No ano passado, foram criados 1.301.842 empregos com carteira assinada.
Dado representa queda de 33% na comparação com 2011.
A explicação para o resultado estava na ponta da língua do ministro do Trabalho. “O Brasil não é uma ilha. Também sobre os efeitos da crise internacional”, afirma Brizola Neto.
No ano passado, foram criados 1.301.842 novos empregos com carteira assinada. Esse número corresponde à diferença entre contratações e demissões ocorridas ao longo do ano. É o pior resultado em três anos e representa uma queda de 33% na comparação com 2011.
Na indústria, entre 12 setores analisados, dois registraram índices negativos: calçados, que perdeu 9.654 postos de trabalho, e indústria têxtil, com 380 vagas a menos. Já o setor de serviços liderou a criação de empregos (+666.160), seguido do comércio varejista (+372.368) e da construção civil (+149.290).
A aposta agora é na retomada do crescimento da economia, com medidas como a isenção de impostos e a redução da tarifa de energia elétrica. A meta do Ministério do Trabalho para 2013 é ambiciosa: criar dois milhões de novos postos de trabalho, com participação efetiva do setor industrial.
“A indústria pode ser um setor que, a partir desses investimentos, que vão ser feitos pelo setor público e pelo setor privado, puxe o emprego, e aí desenvolve todo o emprego em toda a cadeia produtiva”, diz Brizola Neto.
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