Prisão aconteceu na manhã desta sexta-feira (25), em Tubarão, no Sul.
Advogada é acusada de intermediar ação entre mandantes e executores.
Advogada Fleck presa
A operação cumpriu um mandado de prisão solicitado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Segundo a acusação, a advogada tinha livre acesso à Penitenciária de São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, e transmitia informações dos quatro mandantes, que estavam presos, para os quatro executores do crime. Todos foram denunciados pelo MPSC.
Um dos quatro promotores responsáveis pela acusação, que preferiu não divulgar o nome, informou que a advogada não defendia nenhum preso no local. "Ela não tinha o que fazer na penitenciária", afirmou. As provas coletadas indicam que, no dia da morte, a advogada falou com os quatro mandantes.
Segundo a ação, assinada pela Promotoria de Justiça da área criminal da Comarca de São José, os chefes de uma facção criminosa estavam descontentes com a limitação de regalias impostas pelo diretor da penitenciária, Carlos Antônio Gonçalves Alves. Por isso, decidiram pela morte do administrador da unidade prisional, que é marido da vítima. Na hora do crime, a agente foi atingida por engano.
Ela conseguiu revidar, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
De acordo com o MPSC, das nove pessoas acusadas de envolvimento no crime, apenas uma continua foragida. Rafael de Brito, conhecido como Shrek, é um dos executores e está com mandado de prisão em aberto.
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