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sábado, janeiro 19, 2013

Terrorista espanhol preso no Rio era professor de idiomas na Zona Sul

Crime de Joseba Gotzon González iria prescrever em 1 semana, diz PF.
Foragido era ligado ao ETA e usava nome de outro espanhol no país.

A uma semana de prescrever o crime, o terrorista do grupo basco separatista ETA Joseba Gotzon Vizan González foi preso nesta sexta-feira (18), próximo à casa onde vivia com a mulher e o filho, na Glória, Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele trabalhava como professor de espanhol e tradutor em um curso de idiomas.

Em entrevista coletiva, o superintendente da Polícia Federal Valmir Lemos de Oliveira informou que o procurado utilizava o nome de um outro espanhol, Aitor Julián Arechaga Echevarría, na documentação utilizada para o registro nacional de estrangeiros no Brasil.
Condenação

Ele era procurado pelas autoridades espanholas desde 1988, após participar da explosão de um carro, que terminou com dois policiais feridos. Na mesma época, as autoridades conseguiram evitar um outro atentado na Espanha, que seria praticado por ele e outros integrantes do grupo terrorista. Em 1991, Joseba foi condenada a 20 anos de prisão pelos crimes.


“Na próxima semana, o crime praticado na Espanha estaria prescrito. Se não conseguíssemos essa prisão, ele passaria impune. Por isso, reforço a importância da prisão dessa pessoa, não só para o Rio, mas para o Brasil e Espanha. Esse trabalho foi feito através da cooperação internacional voltada para a proteção dos grandes eventos que teremos, como a visita do Papa, Copa do Mundo e Copa das Confederações. Estamos trabalhando na identificação de pessoas que possam oferecer risco à população”, destacou o superintendente da PF.
Lemos explicou que por três semanas, 25 agentes da PF monitoraram os passos de Joseba González.

“Nós estamos checando, mas há notícias de que ele participava da tradução de um importante livro, que trata de questões de ordem política. Um livro em inglês que ele teria traduzido para o português”, disse Valmir Lemos.

Fuga

Antes de chegar ao Brasil, em 1996, o espanhol se refugiou na França e no México. As ações praticadas por González na Espanha foram classificadas pelas autoridades como “extremamente graves”. No entanto, ao ser preso em flagrante, ele não ofereceu resistência e argumentou que o crime a que respondia era de natureza política.

Segundo o superintendente da PF, ele perguntou se poderia pedir asilo ou refúgio no Brasil. Até as 17h desta sexta, a Espanha ainda não havia pedido a extradição de Joseba. A PF vai encaminhá-lo ao presídio de Bangu, onde ele vai cumprir pena, de um a cinco anos de prisão, por falsificação de documentos.


"Ele é uma pessoa perigosa, se não fosse preso, ele passaria uma mensagem muito ruim à sociedade", destacou o superintendente da PF.

A ETA teve seu último atentado realizado em agosto de 2009. De acordo com a AFP, a organização é responsável pelo assassinato de 829 pessoas em 40 anos de luta armada pela independência do País Basco.

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