O delator da Lava Jato garante que o ex-presidente participava ativamente dos trâmites internos da estatal
© Reuters
Política
rompeu o silêncio!
Há 6 Horas
POR Notícias Ao Minuto
O ex-senador Delcídio do Amaral decidiu romper o silêncio de
meses e concedeu uma entrevista à Jovem Pan.
Mesmo processado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o delator da Operação Lava Jato afirma que o petista acompanhava de perto o que ocorria na Petrobras durante seu governo.
Questionado se "Lula é o pai do mensalão e do petrolão", o
ex-parlamentar do PT ironiza: “Lula nunca sabe de nada, no petrolão
também”.
Mas segue a declaração: "Ele era um presidente protagonista, atuante.
Tinha um perfil diferente".
"No caso do mensalão, efetivamente, as provas são contundentes, tanto é que foram reconhecidas (...).
Ficou muito claro quem era quem nesse processo (do mensalão)", disse.
"Agora, em relação à Petrobras é inegável.
A Petrobras sempre teve influência política.
Dizer que isso começou agora não é verdade.
Como também corrupção e caixa dois não são privilégio do PT, do PMDB, isso já existe, existia", ressaltou Delcídio, que também foi ministro de Minas e Energia entre 1994 e 1995.
No caso do governo Lula, a Petrobras teve uma participação muito mais ampla do governo. Era uma política de Estado, (de ter) a Petrobras como alavancadora do desenvolvimento e do crescimento do País", recordou o ex-petista.
"Isso naturalmente exigia um acompanhamento claro e um posicionamento muito mais próximo de um presidente da República e de seus ministros do que em outros governos", salientou Delcídio do Amaral.
"Ou seja, Lula acompanhava de perto?", pergunta o jornalista Claudio Tognolli.
"Acompanhava.
Isso é claro, isso eu vi bem", reafirmou.
O ex-senador comentou ainda outra acusação que fez ao ex-presidente em sua delação premiada à Lava Jato.
Em seu depoimento à força-tarefa garantiu que partiu de Lula a ordem “expressa” para oferecer dinheiro à família do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, com o objetivo de que este não fizesse delação premiada nem citasse o suposto esquema de compra de sondas superfaturadas pela estatal com o amigo de Lula, o pecuarista José Carlos Bumlai.
Bernardo Cerveró, filho de Nestor, gravou a conversa com Delcídio que levou à prisão do ex-petista em novembro do ano passado por tentar obstruir a justiça.
Em nota enviada à Jovem Pan, a defesa do ex-presidente informou que Delcídio do Amaral mentiu sobre a compra do silêncio de Nestor Cerveró e está sendo processado por este motivo.
Mesmo processado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o delator da Operação Lava Jato afirma que o petista acompanhava de perto o que ocorria na Petrobras durante seu governo.
Mas segue a declaração: "Ele era um presidente protagonista, atuante.
Tinha um perfil diferente".
"No caso do mensalão, efetivamente, as provas são contundentes, tanto é que foram reconhecidas (...).
Ficou muito claro quem era quem nesse processo (do mensalão)", disse.
"Agora, em relação à Petrobras é inegável.
A Petrobras sempre teve influência política.
Dizer que isso começou agora não é verdade.
Como também corrupção e caixa dois não são privilégio do PT, do PMDB, isso já existe, existia", ressaltou Delcídio, que também foi ministro de Minas e Energia entre 1994 e 1995.
No caso do governo Lula, a Petrobras teve uma participação muito mais ampla do governo. Era uma política de Estado, (de ter) a Petrobras como alavancadora do desenvolvimento e do crescimento do País", recordou o ex-petista.
"Isso naturalmente exigia um acompanhamento claro e um posicionamento muito mais próximo de um presidente da República e de seus ministros do que em outros governos", salientou Delcídio do Amaral.
"Ou seja, Lula acompanhava de perto?", pergunta o jornalista Claudio Tognolli.
"Acompanhava.
Isso é claro, isso eu vi bem", reafirmou.
O ex-senador comentou ainda outra acusação que fez ao ex-presidente em sua delação premiada à Lava Jato.
Em seu depoimento à força-tarefa garantiu que partiu de Lula a ordem “expressa” para oferecer dinheiro à família do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, com o objetivo de que este não fizesse delação premiada nem citasse o suposto esquema de compra de sondas superfaturadas pela estatal com o amigo de Lula, o pecuarista José Carlos Bumlai.
Bernardo Cerveró, filho de Nestor, gravou a conversa com Delcídio que levou à prisão do ex-petista em novembro do ano passado por tentar obstruir a justiça.
Em nota enviada à Jovem Pan, a defesa do ex-presidente informou que Delcídio do Amaral mentiu sobre a compra do silêncio de Nestor Cerveró e está sendo processado por este motivo.
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