Então governador de Minas, ele definiu quais empresas participariam de obras para construção de sede administrativa, mediante pagamento de propina
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Política
Lava Jato
07:10 - 02/02/17
POR Notícias Ao Minuto
O senador Aécio Neves (PSDB-MG), como governador de Minas
Gerais, montou esquema de fraude em licitação para beneficiar grandes
empreiteiras durante a construção da Cidade Administrativa, sede do
governo, um projeto arquitetônico assinado por Oscar Niemeyer e que
custou R$ 2,1 bilhões em valores da época.
As afirmações são do ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura Benedicto Júnior, feitas durante delação premiada à Operação Lava Jato.
De acordo com Benedicto, primeiro houve uma reunião com Aécio, que o
orientou a procurar Oswaldo Borges da Costa Filho, conhecido como
Oswaldinho, que é um colaborador das campanhas do tucano.
Seria ele o responsável por definir o percentual de propina a ser pago pelas empresas, todas escolhidas pelo próprio Aécio.
Ainda de acordo com o delator, esses valores ficaram entre 2,5% e 3% sobre o total dos contratos.
Oswaldo Borges da Costa Filho também acertaria a forma como seriam feitos os pagamentos.
De acordo com informações da Folha de S. Paulo, Aécio Neves repudiou as afirmações e defendeu o fim do sigilo sobre as delações "para que todo conteúdo seja de conhecimento público".
Obra mais cara do governo de Aécio à frente de Minas Gerais, a Cidade Administrativa foi inaugurada em 2010, último ano do tucano como governador.
O ex-diretor da Odebrecht em Minas Sergio Neves, segundo investigadores da Lava Jato, confirmou as informações repassadas por Benedicto.
Sergio Neves aparece nas investigações como responsável por operacionalizar os repasses a Oswaldinho e é ele quem detalha, na delação, os pagamentos a Aécio.
As afirmações são do ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura Benedicto Júnior, feitas durante delação premiada à Operação Lava Jato.
Seria ele o responsável por definir o percentual de propina a ser pago pelas empresas, todas escolhidas pelo próprio Aécio.
Ainda de acordo com o delator, esses valores ficaram entre 2,5% e 3% sobre o total dos contratos.
Oswaldo Borges da Costa Filho também acertaria a forma como seriam feitos os pagamentos.
De acordo com informações da Folha de S. Paulo, Aécio Neves repudiou as afirmações e defendeu o fim do sigilo sobre as delações "para que todo conteúdo seja de conhecimento público".
Obra mais cara do governo de Aécio à frente de Minas Gerais, a Cidade Administrativa foi inaugurada em 2010, último ano do tucano como governador.
O ex-diretor da Odebrecht em Minas Sergio Neves, segundo investigadores da Lava Jato, confirmou as informações repassadas por Benedicto.
Sergio Neves aparece nas investigações como responsável por operacionalizar os repasses a Oswaldinho e é ele quem detalha, na delação, os pagamentos a Aécio.
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