Área derrubada em 12 meses é maior que a cidade do Rio de Janeiro.
Desmate em agosto de 2013 caiu 44% em comparação a 2012.
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Já o Acre registrou a maior queda percentual, de 78% na
devastação do bioma.
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O total de floresta destruída é superior a duas vezes a área do município do Rio de Janeiro.
O período analisado pelo Inpe refere-se aos meses do "calendário do desmatamento", que está relacionado com as chuvas e as atividades agrícolas no bioma.
O instituto divulgou ainda informações sobre a degradação na Amazônia em agosto deste ano, quando a floresta perdeu 288,6 km² (queda de 44,7% na comparação com 2012).
Os dados são do sistema de detecção de desmatamento em tempo real do Inpe, o Deter, que analisa a degradação (desmatamento parcial) e o corte raso (desmatamento total) da floresta nos estados que possuem vegetação amazônica - todos os da Região Norte, além de Mato Grosso e parte do Maranhão.
As informações apontam para um avanço do desmatamento no bioma brasileiro.
No entanto, os números consolidados referentes ao período de um ano só serão divulgados perto do fim do ano pelo Ministério do Meio Ambiente, com os dados obtidos pelo Prodes (Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal), que detecta desmates a partir de 6,25 hectares.
No início de junho deste ano, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, divulgou que a degradação da Amazônia Legal entre agosto de 2011 e julho de 2012 foi de 4.571 km², menor índice desde que foram iniciadas as medições, em 1988.
A área equivale a três vezes o tamanho do município de São Paulo.
Alta no desmate ocorreu em quase todos os estados
Segundo os dados do Deter, Mato Grosso foi quem desmatou entre agosto de 2012 e julho de 2013, perda de 1.184 km² de vegetação. Na comparação entre agosto de 2011 e julho de 2012, houve aumento de 24%.
O Pará foi o segundo estado que mais degradou a Amazônia Legal e registrou alta de 58% no desmatamento na comparação entre os dois períodos.
Tocantins registrou a maior alta percentual entre os dois períodos analisados pelo Inpe: crescimento de 166,5% no desmatamento da floresta amazônica.
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