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sexta-feira, março 15, 2013

Delegacias de bairros de Belém não atendem população à noite

Reportagem percorreu algumas delegacias na noite da última quinta, 14.
Apenas centrais de flagrantes e seccionais fazem o atendimento à noite.

Do G1 PA
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Na última quinta-feira (14), o delegado geral de polícia Rilmar Firmino foi entrevistado ao vivo no programa Bom Dia Pará e na ocasião afirmou que as delegacias dos bairros de Belém funcionavam em tempo integral. Durante a noite desta quinta, a reportagem da TV Liberal percorreu algumas delegacias, que não estavam atendendo a população e fez ainda um flagrante inusitado.

Uma equipe do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil visitou delegacias e seccionais da capital. Na delegacia do bairro o Jurunas, a garçonete Tânia Souza tentava registrar a ocorrência do assalto que tinha acabado de sofrer, mas quando chegou ao local não conseguiu ser atendida. “A gente chegou aqui e simplesmente o rapaz falou que não tem escrivão e a gente não podia fazer nenhum tipo de ocorrência. E ele não podia fazer nada pela gente”, conta Tânia.

Na seccional do Jurunas estavam apenas dois investigadores. “Só existe dois policiais reparando o prédio. É risco porque existe armamento aí dos policiais. Isso a gente acha um descaso com os policiais e com a população”, afirma Rubens Teixeira, presidente do Sindicato dos Policiais.

Na sala de ocorrências da seccional do Comércio, havia apenas um gato dormindo na cadeira atrás da mesa dos policiais. “O atendimento é até as 20h, que os delegados ficam, depois fica só o plantonista para vigiar o prédio aqui”, afirma o investigador Edson Sebastião Valois. “Só tô eu aqui no prédio, não posso atender as pessoas. Até porque é arriscado eu abrir, não sei quais pessoas estão chegando aqui, eu atendo pela grade”, conta ainda o investigador.
Com a deficiência no atendimento, muitas pessoas procuram as centrais de flagrantes, como a de São Brás. O problema é que essas unidades acabam ficando sobrecarregadas e o tempo de espera aumenta.

De acordo com a diretora de polícia metropolitana, Ione Coelho, a baixa procura da população nas unidades durante a noite, justificaria a ausência de uma equipe completa nos locais. “Nós fizemos um levantamento e nós temos 32 unidades dentro da metropolitana. Então como você justificar 32 delegados nas unidades policiais, quando muitas vezes você só tinha 5 flagrantes? Então o que nós fizemos, tiramos alguns delegados e colocamos eles nos expedientes para melhorar a qualidade das investigações. 

Mas ficaram as centrais de flagrante, que são a Cidade Nova e  São Brás. Também tem plantão na Marambaia, em Icoaraci, em Marituba, na Terra Firme, além das unidades da Deam, da Data, e também as divisões de homicídio, que funcionam também em regime de plantão. Então não podemos dizer que a população fica desassistida e também não podemos dizer que as unidades fdicam fechadas durante a noite”, afirma a diretora.

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