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terça-feira, fevereiro 27, 2018

Jungmann decide trocar comando da PF e demite Fernando Segovia; Rogério Galloro será o novo diretor-geral

Demissão é primeiro ato de Raul Jungmann no comando do Ministério da Segurança Pública. Troca no comando da PF veio após desgaste provocado por entrevista de Fernando Segovia


Por TV Globo e G1, Brasília
Jungmann demite o diretor da Polícia Federal
Jungmann demite o diretor da Polícia Federal.
 
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, decidiu nesta terça-feira (27) trocar o comando da Polícia Federal e demitir o atual diretor-geral da corporação, Fernando Segovia. 
 
Para o lugar de Segovia, que permaneceu por pouco mais de 3 meses no cargo, Jungmann indicou o atual secretário nacional de Segurança Pública, Rogério Galloro.

A demissão foi sacramentada durante reunião no Ministério da Justiça na tarde desta terça, poucas horas após a posse de Jungmann, a quem a PF passou a ficar subordinada. 
 
Estavam presentes ao encontro, além de Jungmann, o ministro da Justiça, Torquato Jardim e Fernando Segovia. 
 
Após demitir Segovia, o ministo da Segurança Pública convidou Galloro para o cargo, que aceitou.
À esquerda, o diretor que sai, Fernando Segovia; à direita, o que entra, Rogério Galloro (Foto: Marcos Correa e Valter Campanatto / Agência Brasil)
À esquerda, o diretor que sai, Fernando Segovia; à direita, o que entra, Rogério Galloro (Foto: Marcos Correa e Valter Campanatto / Agência Brasil).

Rogério Galloro

Antes de assumir a Secretaria Nacional de Segurança Pública, Galloro era o número 2 na hierarquia da Polícia Federal na gestão de Leandro Daiello, antecessor de Fernando Segovia.
 
O nome de Galloro para o comando da PF já havia sido sugerido ao presidente Michel Temer pelo ministro da Justiça, Torquato Jardim. 
Ele, porém, foi preterido, e Temer decidiu nomear Segovia.

Desgaste de Segovia.

A demissão de Fernando Segovia veio em um momento de desgaste provocado por uma entrevista concedida por ele no início deste mês, na qual falou sobre inquérito que investiga o presidente Michel Temer e apura o suposto pagamento de propina na edição de um decreto relacionado ao setor de portos. 
 
Na ocasião, Segovia disse que, até aquele momento, a Polícia Federal não havia encontrado nenhum indício de irregularidade na edição do decreto, dando a entender que o inquérito conduzido pela PF poderia ser arquivado
 
Criticado, foi convocado pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, para se explicar. 
Disse ao ministro havia sido mal entendido e prometeu não fazer mais declarações sobre o caso
 
Nesta terça, após a posse de Raul Jungmann no Palácio do Planalto, Segovia foi abordado pela imprensa. 
 
Questionado sobre se a transferência da PF do Ministério da Justiça para o novo da Segurança Pública poderia afetar os trabalhos do órgão na Operação Lava Jato, respondeu: "Eu não posso [comentar sobre isso], a Justiça me proibiu".

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