Coreia do Norte afirmou que colocou satélite espacial em órbita.
Pyongyang diz que o programa tem caráter exclusivamente científico.
Imagem da TV estatal norte-coreana mostra lançamento do foguete (Foto: Reuters/Yonhap)
Esta é a mais recente medida de um plano de mísseis e armas nucleares iniciado há 40 anos e que colocou Pyongyang nos holofotes.
Líder norte-coreano Kim Jong Un assiste ao lançamento do foguete (Foto: Reuters/Yonhap)
2002
Janeiro: o presidente americano, George W. Bush, classifica Coreia do Norte, Iraque e Irã de "eixo do mal".
Outubro: Washington afirma que Pyongyang tem um programa secreto de urânio altamente enriquecido, violando o acordo de desnuclearização de 1994.
A Coreia do Norte o desmente, mas as entregas de petróleo ao país são suspensas.
Dezembro: a Coreia do Norte revela seu reator Yonbgyon, que produz plutônio, e expulsa os inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
2003
Janeiro: Pyongyang se retira do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP).
27 a 29 de agosto: primeira sessão das negociações a seis em Pequim (Coreia do Norte, Coreia do Sul, China, Estados Unidos, Japão e Rússia).
14 de outubro: a ONU aprova sanções econômicas e comerciais.
2005
10 de fevereiro: Pyongyang anuncia ter fabricado armas nucleares de autodefesa.
19 de setembro: o Norte aceita cessar seu programa nuclear e voltar ao TNP, em troca de garantias sobre sua segurança e uma ajuda energética.
9 a 11 de novembro: fracasso de uma nova rodada de negociações a seis.
2006
9 de outubro: primeiro teste nuclear norte-coreano.
5 de julho: testes de lançamento de sete mísseis.
2007
13 de fevereiro: o Norte aceita iniciar o desmantelamento de seu programa nuclear e acolher os inspetores da AIEA, em troca de um milhão de toneladas de combustível e de sua retirada da lista de Estados considerados terroristas por Washington.
Junho e julho: são retomadas as entregas de combustível e retornam os inspetores da AIEA, que anuncia que o complexo de Yongbyon foi fechado.
Outubro: Pyongyang aceita declarar todos os seus programas nucleares e realizar seu desmantelamento, que começa em novembro.
2008
8 a 11 de dezembro: os seis países não conseguem entrar em acordo sobre as modalidades de inspeção das instalações norte-coreanas.
2009
5 de abril: a Coreia do Norte lança um foguete de longo alcance que cai no Pacífico.
Segundo Washington, trata-se de um teste de um míssil Taepodong-2.
13 de abril: o Conselho de Segurança condena esta operação de forma unânime e reforça as sanções. Pyongyang abandona as negociações a seis e anuncia a reativação de seu programa nuclear.
25 de maio: a Coreia do Norte anuncia ter realizado com sucesso um segundo teste nuclear subterrâneo.
2012
12 de dezembro: disparo de um foguete Unha-3, que os Estados Unidos comparam a um míssil balístico.
2013
22 de janeiro: ampliação das sanções da ONU.
12 de fevereiro: terceiro teste nuclear, com um artefato miniaturizado, segundo Pyongyang.
10 de abril: Seul e Washington elevam seu nível de alerta, a um abaixo do grau sinônimo de guerra, pelas ameaças de disparos de mísseis norte-coreanos.
31 de agosto: segundo uma foto por satélite, Pyongyang reativou seu reator nuclear de Yongbyon, considerado sua principal fonte de plutônio de qualidade militar.
2014
26 de abril: o presidente americano, Barack Obama, classifica a Coreia do Norte de Estado pária.
2015
20 de maio: Pyongyang diz ter capacidade para miniaturizar a arma atômica, uma etapa decisiva na produção de ogivas nucleares.
11 de dezembro: Kim Jong-Un dá a entender que seu país desenvolveu uma bomba de hidrogênio.
2016
6 de janeiro: Pyongyang anuncia seu primeiro teste bem-sucedido de uma bomba H.
7 de fevereiro: A Coreia do Norte afirma ter colocado um segundo satélite em órbita.
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