"E quem não toma sua cruz e não segue após mim não é digno de mim".
(Mateus 10.38)
É com imenso desprazer que vos apresento
"o evangelho sem Cristo" e o “cristianismo sem cruz”.
Isso mesmo, essa
avassaladora onda de apostasia profetizada nas Escrituras já se instala
em nosso meio e praticamente domina toda a cena evangélica, sendo o
“braço gospel” do palco que se prepara para o anticristo.
Mas como assim Evangelho sem Cristo?
Como pode?
A base do evangelho não é o Senhor Jesus Cristo?
Então como pode isso ser?
Foi o próprio Senhor quem disse: "Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me."
Cruz significa sofrimento, dor, perda, solidão e morte.
Existe outro significado para "tome a sua cruz?” Creio que não!
Mas para o discurso dos modernos
“apóstolos” e para a destruição dos ignorantes que os seguem, cruz
significa “comer o melhor dessa terra”.
Ela simboliza dor, mas eles a
converteram em prazer.
Ela implica solidão, mas para eles representa
fama e riqueza.
Ela redunda em morte, mas segundo os tais pode ser
adornada com as bênçãos da vida abundante, hereticamente traduzida como
prosperidade.
Tamanha mentira, nascida no inferno com o
intuito de esterilizar a Igreja, formou uma nova geração de cristãos
que se sentem incomodados e até se escandalizam quando tomam
conhecimento de que existem pessoas presas e outras sendo vilipendiadas,
torturadas, mortas ou tratadas como se fossem criminosas por causa do
evangelho.
É uma realidade que não condiz com o mar de flores prometido
pelo “evangelho sem cruz”.
Nos púlpitos da prosperidade a Bíblia é
manipulada e interpretada fora de contexto para que suas pequenas
porções lidas sejam entendidas como um parque de diversões material.
Mas
não é isso que as Escrituras profundamente examinadas nos dizem:
II Timóteo 2:9: "Por isso sofro trabalhos e até prisões, como um malfeitor; mas a palavra de Deus não está presa."
II Timóteo 3.12 "E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições."
II Timóteo 2.12:"se sofrermos, também com ele reinaremos ; se o negarmos, também ele nos negará;"
No contexto do abominável evangelho sem
cruz, o crente passa a entender que o sofrimento não pode fazer parte da
vida cristã, então despreza todo o ensino que trata do sofrimento da
igreja de cristo como a marca registrada do evangelho.
A correlação
traçada entre pobreza, doença, sofrimento com o pecado, estabelece um
preconceito de “status espiritual” dentro da igreja e a “santidade dos
prósperos” fecunda numa elite que despreza o que entende por maldição.
Está escrito em I Timóteo 4.1: "Mas o
Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns
da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrina de demônios."
O evangelho sem Cristo já existe e está
atuando nas mais diversas frentes ministeriais da igreja brasileira e de
todo mundo.
Seus defensores afrontam a natureza humilde da genuína fé
cristã, estabelecem elos cada vez mais fortes com o presente século e
esperam os benefícios do reino sem, no entanto, serem participante
dos sofrimentos da cruz.
Mas existe um alento diante dessa
terrível verdade acima descrita.
A abominável situação de um
cristianismo sem Cristo, como tantas vezes tenho dito aqui e reitero,
aponta para a proximidade da vinda do Senhor.
Aqueles que preferiram a cruz serão arrebatados.
Aqueles que preferiram a cruz serão arrebatados.
E enquanto houver dia e noite, inverno e verão,
sol e chuva, haverá também pessoas que pregam o sofrimento do evangelho
da cruz associado aos benefícios do mesmo.
E esse maravilhoso trabalho
apressa ainda mais a volta do Senhor.
Tem sido você assim?
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