Vizinho considera plano um teste encoberto de mísseis de longo alcance.
EUA e Japão também pedem que Coreia do Norte suspenda lançamento.
O governo da Coreia do Sul pediu nesta quarta-feira (3) à Coreia do
Norte que suspenda seu plano de lançar um satélite espacial e advertiu o
regime de Kim Jong-un que o país irá pagar um "preço alto" se decidir
realizar a operação.
"Advertimos seriamente a Coreia do Norte, que pagará um preço alto [caso decida lançar o foguete]", afirmou um porta-voz do escritório de segurança nacional do governo sul-coreano, sem oferecer mais detalhes sobre as possíveis medidas que seriam tomadas em resposta ao lançamento.
A Coreia do Norte notificou na terça-feira a Organização Internacional de Aviação Civil (Oaci), a Organização Marítima Internacional (OMI) e a União Internacional de Telecomunicações (UIT) que lançará entre os dias 8 e 25 de fevereiro um satélite de observação.
O porta-voz da presidência sul-coreana afirmou que a "Coreia do Norte deve cancelar seu plano de lançamento", pois o considera um teste encoberto de mísseis de longo alcance que violaria as resoluções decretadas pelo Conselho de Segurança da ONU nos últimos anos contra os programas armamentistas de Pyongyang.
Seul considera o novo plano norte-coreano um "desafio" à comunidade internacional, segundo o porta-voz, no momento em que o Conselho de Segurança estuda a imposição de sanções adicionais ao regime de Kim Jong-un - como resposta ao seu quarto teste atômico, ocorrido em 6 de janeiro.
O ministro da Defesa sul-coreano, Han Min-koo, garantiu, por sua vez, que o próximo lançamento de um foguete de longo alcance por parte de Pyongyang contribuirá para elevar a tensão entre as duas Coreias.
EUA e Japão
A resposta da Coreia do Sul segue na mesma linha das emitidas pelos governos de Estados Unidos e Japão, que pediram à Coreia do Norte o cancelamento do lançamento e destacaram que o mesmo representaria uma clara violação das resoluções do Conselho de Segurança.
"O lançamento seria uma clara violação das resoluções das Nações Unidas", afirmou o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, em declarações publicadas pela agência local "Kyodo".
Após tomar conhecimento do anúncio norte-coreano, Tóquio elevou seu nível de alerta.
O Ministério da Defesa japonês decidiu mobilizar no dia 29 seu sistema antimíssil, para se preparar para a possibilidade de o vizinho lançar um projétil de longo alcance que possa cair sobre o território japonês.
"Tomamos todas as medidas necessárias para que estejamos prontos diante de qualquer eventualidade", afirmou o titular de Defesa do Japão, Gen Nakatani.
Último lançamento
Durante os últimos dias, foi possível observar um aumento das atividades nas instalações de lançamento de Dongchang-ri, que fica no nordeste da península coreana, por imagens de satélite.
A Coreia do Norte realizou seu último lançamento desse tipo em dezembro de 2012, quando colocou em órbita o satélite Kwangmyongsong-3 utilizando seu foguete de longo alcance Unha-3.
Aquele lançamento também foi considerado um teste encoberto de mísseis, por isso o Conselho de Segurança da ONU endureceu à época suas sanções econômicas e comerciais sobre o país comunista.
"Advertimos seriamente a Coreia do Norte, que pagará um preço alto [caso decida lançar o foguete]", afirmou um porta-voz do escritório de segurança nacional do governo sul-coreano, sem oferecer mais detalhes sobre as possíveis medidas que seriam tomadas em resposta ao lançamento.
A Coreia do Norte notificou na terça-feira a Organização Internacional de Aviação Civil (Oaci), a Organização Marítima Internacional (OMI) e a União Internacional de Telecomunicações (UIT) que lançará entre os dias 8 e 25 de fevereiro um satélite de observação.
O porta-voz da presidência sul-coreana afirmou que a "Coreia do Norte deve cancelar seu plano de lançamento", pois o considera um teste encoberto de mísseis de longo alcance que violaria as resoluções decretadas pelo Conselho de Segurança da ONU nos últimos anos contra os programas armamentistas de Pyongyang.
Seul considera o novo plano norte-coreano um "desafio" à comunidade internacional, segundo o porta-voz, no momento em que o Conselho de Segurança estuda a imposição de sanções adicionais ao regime de Kim Jong-un - como resposta ao seu quarto teste atômico, ocorrido em 6 de janeiro.
O ministro da Defesa sul-coreano, Han Min-koo, garantiu, por sua vez, que o próximo lançamento de um foguete de longo alcance por parte de Pyongyang contribuirá para elevar a tensão entre as duas Coreias.
EUA e Japão
A resposta da Coreia do Sul segue na mesma linha das emitidas pelos governos de Estados Unidos e Japão, que pediram à Coreia do Norte o cancelamento do lançamento e destacaram que o mesmo representaria uma clara violação das resoluções do Conselho de Segurança.
"O lançamento seria uma clara violação das resoluções das Nações Unidas", afirmou o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, em declarações publicadas pela agência local "Kyodo".
Após tomar conhecimento do anúncio norte-coreano, Tóquio elevou seu nível de alerta.
O Ministério da Defesa japonês decidiu mobilizar no dia 29 seu sistema antimíssil, para se preparar para a possibilidade de o vizinho lançar um projétil de longo alcance que possa cair sobre o território japonês.
"Tomamos todas as medidas necessárias para que estejamos prontos diante de qualquer eventualidade", afirmou o titular de Defesa do Japão, Gen Nakatani.
Último lançamento
Durante os últimos dias, foi possível observar um aumento das atividades nas instalações de lançamento de Dongchang-ri, que fica no nordeste da península coreana, por imagens de satélite.
A Coreia do Norte realizou seu último lançamento desse tipo em dezembro de 2012, quando colocou em órbita o satélite Kwangmyongsong-3 utilizando seu foguete de longo alcance Unha-3.
Aquele lançamento também foi considerado um teste encoberto de mísseis, por isso o Conselho de Segurança da ONU endureceu à época suas sanções econômicas e comerciais sobre o país comunista.
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