Neste sábado (5), Ronnie e Donnie Galyon farão 62 anos, 8 meses e 7 dias.
Tempo de vida é o maior registrado pelo Livro dos Recordes para siameses.
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Dois irmãos de Ohio, nos Estados Unidos, esperam ser
reconhecidos no final deste ano como os gêmeos siameses mais longevos domundo - e esperam comemorar neste
sábado, dia 5, um recorde que esperaram por anos.
Donnie e Ronnie
Galyon farão 62 anos, oito meses e sete dias, ultrapassando Eng e Chang Bunker,
os famosos siameses
do século XIX.
"Eles falam sobre isso constantemente, todos os dias",
disse ao jornal "Dayton Daily News" o irmão menor Jim Galyon, que
está organizando uma festa comunitária para os gêmeos.
"Eles estão
contando os dias, é um evento muito importante para a vida de Donnie e
Ronnie."
Mas o que eles
realmente querem é o reconhecimento pelo Guinness, o livro dos recordes.
Isso
poderá acontecer em outubro, quando eles fizerem 63 anos e ultrapassarem a
idade dos siameses italianos que atualmente são considerados os recordistas e
morreram nos anos 1940.
"É o que eu e
Donnie sempre sonhamos, e esperamos conseguir, porque queremos isso desde
crianças", disse Ronnie ao jornal.
Os irmãos, que são ligados pelo abdomen, vivem com Jim e sua esposa na
cidade de Beavercreek.
O casal começou a cuidar dos gêmeos há quatro anos,
quando eles estavam com a saúde debilitada e a comunidade ajudou com US$ 170
mil para a reforma da casa.
"Chegamos ao ponto em que eles não conseguiam
fazer mais nada sozinhos", disse Jim Galyon.
Os gêmeos se
apresentavam em carnavais e circos até se aposentarem em 1991 e agora passam a
maior parte do tempo em uma cama feita especialmente para eles por
especialistas de um hospital de Michigan.
Nessa cama eles podem ficar de
"frente" um para o outro e relaxar, ao contrário do que acontecia
quando tinham que se revezar um em cima do outro em uma cama de casal normal.
A saúde deles
melhorou nos últimos anos e a cunhada, Mary Galyon, diz que a cama foi um dos
fatores.
Agora eles podem levantar sozinhos e fazer o que gostam como pescar e
frequentar restaurantes, segundo o jornal.
COMENTÁRIO:
Ainda tem gente neste mundo que reclama da vida.
Valter Desiderio Barreto
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