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quinta-feira, junho 02, 2016

Mulher de Cunha diz à Lava Jato que ele autorizava compras de luxo


Ela afirmou ainda que nunca perguntou a origem do dinheiro no exterior.
Declarações da mulher e da filha de Cunha foram enviadas ao Supremo.

 

Do G1, em Brasília, com informações do Bom Dia Brasil

A mulher do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, disse nas investigações da Operação Lava Jato que ele autorizava os gastos com compras de luxo que ela fazia no exterior. 

As declarações de Cláudia Cruz e da filha de Cunha, Danyelle, foram enviados para o Supremo Tribunal Federal

As duas, assim como Cunha, são investigadas na Lava Jato.

Correção: Inicialmente, a reportagem informava que Cláudia Cruz e Danyelle haviam prestado depoimento à Justiça Federal do Paraná. 

A assessoria da Justiça Federal do estado, no entanto, informou que apenas réus prestam depoimento à Justiça, o que não é o caso de Cláudia e Danyelle, que são investigadas, mas não respondem a processo. 

Na verdade, as declarações delas foram dadas para investigadores da força-tarefa da Lava Jato. 

A informação foi atualizada às 14h24.

Cláudia também afirmou para as autoridades que nunca questionou o marido sobre a origem do dinheiro que ela gastava no exterior e que não faz ideia de quanto é o salário de um deputado federal. 

Cláudia disse que sempre teve uma vida de alto padrão ao lado de Cunha. 

Para ela, a renda do presidente afastado vem da atuação dele no mercado financeiro e no ramo empresarial.

A filha, Danyelle, disse que presumia que o dinheiro para o alto padrão da família era proveniente do patrimônio da atividade anteriormente desenvolvida por Eduardo Cunha.



Danyelle afirmou ainda que todos os gastos no cartão de crédito eram autorizados por Cunha e ela não recebia os extratos.

Investigações.

Segundo a Procuradoria Geral da República, Cunha recebeu pelo menos US$ 1,31 milhão - R$ 5,2 milhões -  em uma conta na Suíça. 


O dinheiro, segundo a Suíça, foi recebido como propina pela viabilização da aquisição, pela Petrobras, de um campo de petróleo em Benin, na África.

O dinheiro teria sido usado para compra de itens de luxo para a família, tudo sem declarar às autoridades bancárias nem à Justiça Eleitoral.


A PGR pede a devolução de valores e reparação de danos materiais e morais no valor de duas vezes a propina - R$ 10,5 milhões.

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