comparação com os meses anteriores, mas sobre o mesmo período de 2017 houve avanço de mais de 400%.
Por G1
A Vale terminou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido de R$
306 milhões.
O valor significa uma forte redução em relação aos três
meses anteriores, mas, na comparação com o mesmo período do ano passado,
o lucro da mineradora quintuplicou.
(Correção:
ao ser publicada, esta reportagem errou ao informar que o lucro havia
sido de R$ 60 milhões.
A informação foi corrigida às 18h48).
Segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (25), no segundo trimestre o lucro teve queda de 94% sobre os R$ 5,1 bilhões do primeiro trimestre.
Já na comparação com o mesmo período de 2017, quando o resultado foi positivo em R$ 60 milhões, o aumento foi de 410%.
Últimos resultados da Vale
Lucro trimestral, em R$ bilhões
Fonte: G1
Segundo o balanço da companhia, no segundo trimestre o faturamento foi
de R$ 31 bilhões - um aumento de 11,8% em relação ao trimestre anterior e
de 33,7% sobre o mesmo período de 2017.
Mas, enquanto a receita subiu, as despesas também aumentaram, chegando a
R$ 17,7 bilhões - uma alta de R$ 2,4 bilhões sobre os trimestre
anterior.
Entre abril e junho, a Vale bateu recorde de produção e venda de minério de ferro e pelotas.
Endividamento
A companhia informou que, no segundo trimestre o endividamento líquido atingiu US$ 11,519 bilhões, o menor patamar desde 2011.
"Já podemos perceber os benefícios de um menor endividamento em nossa
avaliação de crédito, com a recente elevação de nossa classificação de
risco pela Moody’s", disse em nota o CFO da Vale, Luciano Siani Pires.
A empresa voltou a ter o grau de investimento
por quatro agências de classificação de risco.
Atualmente, a Vale
possui classificação de risco BBB- pela Standard & Poor’s (S&P),
BBB pela Dominion Bond Rating Service (DBRS), BBB+ pela Fitch Ratings e
Baa3 pela Moody’s.
A última a elevar a nota da empresa foi a Moody’s.
Além da redução do endividamento, a agência ainda citou o acordo que extinguiu uma ação civil pública de R$ 20 bilhões relacionada ao rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG).
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