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quinta-feira, julho 17, 2014

Microsoft vai demitir até 18 mil funcionários



Corte foi anunciado por presidente em carta a funcionários.
Reestruturação ocorre após absorção da Nokia pela companhia.

Do G1, em São Paulo
Nadella, CEO da Microsoft, apresenta o Office para iPad (Foto: Divulgação/Microsoft) 
 
Nadella, CEO da Microsoft, em imagem de arquivo
(Foto: Divulgação/Microsoft)
 
A gigante de tecnologia Microsoft vai demitir 18 mil funcionários no próximo ano. É a maior rodada de corte de pessoal na empresa em cinco anos, à medida que a desenvolvedora de software busca integrar a unidade de aparelhos móveis. 

O corte foi anunciado pelo presidente da empresa, Satya Nadella, em carta enviada aos funcionários nesta quinta-feira (17).

Desde a absorção do negócio de aparelhos móveis da Nokia neste ano, a Microsoft conta com 127 mil funcionários, muito mais do que as rivais Apple e Google. 

A reestruturação é a maior na história da companhia, superando os 5.800 postos de trabalho cortados em 2009.

Na semana passada, Nadella circulou um memorando a empregados no qual prometeu otimizar a organização e "desenvolver processos de negócios mais enxutos", mas não quis comentar sobre os amplamente esperados cortes de empregos na companhia.

"Do total, nosso trabalho em direção a sinergias e alinhamento estratégico na Nokia deve representar cerca de 12,5 mil postos de trabalho, entre profissionais e trabalhadores de fábrica", disse Nadella na carta.

 "Vamos começar reduzindo os primeiros 13 mil postos, e a vasta maioria dos trabalhadores cujos postos serão eliminados serão notificados nos próximos seis meses".

"É importante notar que, enquanto estamos eliminando postos em algumas áreas, estamos adicionando postos em outras áreas estratégicas. Minha promessa para vocês é que vamos atravessar esse processo da forma mais transparente possível.

 Vamos oferecer benefícios a todos os funcionários impactados por essas mudanças, assim como ajuda para transição para outros empregos em muitos locais, e todos podem esperar ser tratados com o respeito que merecem por suas contribuições para esta companhia", diz a carta.

Em comunicado, a empresa informou que a reestruturação deverá custar entre US$ 1,1 bilhão e US$ 1,6 bilhão nos próximos quatro trimestres.


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