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terça-feira, julho 22, 2014

Como manter um casamento?



Quando Deus oficiou o casamento de nossos primeiros pais, Adão e Eva, estabeleceu um plano para todos os casais. Gênesis 2:24 conta: "... deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.". 

A união do casamento seria a mais íntima de todas as relações humanas. 

Por ela, marido e mulher se tornam uma só carne. "Porque ninguém", argumenta Paulo, "jamais odiou a sua própria carne, antes a alimenta e dela cuida". E , escreveu mais: "Quem ama a sua esposa, a si mesmo se ama" (Efésios 5:28 e 29).

O casamento é uma união de amor. 

Foi instituído para satisfazer o profundo anelo implantado na alma pelo Deus de amor - o desejo de dar e receber amor.

O amor é oposto ao egoísmo. 

O egoísmo pensa em si mesmo, busca os seus próprios interesses, busca só receber. 

Infelizmente muitos casam por motivos egoístas: querem só a sua vontade e o seu prazer satisfeitos. 

Por isso, casamentos desse tipo nunca são felizes e acabam rapidamente.

O amor conjugal deve ser nutrido, fortalecido. 

Ele deve crescer sempre. 

A sua chama deve se tornar cada vez mais viva. 

E isto não vem por acaso. Requer planejamento, requer esforço - incessante esforço através da vida íntima. 

Alguém disse acertadamente que a vida conjugal é uma escola na qual nunca nos graduamos.

No programa de hoje quero apresentar algumas dicas para manter o casamento. A primeira delas é o reconhecimento de cada um dos cônjuges no lar. No plano de Deus o marido é o chefe da família. Deve ser honrado como tal pela esposa e pelos filhos. Mas a esposa é a rainha do lar. E deve estar ao lado do marido na direção do lar.

Uma segunda dica para manter o casamento é a fidelidade mútua. 

O casamento é uma união sagrada e requer estrita fidelidade do marido à mulher, e da esposa ao marido. 

A ordem é clara: "Não adulterarás" (Êxodo 20:14). 

Essa total dedicação de um ao outro gera confiança e nutre o amor. 

Inversamente, a infidelidade, seja do homem, seja da mulher, suscita ciúme, ressentimento.

Já a terceira dica é o esforço de adaptação mútua. 

Passados os primeiros dias após o casamento, e iniciada a vida real, começam a aparecer as fraquezas de ambos. 

O marido vê na mulher pontos negativos com que talvez não sonhasse; e a esposa também vê no marido defeitos que não imaginava... 

Aí é preciso compreensão, apoio e a busca para valorizar as qualidades, ajudando na superação dos pontos negativos.

A quarta dica para manter o casamento é a expressão do amor. 

Na vida conjugal o amor deve ser expresso por palavras - palavras de apreço pelos esforços do marido, da mulher; palavras em que o amor mútuo é assegurado. 

Alguns pensam que o companheiro da vida sabe que é amado e não é preciso dizer para o outro. 

Outros julgam que a expressão de amor é uma demonstração de fraqueza.

O amor deve ser expresso por atos, aliviando cada qual o dardo do outro. 

As primeiras atenções, dispensadas com tão grande satisfação na fase do namoro e noivado, deveriam continuar após o casamento. 

Se a noiva ou namorada merecia atenção, muito mais digna disso é a esposa.

Um presente de vez em quando é uma demonstração de amor correspondido pelo outro lado com um afeto mais profundo. 

Nisso não é necessário gastar o salário do mês. Até uma bonita flor, se dada com sinceridade, produz o seu efeito. 

Alguém disse que o amor da esposa floresce como uma flor. 

E o tempo de fazer isso é enquanto ela vive. 

De nada valerá, depois da morte, encher o seu caixão de flores e amontoar coroas sobre o seu túmulo.

Uma quinta dica para manter o casamento é dar a Deus um lugar na vida do casal. 

O verdadeiro triângulo amoroso é formado pelo marido, pela esposa e por Deus. 

Quanto melhor o nosso relacionamento com Deus, tanto melhor será o nosso relacionamento com o companheiro da vida.

Deus deve ser o centro da nossa vida, o Objeto de nosso supremo amor. 

A vontade dEle deve vir em primeiro lugar e deve ser feita com alegria. 

Então, da divina fonte de toda boa dádiva, receberão, marido e mulher, aquele amor desinteressado e puro, que une, que enobrece, que faz feliz e bela a vida conjugal.

No capítulo intitulado "O Segredo de Um Matrimônio Feliz", do livro "A Ciência do Bom Viver", lemos: "Só em Cristo é que se pode com segurança entrar para a aliança matrimonial. 

O amor humano deve fazer derivar do amor divino os seus laços mais íntimos. 

Só onde Cristo reina é que pode haver afeição profunda, verdadeira e altruísta."

Amigo ouvinte, Deus instituiu o casamento para que fosse uma bênção. 

Aqueles que preenchem essas condições possuirão o precioso bem de uma união conjugal venturosa.

Se estou falando neste momento a um casal que não é feliz, gostaria de dizer, terminando: embora possam surgir dificuldades, perplexidades, nem o marido nem a mulher devem abrigar o pensamento de que sua união é um erro ou uma decepção. 

Que cada um resolva ser para o outro tudo que é possível. 

Continuem, relembrem as primeiras atenções e gestos de carinho. 

Que um anime o outro nas lutas da vida. 

Procure cada um promover a felicidade do outro. 

Haja amor mútuo e muita paciência. 

Então, o casamento, em vez de ser o fim do amor, será como que seu começo. 

O calor da verdadeira amizade, o amor que liga coração a coração, é uma amostra das alegrias do céu.



Montano de Barros















































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