Promotoria vai investigar soltura de Edson Silva de Souza, o 'Orelha'.
TJRJ teria aceitado prisão na quarta (5) e acusado foi solto na quinta (6).
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) investiga a soltura do
homem apontado como chefe do tráfico de drogas do Conjunto de Favelas do
Alemão, Edson Silva de Souza, o “Orelha”, mesmo após o pedido de prisão
contra ele ter sido aceito pela Justiça, na última quarta-feira (5).
O acusado foi solto na quinta-feira (6), mesmo após a Justiça determinar nova prisão.
Orelha foi preso na operação Uranos, realizada em setembro para combater o tráfico de drogas na região.
As informações foram obtidas com exclusividade pela GloboNews.
Um alvará de soltura já havia sido concedido na última terça (4) pela mesma Câmara Criminal, mas uma novo pedido de prisão preventiva do MP nesta quinta-feira (6) foi acolhido pela 25ª Vara Criminal.
A nova ação impediu que a maior parte dos presos na operação fosse solta. Edson, porém, foi libertado no dia seguinte.
De acordo com a decisão da 25ª Vara Criminal desta quinta, os réus ofereciam risco à ordem pública e poderiam ameaçar testemunhas ou fugir caso soltos.
Os 25 acusados estiveram envolvidos no ataque à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no Alemão, no incêndio de veículos próximo à unidade e em diversos confrontos envolvendo os traficantes e policiais militares.
A investigação, segundo a Polícia Civil, começou em janeiro, com o objetivo de identificar os responsáveis por tentar desestabilizar o processo de pacificação nas comunidades da região.
O trabalho, de acordo com a corporação, comprovou que, após a prisão de traficantes (em virtude de outras operações realizadas pela 45ª DP), a facção criminosa que atua no conjunto de favelas determinou reações violentas em retaliação às ações da polícia.
Uma delas ocorreu em 28 de abril, quando ônibus e carros estacionados próximo ao Comando de Polícia Pacificadora (CPP), na Estrada do Itararé, foram incendiados.
'Estratégia de sobrevivência'
Segundo as investigações, os traficantes resistentes à pacificação adotaram nova estratégia de sobrevivência como, por exemplo, a cooptação de menores de idade e pessoas sem anotações criminais para atuar na linha de frente, seja vendendo drogas ou como "braço armado".
Também foi possível constatar que os criminosos acompanhavam o deslocamento dos policiais pela comunidade a partir da troca de mensagens via celular.
Muitas vezes, eles ficavam em frente à sede da UPP monitorando os passos dos policiais militares, dificultando a prisão em flagrante de criminosos.
O acusado foi solto na quinta-feira (6), mesmo após a Justiça determinar nova prisão.
Orelha foi preso na operação Uranos, realizada em setembro para combater o tráfico de drogas na região.
As informações foram obtidas com exclusividade pela GloboNews.
Um alvará de soltura já havia sido concedido na última terça (4) pela mesma Câmara Criminal, mas uma novo pedido de prisão preventiva do MP nesta quinta-feira (6) foi acolhido pela 25ª Vara Criminal.
A nova ação impediu que a maior parte dos presos na operação fosse solta. Edson, porém, foi libertado no dia seguinte.
De acordo com a decisão da 25ª Vara Criminal desta quinta, os réus ofereciam risco à ordem pública e poderiam ameaçar testemunhas ou fugir caso soltos.
Os 25 acusados estiveram envolvidos no ataque à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no Alemão, no incêndio de veículos próximo à unidade e em diversos confrontos envolvendo os traficantes e policiais militares.
saiba mais
A operação, realizada em setembro, foi resultado de uma força-tarefa de
investigação da 45ª DP (Complexo do Alemão) e da Subsecretaria de
Inteligência (SSINTE) da Secretaria de Estado de Segurança, com apoio do
Grupo de Apoio Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do
Ministério Público Estadual.A investigação, segundo a Polícia Civil, começou em janeiro, com o objetivo de identificar os responsáveis por tentar desestabilizar o processo de pacificação nas comunidades da região.
O trabalho, de acordo com a corporação, comprovou que, após a prisão de traficantes (em virtude de outras operações realizadas pela 45ª DP), a facção criminosa que atua no conjunto de favelas determinou reações violentas em retaliação às ações da polícia.
Uma delas ocorreu em 28 de abril, quando ônibus e carros estacionados próximo ao Comando de Polícia Pacificadora (CPP), na Estrada do Itararé, foram incendiados.
'Estratégia de sobrevivência'
Segundo as investigações, os traficantes resistentes à pacificação adotaram nova estratégia de sobrevivência como, por exemplo, a cooptação de menores de idade e pessoas sem anotações criminais para atuar na linha de frente, seja vendendo drogas ou como "braço armado".
Também foi possível constatar que os criminosos acompanhavam o deslocamento dos policiais pela comunidade a partir da troca de mensagens via celular.
Muitas vezes, eles ficavam em frente à sede da UPP monitorando os passos dos policiais militares, dificultando a prisão em flagrante de criminosos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário