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sexta-feira, abril 01, 2016

Petrobras aprova plano de demissão voluntária e prevê até 12 mil adesões

Há um retorno esperado de R$ 33 bilhões de 2016 a 2020.
O período de inscrições vai de 11 de abril a 31 de agosto de 2016.

Do G1, em São Paulo
Petrobras anuncia programa de demissão voluntária. (Foto: REUTERS/Sergio Moraes)Petrobras anuncia programa de demissão voluntária. (Foto: REUTERS/Sergio Moraes)
 
A Petrobras informou que sua diretoria executiva aprovou um Plano de Incentivo ao Desligamento Voluntário com estimativa de participação de até 12 mil empregados, o que representaria um custo para a companhia de R$ 4,4 bilhões com as demissões, segundo comunicado ao mercado nesta sexta-feira (1).

A petroleira afirmou que o objetivo é adequar a força de trabalho às necessidades do Plano de Negócios e Gestão, elevar a produtividade e gerar valor para a companhia, e que há um retorno esperado de R$ 33 bilhões com o plano no período 2016-2020.

Segundo a Petrobras, "o PIDV 2016 foi desenvolvido com base nas premissas de preservação do efetivo necessário à continuidade operacional da companhia e ajuste de pessoal em todas as áreas. 

O programa é válido para a Petrobras controladora, que hoje conta com 57.046 empregados".


O período de inscrições vai de 11 de abril a 31 de agosto de 2016.

A primeira edição foi lançada em janeiro de 2014 e já teve 6.254 desligamentos. 


Outros 1.055 empregados inscritos no PIDV 2014 têm previsão de saída até maio de 2017, segundo a Petrobras.

Segundo a Reuters, a empresa possui atualmente cerca de 12 mil empregados com condições de se aposentar, dos cerca de 57 mil funcionários próprios da Petrobras controladora que poderão participar do plano.

Indenização de até R$ 706 mil
Em entrevista à Reuters, o representante dos funcionários no Conselho de Administração da Petrobras, Deyvid Bacelar, disse que a companhia prevê o pagamento de indenizações de cerca de R$ 212 mil a R$ 706,6 mil aos funcionários que aderirem ao PIDV, citando um comunicado interno distribuído na companhia.


O tema, segundo Bacelar, não foi discutido em reuniões do Conselho de Administração e nem apresentado e conversado com entidades sindicais, o que ele acredita ser negativo. 

Os sindicatos temem que a redução do quadro de funcionários cause sobrecarga de trabalho, acidentes e mais horas extras.

Cortes de gerentes
 
Atravessando o pior momento de sua história, com um alto endividamento e acumulando prejuízos, a Petrobras vem tomando uma série de medidas para reduzir seus custos e equalizar o seu caixa.


Na quarta-feira, a Petrobras aprovou também uma nova estrutura de gerentes executivos. Segundo a companhia, com o novo modelo de governança, haverá uma diminuição de 43% nas 5,3 mil funções gerenciais em áreas não operacionais, superando a estimativa inicial de corte de 30%.

O corte atingirá ao menos 2,2 mil gerentes.

Com a redistribuição de atividades, fusão de áreas e corte de bonificações, a petroleira prevê uma redução de custos de até R$ 1,8 bilhão por ano.

Prejuízo
 
A Petrobras teve prejuízo líquido recorde de R$ 34,836 bilhões em 2015. 


Trata-se do maior prejuízo anual registrado pela companhia, segundo dados da Economatica, superando as perdas de R$ 21,587 bilhões de 2014. 

A maior parte veio do ajuste, para baixo, no valor dos ativos (reservas, plataformas, campos etc) da companhia.

Além da queda dos preços internacionais do petróleo, o resultado da Petrobras tem sido pressionado pelo alto endividamento.

Na comparação com dezembro de 2014, o endividamento líquido aumentou 39% no final do 4° trimestre, para R$ 391,9 bilhões.

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