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terça-feira, janeiro 01, 2013

Bolsas de Tóquio e Osaka oficializam fusão e criam gigante japonês

Operadoras formaram o Japan Exchange Group.
Grupo será a terceira maior bolsa mundial, atrás de Nyse e Nasdaq.

Os operadores das bolsas de Tóquio (TSE) e de Osaka (OSE), as duas principais do Japão, oficializaram nesta terça-feira (1º) a fusão de suas operações em um novo grupo chamado Japan Exchange Group, cujo objetivo será o de aumentar sua competitividade para enfrentar concorrentes asiáticas como Hong Kong, Xangai (China) e Cingapura.

As ações do novo grupo se integrarão na primeira seção da Bolsa de Tóquio a partir da próxima sexta-feira (4), primeiro dia de cotação do mercado após o feriado de Ano Novo, enquanto o mercado de ações à vista começará em julho.

A nova empresa será formada por quatro elementos, as duas bolsas, uma entidade autorreguladora e uma câmara de compensação, segundo adiantou o jornal econômico Nikkei.
Ambos os mercados oficializaram o acordo para a fusão em meados de novembro, segundo o qual os acionistas da Bolsa de Osaka receberão 0,2 ações da de Tóquio por cada um de seus títulos, enquanto esta última pagará 480 mil ienes (cerca de R$ 11 mil) por cada ação da primeira.

Além disso, as duas operadoras esperam que com a fusão alcancem uma sinergia de custos de cerca de 7 bilhões de ienes anuais (€ 61 milhões) graças à integração de seus sistemas de transações.

Atualmente a bolsa de Tóquio monopoliza uma enorme cota no mercado interno de transação de ações, enquanto o pregão de Osaka lidera no Japão o comércio de derivados.
Em 2011, a fração de mercado global de derivados do pregão de Osaka (cidade no centro do país) foi de 0,8%, o 16º lugar mundial, muito abaixo dos 16,1% da Bolsa da Coreia do Sul.

Presidente da Bolsa de Tóquio, Atsushi Saito (E) cumprimenta  Michio Yoneda, presidente da Bolsa de Osaka (Foto: AFP) 
Presidente da Bolsa de Tóquio, Atsushi Saito (E) cumprimenta 
Michio Yoneda, presidente da Bolsa de Osaka, 
durante anúncio de fusão, em novembro (Foto: AFP)
O aumento de suas operações de derivados, um processo que na Bolsa de Osaka terminará em março de 2014, será o maior desafio para a nova Japan Exchange Group competir com outros pregões como os dos países emergentes da Ásia.

Com a união das duas bolsas, que iniciaram as consultas para sua integração na primavera passada, seus idealizadores esperam também reforçar a competitividade global do mercado nacional de valores, reduzir custos e potencializar a eficiência de seus sistemas de transações.
O novo grupo será a terceira bolsa mundial em termos de capitalização, atrás da Nyse Euronext, que administra as praças de Nova York, Paris, Bruxelas, Amsterdã e Lisboa; e da Nasdaq OMX, que administra o mercado eletrônico Nasdaq, mas à frente da London Stock Exchange, que tem as Bolsas de Londres e de Milão.

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