Por Matheus Leitão
O juiz Sérgio Moro pediu que o Ministério Público Federal (MPF) e a
defesa do ex-deputado Cândido Vaccarezza (Avante-SP) se manifestem sobre
as recentes notícias de que o político estaria criando uma “vaquinha”
online para arrecadar dinheiro para sua campanha ao cargo de deputado
federal.
Em documento encaminhado nesta segunda-feira (30), o magistrado cita
matéria do jornal "O Estado de S.Paulo" sobre a divulgação da vaquinha
nas redes sociais.
Moro lembra que Cândido Vaccarezza teve a prisão temporária revogada em agosto de 2017 e não pagou a fiança estabelecida de R$ 1,5 milhão, alegando “insuficiência financeira”.
Moro lembra que Cândido Vaccarezza teve a prisão temporária revogada em agosto de 2017 e não pagou a fiança estabelecida de R$ 1,5 milhão, alegando “insuficiência financeira”.
Para Moro, as informações sobre a pré-candidatura e a vaquinha de Vaccarezza podem ser importantes para decidir sobre a fiança pendente.
O juiz deu prazo de três dias para que a defesa e o MPF se manifestem sobre o assunto.
Entenda o caso.
Em agosto de 2017, Cândido Vaccarezza foi preso temporariamente
durante a 44ª Fase da Operação Lava Jato, batizada de Operação Abate.
Segundo a denúncia do MPF, ele usou a influência no cargo de deputado federal para facilitar a contratação da empresa Sargeant Marine pela Petrobras.
Segundo a denúncia do MPF, ele usou a influência no cargo de deputado federal para facilitar a contratação da empresa Sargeant Marine pela Petrobras.
Em março deste ano, o Ministério Público afirmou haver a suspeita de
que Vacarezza estaria ludibriando a Justiça em relação à sua situação
financeira.
“Há indícios, outrossim, de que o investigado pode estar tentando ludibriar a Justiça”, afirmou o MPF.
“Há indícios, outrossim, de que o investigado pode estar tentando ludibriar a Justiça”, afirmou o MPF.
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