Emendas só podem ser apresentadas até esta quarta-feira (3/07/2013)
Rogério Daflon,
do Observatório do Pré-sal
Movimentos sociais e organizações não governamentais protestam contra a apresentação do Código da Mineração em regime de urgência.
Na elaboração do projeto de lei para a mudança do código, os grupos econômicos do segmento tiveram um amplo diálogo com o governo e acordaram pontos com o Executivo Federal, mas o mesmo Executivo evitou a participação das comunidades atingidas pela mineração e da sociedade civil.
"Não tivemos nem dez dias para analisar o código e propor emendas, enquanto os grupos econômicos já estão em diálogo com o governo desde o início do ano e, tudo indica, que o Executivo e esse grupos acordaram pontos do projeto de lei", afirma Carlos Bittencourt, pesquisador do Ibase, que vem acompanhando os encontros em Brasília (DF) do Comitê Nacional em Defesa dos Territórios frente à Mineração.
O regime de urgência obriga que o projeto de lei tramite em apenas 45 dias em cada casa legislativa.
O mais grave é que foi dada a entrada no projeto de lei no dia 21 de junho e as emendas só podem ser apresentadas até esta quarta-feira (3).
"Qual é a urgência em se modificar uma lei que tem mais de 40 anos (o código atual é de 1967)?
O governo vem debatendo a proposta desde 2009 com os grupos econômicos, mas tratou o projeto com absoluto sigilo frente à sociedade civil, não nos permitindo conhecer e, muito menos, propor emendas ao seu conteúdo", denuncia.
Para o Comitê, a opção pelo regime de urgência é uma manobra que visa não só a evitar o debate público sobre o tema como também manter os interesses do setor econômico protegidos no projeto de lei.
Os membros do Comitê também vêem com desconfiança a possibilidade do Congresso, sem participação cidadã, modificar positivamente a proposta de código.
Dados públicos mostram que a maioria dos deputados envolvidos nesse debate da mineração, como os que compõem a Comissão de Minas e Energia, receberam vultosos financiamentos das empresas mineradoras para suas campanhas eleitorais.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) já se pronunciou publicamente contra a forma como o Executivo vem conduzindo todo esse processo, no qual entidades como o Movimento Nacional de Atingidos pela Mineração têm sido totalmente excluídas.
Os casos de violações de direitos humanos e ambientais nas áreas mineradoras são inúmeros em estados como Pará, Bahia, Minas Gerais e Santa Catarina.
Apesar disso, o governo federal ignorou a existência de impactos nessas regiões em seu projeto de lei.
Nele, não há qualquer menção às pessoas e comunidades afetadas pelos empreendimentos do setor.
O comitê pretende lançar uma campanha nacional contra o regime de urgência e pela abertura do debate público sobre o tema.
Foto: Agência Vale
Comentários
Direito Minerário
Adolfo Osmundo Miranda Filho
GENTE VAMOS NOS REUNIR, ATRAVEZ DE VIDEOS CONFERENCIAS, COMO
ESTAO FAZENDO OS DIVULGADORES DA EMPRESA telexfree.... SÓ NUM DIA
.PARTICIPEI NUMA SALA COM MAIS DE 60.000 PESSOAS E ASSINAMOS PROJETOS...
E TAMBEM FAZERMOS PASSEATAS EM FRENTE ministerios E dnpm.
Código da mineração
Lafaiete de Souza Spínola
Neste país, em quase todo mundo, nada tem sido discutido com a
população. Tudo é tratado num círculo seleto de quem está no poder pelo
poder. A falta de discussão ocorre, também, em muitos blogs de pessoas
que se consideram donos da verdade; publicando, quase sempre, os
comentários que consideram os mais convenientes.Como se comportariam
pessoas como essas, caso estivessem no poder? Para que a sociedade possa
discutir as mazelas, precisamos; Necessitamos de partidos sem donos, com programas para serem cumpridos, sem ambição do poder só pelo poder.
Partidos que, obrigatoriamente, seus quadros sejam substituídos por
outros, democraticamente, dentro de prazo determinado, em todos os
níveis. Se você acha que isso é utopia, então é um dos interessados no
status quo ou é daqueles que ficam esperando o salvador da pátria.
Lembre-se, quando os caciques declaram que estão negociando com o outro
partido, isso significa, quase sempre, estar fazendo acordo com os
caciques do outro clube fechado. Partidos, de verdade, não têm donos nem
herdeiros. Precisamos encontrar o caminho da dignidade. Você ainda não
parou para pensar nisso? Financiamento público
exclusivo para as eleições, possibilitando à independência financeira
dos partidos, inibindo a nefasta troca de favores. Movimentos
desorganizados, só pela internet, em longo prazo, não levam a lugar
nenhum, sempre surgirão grupos para tirar proveito. Só um partido,
democrático, como descrito, poderá conduzir o país, por caminho mais
seguro, a um destino melhor; com educação, com saúde pública, sem crime
organizado, sem corrupção, sem lavagem de dinheiro. Mandato único
para todos os níveis passa a ser, apenas, uma conseqüência. Pelo fim do
político profissional, deve ser a meta. O mundo está a caminho de
grandes transformações. Só, assim, com ampla participação, teremos um
país mais justo, um mundo menos conturbado. Investir na educação é a
prioridade nacional! Isso não tem sido praticado desde que Cabral aqui
chegou!
Lobby na sala do ministro LOBÃO
Fomos informados que ONTEM, UMA LOBISTA DA MINERAÇÃO DE MINAS
GERAIS HOSPEDOU-SE NO HOTEL ROYAL TULIP, EM BRASÍLIA - E MANTINHA
CONTATOS PERMANENTES COM O GABINETE DO MINISTRO EDSON LOBÃO - ISTO
CERTAMENTE ENVOLVE O REGIME DE URGÊNCIA PARA A APROVAÇÃO DO CÓDIGO DE
MINERAÇÃO. A Presidente Dilma quer abrir o diálogo com a sociedade
civil, e reconhece que o momento político nacional exige isso, mas não
pode jogar um jogo de dois pesos e duas medidas. PRESIDENTA DILMA, ABRA
JÁ O DIÁLOGO COM A SOCIEDADE CIVIL E OS ATINGIDOS PELAS MINERADORAS,
SOBRE O NOVO PROJETO DO CÓDIGO MINERÁRIO! Queremos justiça e uma reforma
política no sistema de representação em âmbito legislativo e do poder
executivo!
PL 58072013-DILMA TENTA TIRAR DIREITO DE MINERAR DOS BRASILEIROS
Marcello Prado Garcia
O Projeto de Lei 5807/2013, do novo e desnecessário código de
mineração, fere de morte a meritocracia na mineração brasileira, retira o
direito de prioridade do cidadão que obtém o alvará de pesquisa
mineral, para que os parasitas doadores de campanha possam obter o
direito de lavra por meio de licitações que virão após o cidadão otário
entregar o relatório de pesquisa mineral ao governo. Ao invés de ser
premiado pela iniciativa de pesquisa com o direito de minerar na área
por ele pesquisada, como ocorre hoje, haverá licitação para permitir que
outro venha a deitar na cama preparada pelo otário pesquisador. Isso é
imoral e só vai favorecer e trazer enriquecimento ilícito ao vencedor
dessas espúreas licitações. A Dilma mandou esse imundo projeto para
favorecer os seus doadores de campanha, tal como o maior deles, a ALUSA /
ALUPAR, "dólar na cueca", que é notória FRAUDADORA DE LICITAÇÕES na
ANEEL. NÃO AO PL 5807/2013. FORA DILMA, QUE MENTE E TENTA ROUBAR
DIREITOS DO POVO BRASILEIRO!!!
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