ESTUPRO: A MENTE CRIMINOSA

Por Fábio Barretto em 18/01/2013

 

Contra o estupro serei repetitivo. Essa semana escrevi artigos aqui e fiz comentários no programa sobre o que vou novamente dizer: precisamos criar mecanismos para estudar a mente de um psicopata para anteciparmos novos crimes.

O governo precisa investir em profissionais de psiquiatria para que aconteça um estudo mais profundo dessas mentes com o objetivo, inclusive, de se criar novas leis. Prender somente não basta. Sou a favor da prisão perpétua sem benefícios e em casos extremos, castração química, mesmo entendendo que o problema está na mente. 

É preciso saber como pensam, como agem, como premeditam esses estupradores. E preciso estudar essa mostruosidade em legítima defesa da sociedade. Precisamos através dos resultados desses estudos criar novas leis ainda mais severas, desenvolvendo tratamentos em regime fechado. 

Infelizmente a figura da mulher como objeto fácil e vulgar de consumo banalizou o sexo e o bom senso, mesmo que isso não seja um mecanismo para incitar o abusadores eu digo que o sexo apelativo está exposto de maneira muito agressiva na nossa sociedade. 

Os hormônios de um homem são despertados pelo o que se vê, e esse enxoval de mulheres apelativas com fins comerciais e de audiência pode também - não estou afirmando - por isso, sugiro estudos - criar uma atmosfera perigosa no campo psíquico daquele que está desequilibrado contribuindo direto ou indiretamente para os crimes de estupro e pedofilia. 

A internet também é usada como uma ferramenta negativa nesse processo. 

Filmes pornográficos são de fácil acesso e isso contamina a paz das nossas crianças podendo contribuir para a agressividade desses loucos. Não quero censura, mas quero ética. 

O governo além de mexer nas leis poderia estudar a mente desses estupradores que agem como camaleões. Eles se infiltram, agem como se fossem inofensivos e depois arrebentam nossas crianças e mulheres como monstros. Prender só não basta. 

Precisamos criar um conjunto de medidas. Ao invés desses deputados ficarem trabalhando 3 dias por semana ganhando até décimo quinto salário, eles poderiam fazer alguma coisa pelas famílias. Precisamos ter responsabilidade sobre o que se vê e sobre o que se vende. Não é um discurso moralista. 

É uma preocupação de mudança. O despertamento dessa agressividade também pode vir dessa facilidade como o sexo é exposto na sociedade. Sem moralismos, mas com prudência: estamos vivendo numa margem perigosa. 

Todos esses fatores contribuiem para alimentar o desequilíbrio e a doença desses criminosos, portanto, acredito que precisamos criar um conjunto de medidas para proteger as nossas crianças e mulheres. 

Estamos banalizando a vida, vivendo sob a rege do pejorativo. O que eu não quero mais é noticiar no Brasil Urgente Rio casos assim. Não quero mais ver, como mostramos essa semana um homem de 59 anos que adotou dois meninos para estuprá-los. 

As investigações mostram que ele adotou com objetivo de estuprá-los e a Justiça que é tão rigorosa com a adoção, simplesmente nada sabia. Os entiados eram estuprados diarimente. 

Um dos garotos sofreu estupros durante cinco anos e o outro menino, agora com 13 também estava começando a ser atacado. E na segunda feira mostrei também no programa um pai que se tornou avô. 

 Isso mesmo ... um pai-avô ! Simplesmente durante sete anos ele violentou, molestou e estuprou a própria filha para se vingar de problemas conjungais com a mãe da criança. Ele engravidou a filha com raiva da mãe da criança por um motivo que não nos interessa saber. Como se houvesse justificativa para qualquer violência. E esse cara riu na delegacia achou graça.

Saibam que a cada dia, institutos de pesquisa estimam que 165 crianças ou adolescentes são vítimas de abuso sexual no Brasil. São quase 7 crianças agredidas sexualmente por hora em todo o Brasil. 

Aqui no Rio existem dados que mostram que as crianças até 11 anos são vítimas em 40% dos crimes envolvendo abuso sexual. Em 65% dos casos, as vítimas conhecem os acusados: são pais, padrastos e parentes. 

 O disque denuncia nacional de proteção contra o abuso e exploração contra crianças e adolescentes chega a receber por dia 92 denúncias de maus tratos contra crianças. O número é o 100.