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quarta-feira, fevereiro 28, 2018

Coronel pega 15 anos de prisão por desviar R$ 7 milhões da PM

Coronel José Afonso Adriano Filho contratou empresa para prestar serviços à PM. MP diz que ele nunca fez obras, mas recebeu dinheiro por esses trabalhos.


Por G1
Justiça Militar de SP condena ex-tenente da PM por desviar R$ 7 milhões da corporação
Justiça Militar de SP condena ex-tenente da PM por desviar R$ 7 milhões da corporação.
 
A Justiça Militar condenou, na noite desta terça-feira (27), o coronel José Afonso Adriano Filho a 15 anos de prisão. 
Ele foi acusado de peculato, ao desviar R$ 7 milhões entre 2009 e 2012, quando era responsável pelas compras e contratação de serviços para o comando da Polícia Militar (PM) de São Paulo. 
 
Mesmo sendo um ex-oficial desde o início de fevereiro, meses após sua prisão, o coronel foi julgado pela Justiça Militar. 
Segundo a acusação, ele comprou uma empresa - à beira da falência, mantendo-a no nome do antigo dono - e a contratou para a limpeza de um lago de carpas na entrada do Comando-Geral da PM e para outrs obras para a corporação.
 
Essa empresa e uma outra, que funcionava no mesmo endereço, foram então contratadas mais de 200 vezes pelo coronel para prestar serviços diversos para a PM. 
 
A acusação diz que os serviços não chegaram a ser prestados, mas foram feitos pagamentos.
 
O juiz absolveu o capitão Dilermando César Silva por entender que ele apenas cumpriu ordens do ex-superior, o coronel Afonso.
 
A investigação da corregedoria da PM conclui que Afonso desviou R$ 7 milhões através da empresa Contruworld.
 
EO coronel disse que fez as obras e negou as acusações. 
Ele segue preso no presídio militar Romão Gomes. 
 
O Ministério Público (MP) entrou com recurso para pedir uma pena maior e também a condenação de Dilermando.

Outros crimes

O coronel Afonso também é investigado por outros crimes. 
Em um deles, é suspeito de desviar R$ 4,5 milhões. 
Ele pode ser alvo de até 18 ações que investigam a contratação de 53 empresas.
 
Se forem comprovadas as irregularidades, os desvios podem chegar a R$ 200 milhões.

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