(Foto: Antonio Silva/AG. PARÁ)
Tempo
de espera para travessia do Moju caiu para, no máximo, 4 horas
A balsa de duas rampas, que deve agilizar as
travessias de veículos e pedestres pelo rio Moju, só chegou ao município no
final da tarde de ontem.
Nesta segunda-feira, especialistas em demolição
vindos de São Paulo visitaram o local do acidente para ver qual seria a melhor
forma de remover os destroços da estrutura.
Técnicos da Oyamota também foram à cidade para
analisar as condições de ancoragem dos dois pedaços pendurados da ponte.
O laudo do Centro de Perícias Científicas Renato
Chaves deve ser entregue a partir do próximo dia 8.
Desde o acidente, a Secretaria de Estado de
Transportes (Setran) vem fazendo contatos com empresas que tenham experiência
comprovada neste tipo de trabalho, tanto no Pará como fora do Estado.
Somente depois desta etapa, considerada
a mais delicada, será possível emitir o laudo para o início das obras de
reconstrução da estrutura que cedeu com o choque da balsa.
O dia de ontem foi mais tranquilo para
quem esperava pela balsa.
A maioria dos condutores teve de esperar
entre duas horas e quatro horas, no caso de caminhões.
As novas rampas de acesso estão quase
prontas, como informou a Prefeitura de Moju e até amanhã devem estar
concluídas, possibilitando a operação simultânea de quatro balsas, sendo duas
para carros e ônibus e duas para carga pesada.
As obras estão sendo conduzidas pela
Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) e pela Setran.
‘Foram três horas e meia de espera para
subir na balsa.
Estava com medo de que passasse 24 horas
ou mais como vimos o pessoal comentando nos jornais.
Trabalho numa empresa de transporte de
mudas de dendê e estamos tendo prejuízos.
Antes eram três viagens por dia, agora
no máximo uma.
Ainda tem muita reclamação, mas as
coisas parecem mais calmas’, comentou o caminhoneiro Denis Vidal, de 33 anos.
João Luiz Mendes, de 62 anos, e a esposa
dele, Marluce Vasconcelos, de 45, moram em Tailândia e dependiam da ponte para
agilizar as viagens constantes, antes feitas em três horas.
Agora, o deslocamento aumentou em mais
uma hora e meia.
Eles lembraram a necessidade de
melhorias na rodovia PA-252 (Acará-Moju) e da recuperação do Ramal da Sococo,
que serviria para atender ao menos dez localidades.
Técnicos da Agência de Regulação e
Controle de Serviços Públicos do Pará (Arcon-PA), agentes do Departamento de
Trânsito do Pará (Detran), da Setran e homens da Polícia Rodoviária Estadual
(PRE) e Polícia Militar atuam de forma conjunta para assegurar o fluxo de
veículos.
Há comandos de segurança dos Bombeiros,
da Defesa Civil e também da Marinha do Brasil.
Os trapiches também estão sendo
recuperados para melhorar o acesso de pedestres aos barcos que estão fazendo a
travessia a R$ 2 (preços diferenciados para transporte de motos ou
bicicletas).
Entre os que não querem pagar e preferem
a balsa, há até quem aproveite para fazer fotos com a ponte quebrada ao
fundo.
A
falta de espaço para acomodar passageiros sem veículos, ainda é um problema e
muitos ficam expostos ao sol, mas a pista de acesso à área das balsas foi
recuperada, o que facilita as manobras dos caminhões e carretas.
O Liberal
COMENTÁRIO:
Esse "acidente" está mais com cara
de uma sabotagem do que qualquer
outra coisa.
É melhor o governo do estado
determinar uma apuração rigorosa
porque este ano é ano de eleição e
tudo pode acontecer para dificultar
as pretensões do governador
Simão
Jatene, Já que em época de eleição
tudo é possível acontecer pela
ganância do poder.
Valter Desiderio Barreto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário