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quarta-feira, julho 16, 2014

Mortos por tufão nas Filipinas passam de 10

Cerca de 450 mil pessoas tiveram que deixar suas casas.

Pelo menos 13 pessoas morreram, segundo as autoridades.

Do G1, em São Paulo

Veículo atravessa estrada repleto de pedaços de árvores que caíram em Manila, nas Filipinas (Foto: Erik De Castro/Reuters)Veículo atravessa estrada repleto de pedaços de árvores que caíram em Manila, nas Filipinas (Foto: Erik De Castro/Reuters)
Pelo menos 13 pessoas morreram durante a passagem do tufão Rammasun nas Filipinas, que atingiu a metade norte do país com rajadas de vento de até 250 km/h, informaram nesta quarta-feira (16) as autoridades locais. 

O número de mortos pode subir.





O Rammasun, que em tailandês quer dizer "Deus do Trono", entrou na terça-feira (15) à noite pelo Oceano Pacífico con ventos de 250 quilômetros e devastou pequenos vilarejos pesqueiros no leste das Filipinas. Depois perdeu um pouco de força e cruzou a ilha principal do arquipélago, Luzon.
De acordo com as autoridades, uma mulher de 25 anos morreu na noite desta terça-feira (15) na província de Samar do Norte, no leste do país, após ser atingida por um poste da rede elétrica, enquanto um homem de 49 anos morreu em Bulacan, no norte, esmagado por uma árvore.
Além disso, três pessoas morreram após serem atingidas por diferentes objetos em Cavite, no nordeste do país, entre eles um bebê de 11 meses e um idoso, enquanto outras três, membros da mesma família, morreram após a queda de um muro na província de Quezón, também no nordeste.
O órgão não deu mais detalhes sobre o restante dos mortos pelo tufão, batizado pelas autoridades filipinas como Glenda, e que deixou o país às 12h locais.
Adultos e adolescentes tentam se proteger dos ventos do tufão segurando em uma árvore na capital Manila. (Foto: Romeo Ranoco / Reuters)Adultos e adolescentes tentam se proteger dos ventos do tufão segurando em uma árvore na capital Manila. (Foto: Romeo Ranoco / Reuters)
Cerca de 450 mil pessoas deixaram suas casas e buscaram abrigo em acampamentos e centros do governo, segundo o Ministério do Bem-Estar Social e Desenvolvimento.
Além disso, 5 milhões de lares estão sem fornecimento de energia elétrica por causa dos problemas causados pelo tufão nas instalações da companhia elétrica Meralco.
O Ministério de Obras Públicas e Estradas do país informou que, até o momento, não ocorreram inundações em Manila, onde as autoridades decidiram fechar, de forma preventiva, seus escritórios e a Bolsa de Valores, além de suspender as aulas em todos os centros educativos.
Tufão ergueu e jogou barco em área da Baía de Baseco. (Foto: Romeo Ranoco / Reuters)Tufão ergueu e jogou barco em área da Baía de Baseco. (Foto: Romeo Ranoco / Reuters)
Várias regiões do país ficaram sem fornecimento de energia, entre elas o distrito financeiro de Makati, onde a queda de árvores causou danos à rede elétrica.
O tufão tem cerca de 500 km de diâmetro e chegou ao litoral do país na tarde de terça. Está previsto que o sistema de baixa pressão deixe o arquipélago ao meio-dia, mas, ao longo do dia, as intensas chuvas devem continuar no sul da ilha de Luzon, onde se encontra Manila.
O Rammasun chegou às Filipinas enquanto o país ainda se recupera dos danos causados por outro tufão, o Haiyan, que em novembro do ano passado causou 6,3 mil mortes e deixou mais de mil desaparecidos, além de aproximadamente 28,7 mil feridos.
A temporada de tufões nas Filipinas, que começa geralmente em junho e termina em novembro, atrai todos os anos entre 15 e 20 ciclones ao país.

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