Ele descumpriu ordem de juiz de Sergipe para prestar informações.
Diego Dzodan estava indo para o trabalho no Itaim Bibi.
Diego
Dzodan, vice-presidente do Facebook para América Latina, em evento da
rede social de 2015. (Foto: Arquivo Pessoal/Diego Dzodan)
A ação foi tomada a pedido da Justiça de Sergipe após a rede social não cumprir decisão judicial de compartilhar informações trocadas no WhatsApp por suspeitos de tráfigo de droga.
O Facebook é dono do WhatsApp desde o começo de 2014.
Ele estava indo para o trabalho no Itaim Bibi, Zona Sul da capital paulista.
Dzodan foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e depois prestará depoimento na Polícia Federal.
Procurado pelo G1, o Facebook informou que não comentaria a prisão do executivo.
Os policiais cumpriram mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz criminal da comarca de Lagarto, em Sergipe, Marcel Montalvão.
Segundo nota da PF de Sergipe, o representante descumpriu ordens judiciais de requerimento de informações armazenadas em serviços do Facebook, "imprescindíveis para produção de provas a serem utilizadas em uma investigação de crime organizado e tráfico de drogas".
O Facebook não revelou as informações solicitadas pela Justiça que aplicou multa diária de R$ 1 milhão, que está sendo paga há 30 dias.
E hoje foi solicitado a prisão preventiva em virtude do não cumprimento da ordem judicial, que era informar quais usuários utilizavam a página.
Não é a primeira vez que o Facebook descumpre uma decisão judicial, e a Justiça brasileira reage.
O caso mais recente foi a determinação do Tribunal de São Paulo para que as operadores de telefonia móvel bloqueassem o acesso ao WhatsApp.
A suspensão do serviço de 48 horas foi uma punição da Justiça de São Bernardo do Campo ao Facebook.
A rede social se recusou a liberar mensagens trocadas pelo WhatsApp por suspeitos de integrar uma quadrilhas.
A derrubada do app durou pouco mais de 12 horas e foi suspensa após o TJ-SP conceder uma liminar à Oi, uma das quatro operadoras afetadas.
Em fevereiro, um juiz de Teresina (PI) determinou que as operadoras suspendessem temporariamente o acesso ao app de mensagens.
Na ocasião, as empresas se negaram a cumprir a decisão.
O motivo seria uma recusa do WhatsApp em fornecer informações para uma investigação policial que vinha desde 2013.
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