Empresário Eike Batista está preso em Bangu desde o dia 30 do mês passado e teve um habeas corpus negado.
Uma semana após ser preso por corrupção ativa e lavagem de dinheiro, o empresário Eike Batista
continua sem receber visitas da família na Penitenciária Bandeira
Stampa, em Bangu, na Zona Norte do Rio.
Até esta segunda-feira (6), ele
só havia recebido visita dos seus advogados, segundo a Secretaria de
Administração Penitenciária (Seap).
Os familiares têm que fazer um cadastro e uma carteirinha para acesso
ao presídio nos dias de visita – todos, exceto terças-feiras.
O registro
na Seap demora pelo menos duas semanas.
Até esta segunda, ninguém havia
pedido o documento para visitar Eike.
O empresário tem direito a uma visita extraordinária, que precisa ser
autorizada administrativamente, após pedido da família do preso.
Na última quarta-feira (1º), o empresário teve um habeas corpus negado pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2).
Eike foi preso no dia 30 do mês passado, após voltar ao Rio de avião,
vindo de Nova York.
Ele é uma das nove pessoas que teve a prisão
decretada na Operação Eficiência, do Ministério Público Federal, um desdobramento da Lava Jato.
Segundo o MPF, Eike pagou US$ 16,5 milhões em propina para o ex-governador do Rio Sérgio Cabral.
No dia da prisão, Eike foi ao Instituto Médico-Legal e passou pelo
presídio de Água Santa, onde teve o cabelo cortado, antes de ir para a cela 12 de Bangu 9 – que tem 15 m² e que ele divide com dois outros presos.
Segundo a Seap, Eike vem se alimentando normalmente e passa bem.
As
refeições consistem em arroz ou macarrão, feijão, uma porção de proteína
(carne, frango ou peixe), salada, fruta ou doce de sobremesa e
refresco.
O café da manhã tem café com leite e pão com manteiga, e no
lanche há suco e bolo.
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