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terça-feira, março 01, 2016

Polícia prende vice-presidente do Facebook na América Latina em SP

Ele descumpriu ordem de juiz de Sergipe para prestar informações.
Diego Dzodan estava indo para o trabalho no Itaim Bibi. 

 

Do G1 São Paulo
Diego Dzodan, vice-presidente do Facebook para América Latina, em evento da rede social de 2015. (Foto: Arquivo Pessoal/Diego Dzodan)Diego Dzodan, vice-presidente do Facebook para América Latina, em evento da rede social de 2015. (Foto: Arquivo Pessoal/Diego Dzodan)
 
 
Policiais federais prenderam na manhã desta terça-feira (1º) em São Paulo o vice-presidente da rede social Facebook na América Latina Diego Jorge Dzodan. 

A ação foi tomada a pedido da Justiça de Sergipe após a rede social não cumprir decisão judicial de compartilhar informações trocadas no WhatsApp por suspeitos de tráfigo de droga. 

O Facebook é dono do WhatsApp desde o começo de 2014.

Ele estava indo para o trabalho no Itaim Bibi, Zona Sul da capital paulista. 

Dzodan foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) e depois prestará depoimento na Polícia Federal. 

Procurado pelo G1, o Facebook informou que não comentaria a prisão do executivo. 

Os policiais cumpriram mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz criminal da comarca de Lagarto, em Sergipe, Marcel Montalvão.

Segundo nota da PF de Sergipe, o representante descumpriu ordens judiciais de requerimento de informações armazenadas em serviços do Facebook, "imprescindíveis para produção de provas a serem utilizadas em uma investigação de crime organizado e tráfico de drogas".

O Facebook não revelou as informações solicitadas pela Justiça que aplicou multa diária de R$ 1 milhão, que está sendo paga há 30 dias. 

E hoje foi solicitado a prisão preventiva em virtude do não cumprimento da ordem judicial, que era informar quais usuários utilizavam a página.

Não é a primeira vez que o Facebook descumpre uma decisão judicial, e a Justiça brasileira reage. 

O caso mais recente foi a determinação do Tribunal de São Paulo para que as operadores de telefonia móvel bloqueassem o acesso ao WhatsApp.

A suspensão do serviço de 48 horas foi uma punição da Justiça de São Bernardo do Campo ao Facebook. 

A rede social se recusou a liberar mensagens trocadas pelo WhatsApp por suspeitos de integrar uma quadrilhas. 

A derrubada do app durou pouco mais de 12 horas e foi suspensa após o TJ-SP conceder uma liminar à Oi, uma das quatro operadoras afetadas.

Em fevereiro, um juiz de Teresina (PI) determinou que as operadoras suspendessem temporariamente o acesso ao app de mensagens. 

Na ocasião, as empresas se negaram a cumprir a decisão. 

O motivo seria uma recusa do WhatsApp em fornecer informações para uma investigação policial que vinha desde 2013.

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