Operadoras formaram o Japan Exchange Group.
Grupo será a terceira maior bolsa mundial, atrás de Nyse e Nasdaq.
A nova empresa será formada por quatro elementos, as duas bolsas, uma entidade autorreguladora e uma câmara de compensação, segundo adiantou o jornal econômico Nikkei.
Ambos os mercados oficializaram o acordo para a fusão em meados de novembro, segundo o qual os acionistas da Bolsa de Osaka receberão 0,2 ações da de Tóquio por cada um de seus títulos, enquanto esta última pagará 480 mil ienes (cerca de R$ 11 mil) por cada ação da primeira.
Além disso, as duas operadoras esperam que com a fusão alcancem uma sinergia de custos de cerca de 7 bilhões de ienes anuais (€ 61 milhões) graças à integração de seus sistemas de transações.
Atualmente a bolsa de Tóquio monopoliza uma enorme cota no mercado interno de transação de ações, enquanto o pregão de Osaka lidera no Japão o comércio de derivados.
Em 2011, a fração de mercado global de derivados do pregão de Osaka (cidade no centro do país) foi de 0,8%, o 16º lugar mundial, muito abaixo dos 16,1% da Bolsa da Coreia do Sul.
Presidente
da Bolsa de Tóquio, Atsushi Saito (E) cumprimenta
Michio Yoneda,
presidente da Bolsa de Osaka,
durante anúncio de fusão, em novembro
(Foto: AFP)
Com a união das duas bolsas, que iniciaram as consultas para sua integração na primavera passada, seus idealizadores esperam também reforçar a competitividade global do mercado nacional de valores, reduzir custos e potencializar a eficiência de seus sistemas de transações.
O novo grupo será a terceira bolsa mundial em termos de capitalização, atrás da Nyse Euronext, que administra as praças de Nova York, Paris, Bruxelas, Amsterdã e Lisboa; e da Nasdaq OMX, que administra o mercado eletrônico Nasdaq, mas à frente da London Stock Exchange, que tem as Bolsas de Londres e de Milão.
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