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quinta-feira, agosto 11, 2022

'Não é verdade que os bancos perdem dinheiro com PIX', diz presidente do Banco Central

 

Campos Neto afirmou que instituições podem ter perdido receita pela redução das transferências tradicionais, mas que ganham dinheiro com outros serviços impulsionados pelo sistema.

Por Jéssica Sant'Ana e Ana Paula Castro, g1 e TV Globo — Brasília.

O presidente do Banco Central do Brasil (BC), Roberto Campos Neto, afirmou nesta quinta-feira (11) que "não é verdade que os bancos perdem dinheiro com o PIX".

O PIX é um sistema de pagamento instantâneo desenvolvido pelo Banco Central para facilitar transações financeiras. 

Ele é gratuito, está disponível 24 horas por dia e começou a funcionar em novembro de 2020.  

A expectativa do mercado é que o sistema seja o grande substituto de DOCs e TEDs (operações taxadas pelos bancos).

No fim de julho, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, disseram que os banqueiros tiveram elevados prejuízos com o PIX e que estariam se vingando do Palácio do Planalto aderindo ao manifesto em defesa da democracia da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) (veja mais abaixo).

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, em imagem do dia 25 de maio de 2022 — Foto: Antonio Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, em imagem do dia 25 de maio de 2022 — Foto: Antonio Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo.

Campos Neto disse que os bancos até podem perder receitas com transferências tradicionais, mas que ganham dinheiro com outros serviços impulsionados pelo PIX.

"É um sistema que, de novo, foi construído com todas as mãos que estão aqui, todo o sistema financeiro, os bancos ajudaram muito, botaram propaganda bonita, fizeram um marketing muito bom, acho que é um ganho que a gente tem pra sociedade, eu quero já dizer que não é verdade que os bancos perdem dinheiro com PIX", disse Campos Neto em evento promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

"Você tem uma perda de receita em transferência, mas por outro lado novas contas são abertas, novos modelos de negócio são gerados, você retira dinheiro de circulação, que é um custo enorme pro banco, você aumenta a transação, então o transacional aumenta", exemplificou.

Campos Neto também ressaltou que o PIX foi uma construção conjunta do Banco Central com instituições financeiras.

"Alguns outros banqueiros centrais falam: 'como é que você fez o PIX, eu nunca conseguiria fazer, os bancos nunca iam colaborar'. 

Eu disse: 'pois é, mas no Brasil eles colaboraram e por isso temos o PIX'", disse Campos Neto.

Segundo ele, o BC deve lançar um estudo mostrando o impacto do PIX em receitas bancárias. 

Ele não informou a data.

"Então acho que é importante dizer que foi uma colaboração, os bancos entenderam que no final é um modelo de ganha-ganha, todo mundo vai ganhar mais, vai perder de um lado, [mas] vai gerar novos negócios, vai gerar inclusão financeira, novas contas, menos dinheiro em circulação, menos custo, mais automação.", disse

Ainda sobre o PIX, Campos Neto defendeu um avanço do sistema que permita pagamentos offline. 

A funcionalidade está em desenvolvimento, mas ainda sem data para lançamento.

Moeda digital.

Ao longo da apresentação, Campos Neto também disse que a moeda digital que o Banco Central pretende lançar em 2024 não será nada mais do que um "depósito tokenizado".

Na prática, o real digital será uma “extensão” da moeda física, que ficará guardada (custodiada) nos bancos e instituições de pagamento.

Segundo ele, a moeda digital será capaz de promover novos negócios, melhorar pagamentos fronteiriços e reduzir o uso do papel-moeda.

As moedas digitais dos países serão diferentes das criptomoedas, como os bitcoins, que não possuem garantia nacional. 

Sobre criptomoedas, o presidente do Banco Central defendeu uma regulação, mas sem forte interferência do Estado.

"A nossa grande preocupação é que exista transparência nos produtos que são vendidos aos clientes, não acho que o regulador deveria entrar com a mão pesada interferindo nos processos", defendeu.

Carta da Fiesp.

Carta da Fiesp: defesa do Estado de Direito e de liberdade civis

Carta da Fiesp: defesa do Estado de Direito e de liberdade civis.

A carta da Fiesp foi divulgada no último dia 4 de agosto e é intitulada "Em Defesa da Democracia e da Justiça”. 

O documento não cita Bolsonaro, mas defende o Supremo Tribunal Federal e a Justiça Eleitoral, instituições atacadas pelo presidente.

O documento defende que "a estabilidade democrática, o respeito ao Estado de Direito e o desenvolvimento são condições indispensáveis para o Brasil superar os seus principais desafios".

Apesar de não ser citado, Bolsonaro fez críticas ao manifesto, classificando-o de ato político contra ele.

O manifesto foi divulgado com a assinatura de 107 entidades empresariais, entre as quais a Fiesp, a Federação Brasileira de Bancos, a Associação da Infraestrutura e Indústria de Base, Câmara Americana de Comércio, a Fecomércio e a Sindusfarma, entre outras. 

COMENTÁRIO:

"O presidente do Banco Central do Brasil (BC), Roberto Campos Neto, afirmou nesta quinta-feira (11) que "não é verdade que os bancos perdem dinheiro com o PIX".

O PIX é um sistema de pagamento instantâneo desenvolvido pelo Banco Central para facilitar transações financeiras. 

Ele é gratuito, está disponível 24 horas por dia e começou a funcionar em novembro de 2020". 
Bolsonaro precisa é parar de plantar mentiras no país sobre assuntos que ele não conhece !
 
Valter Desiderio Barreto.
 
Barretos, São Paulo, 11 de agosto de 2022.

Presidenciáveis e autoridades repercutem ato em defesa da democracia e das eleições na USP

Evento na Faculdade de Direito reuniu juristas, artistas, empresários e movimentos sociais. 

Manifestantes lembraram mortos na ditadura e cobraram respeito ao sistema eleitoral.

Por g1 — Brasília

Boletim: "Carta em defesa do Estado Democrático de Direito" é lida na USP

Boletim: "Carta em defesa do Estado Democrático de Direito" é lida na USP.

Candidatos à Presidência da República, deputados, senadores e outros políticos repercutiram nas redes sociais o ato em defesa da democracia e das eleições realizado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) nesta quinta-feira (11).

O evento, que reuniu juristas, artistas, empresários e movimentos sociais, foi marcado por discursos em memória às vítimas da ditadura militar no Brasil e de cobrança por respeito ao sistema eleitoral.

No ato, foi lido um manifesto intitulado “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito”. 

O documento foi organizado por ex-alunos da Faculdade de Direito da USP e conta com mais de 930 mil signatários.

Oito candidatos ao Palácio do Planalto nas eleições deste ano assinaram a carta. 

O presidente Jair Bolsonaro, que tem feito reiterados ataques às urnas eletrônicas e às eleições, não assinou.

Veja o que presidenciáveis, ministros e parlamentares disseram sobre o ato:

Presidenciáveis.

Ciro Gomes, candidato do PDT à Presidência.

O candidato ressaltou a presença de diferentes segmentos da sociedade e disse que a democracia é a maior conquista do país.

"Um momento de união de diferentes segmentos contra os recorrentes ataques de Bolsonaro aos nossos direitos, ao sistema eleitoral e ao próprio regime democrático – que é a maior de todas as nossas conquistas. 

Este é um compromisso de todos nós."

Jair Bolsonaro, presidente e candidato do PL à reeleição.

O presidente não fez referência ao evento pró-democracia. 

Ele disse que ocorreu um ato "importante" no país nesta quinta. 

Para Bolsonaro, esse ato foi a queda do preço do diesel.

"Hoje, aconteceu um ato muito importante em prol do Brasil e de grande relevância para o povo brasileiro: a Petrobras reduziu, mais uma vez, o preço do diesel."

Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT à Presidência.

O ex-presidente e candidato do PT falou em recuperar um país "soberano e respeitado".

"Defender a democracia é defender o direito a uma alimentação de qualidade, a um bom emprego, salário justo, acesso à saúde e educação. 

Aquilo que o povo brasileiro deveria ter. 

Nosso país era soberano e respeitado. 

Precisamos, juntos, recuperá-lo.""

Simone Tebet, candidata do MDB à Presidência.

Para a senadora e candidata à Presidência, a sociedade levantou a voz em defesa da democracia.

"Estado de Direito Sempre! 

No dia do estudante, no histórico dia 11 de agosto, a sociedade levanta sua voz em defesa da democracia. 

Assinei o manifesto. 

Tenham certeza do meu compromisso. 

Minha candidatura representa exatamente isso: democracia sempre. 

Tolerância, paz e respeito."

Autoridades.

Alexandre de Moraes, ministro do STF.

"No histórico dia 11/8, a Faculdade de Direito da USP foi palco de importantes atos em defesa do Estado de Direito e das Instituições, reforçando o orgulho na solidez e fortaleza da Democracia e em nosso sistema eleitoral, alicerces essenciais para o desenvolvimento do Brasil."

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado e do Congresso.

Pacheco não fez referência direta ao ato. 

Ele ressaltou que o Congresso não aceitará retrocesso e autoritarismo.

"O Congresso Nacional sempre será o guardião da democracia e não aceitará qualquer movimento que signifique retrocesso e autoritarismo. 

Não há a menor dúvida que a solução para os problemas do país passa necessariamente pela presença do Estado de Direito, pelo respeito às instituições e apoio irrestrito às manifestações pacíficas, à liberdade de expressão e ao processo eleitoral. 

Desenvolvimento, bem-estar e justiça só prosperam em ambiente de livre pensamento, base da verdadeira pátria livre e soberana."

Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara.

Lira, aliado de Bolsonaro, disse que, na Câmara, todos os dias são "atos pela democracia".

"A Câmara dos Deputados é o coração e a síntese da democracia. 

É a sua representação maior, pela sua diversidade e convivência harmônica e permanente dos divergentes. 

No Legislativo, todos os dias são atos pela democracia, atos que produzem efeitos concretos e transformadores na vida do País e dos brasileiros. 

Democracia, uma conquista de todos!"

Ciro Nogueira, ministro-chefe da Casa Civil.

O ministro, sem mencionar diretamente o ato, disse que a democracia é de todos e criticou países que, na opinião dele, deveriam ser mais democráticos, como Cuba e Venezuela.

"A Democracia não pertence a ninguém. 

A democracia é de todos nós! 

A Democracia, inclusive, é o que deveria existir mais em países como Venezuela e Cuba, que alguns “democratas” no Brasil apoiam. 

Viva a Democracia do Brasil. 

Viva o Democrata Jair Bolsonaro. 

A Carta que garante a nossa Democracia é uma só: a Constituição. 

A Democracia vai vencer o passado e o atraso."

Celso de Mello, ministro aposentado do STF.

"A celebração da Democracia, neste dia 11 de agosto, na Faculdade de Direito do Largo São Francisco (USP), minha 'alma mater', representou, em sua dimensão política, gesto histórico de inequívoco apoio da cidadania ao regime democrático, de severa advertência ao Presidente Bolsonaro e aos seus epígonos e de veemente repulsa à pretensão liberticida de mentes sombrias e autocráticas!

O manifesto das Arcadas traduz expressão legítima da justa aspiração do povo brasileiro que deseja viver, sem a opressão de governantes menores, em clima de respeito ao princípio da liberdade e de reverência ao postulado da democracia constitucional! 

Enquanto houver essa legítima resistência da cidadania, fundada na autoridade suprema da Constituição da República, em oposição àqueles que minimizam e degradam o valor eticamente superior da ordem democrática, não haverá espaço possível reservado à intolerância, ao ódio, ao tratamento do adversário político como inimigo, a manifestações ofensivas à institucionalidade, à formulação de pretensões autoritárias, ao desrespeito à 'rule of law' e à transgressão dos princípios estruturantes consagradores do Estado Democrático de Direito!

A data de hoje, 11 de agosto, e os eventos nela celebrados representam um fator de imensa relevância, tanto simbólica quanto histórica e política, pois significam que o povo de nosso País não se esqueceu dos abusos, indignidades, mortes e torturas perpetrados pelos curadores e agentes da ditadura militar que interrompeu, em 1º de abril de 1964, o processo democrático que então vigorava, legitimamente, sob a égide da Constituição democrática de 1946!!!

Este dia 11 de agosto foi um dia glorioso na luta, que há de ser permanente, pela democracia, pela liberdade, pela supremacia da Constituição e das leis da República e contra o obscurantismo retrógrado de um Presidente que não conseguiu compreender, até agora, a importância e o alto significado do respeito e da fiel observância da institucionalidade!"

Carlos Portinho (PL-RJ), líder do governo no Senado.

"Carta a Democracia é a nossa Constituição Federal. 

Carta Magna. 

Lei maior. 

A 'Constituição Democrática'. 

A 'Constituição Cidadã'. 

Meu norte como advogado. 

E, como senador, jurei cumpri-la! 

A essa se submetem todos os brasileiros. 

Todos os poderes da república. 

Não há outra."

Humberto Costa (PT-PE), senador

"Hoje é dia de resistência. 

Entidades da sociedade civil organizada estão mobilizadas em todo o país em defesa da democracia. 

Seguremos na luta contra qualquer retrocesso. 

Bolsonaro sai, democracia fica. 

Estado de Direito Sempre."

Eduardo Braga (MDB-AM), senador.

"Um dia para entrar para a história. 

A democracia é o único caminho para a liberdade, para a cidadania e para a construção de um Brasil mais justo e menos desigual. 

Minha assinatura se soma a de outros mais de 930 mil brasileiros que repudiam qualquer ato antidemocrático e anticonstitucional e querem votar em paz e segurança nas próximas eleições."

Nelsinho Trad (PSD-MS), senador.

"Todos nós, agentes públicos oriundos que somos da vontade popular, temos o dever de enaltecer e defender a democracia. 

O povo sempre será soberano no Estado Democrático."

Randolfe Rodrigues (Rede-AP), senador.

"Estado Democrático de Direito sempre! 

Assine a carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa da democracia. 

Hoje está acontecendo o ato de leitura da carta na Faculdade de Direito da USP, no centro de SP. 

Histórico! 

O povo quer democracia."

Flavio Bolsonaro (PL-RJ), senador.

"A democracia que nós defendemos é a prevista na Constituição Federal. 

Essa o Presidente Jair Bolsonaro segue à risca! 

Mas quem quer assinar a carta do ex-presidiário à “democracia” fique à vontade, eu não quero no Brasil as “democracias” que ele defende (Cuba, Coreia do Norte…)."

Baleia Rossi (MDB-SP), deputado e presidente do MDB.

"Está no DNA do MDB a defesa da democracia. 

É mais do que nossa obrigação apoiar um documento com essa finalidade. 

Eu acredito nas instituições e na harmonia entre os Poderes. 

Os brasileiros não querem retrocessos." 

COMENTÁRIO:

Não há Democracia no Brasil, e nem no resto do mundo, se Deus não estiver no comando das nações !

Valter Desiderio Barreto.

Barretos, São Paulo, 11 de agosto de 2022.

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia

Concentração teve início às 16h em frente a Igreja da Candelária, no Centro. 

Mais cedo, representantes de universidades do Rio de Janeiro fizeram a leitura da 'Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito'.

Por Raoni Alves e Marcos Serra Lima, g1 Rio.

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1.

Estudantes, trabalhadores e integrantes de movimentos sociais e sindicais estão reunidos, desde às 16h desta quinta-feira (11), em frente à Igreja da Candelária, no Centro do Rio de Janeiro, para o ato em defesa da democracia e do sistema eleitoral brasileiro.

O evento organizado pela Centra Única dos Trabalhadores (CUT) faz parte de um movimento que acontece em várias capitais brasileiras e tem como objetivo defender a democracia e pedir que sejam respeitadas as decisões das urnas nas eleições de outubro.

Primeira a falar, a deputada federal Jandira Feghali (PC do B) disse que "a democracia não aceita mais nenhum recuo". 

E defendeu a recuperação do orçamento das universidades.

"Para que nunca mais alguém volte a falar em universidade pública paga. 

Vamos batalhar para garantir o orçamento a partir de 2023. 

Falo aqui em defesa dos estudantes, professores e funcionários das universidades públicas. Viva o ensino público e a democracia brasileira."

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1.

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1.

A deputada estadual Dani Monteiro (PSOL) também defendeu mais investimento na Educação.

"Eu sou cria do Morro do São Carlos, cria da educação pública, cria das políticas públicas. 

O nosso dinheiro da educação pública está indo para jogo político, para o orçamento secreto, toma lá, da cá. 

isso não vamos aturar. 

Nós queremos investimento na educação, queremos bandejão, queremos passe livre intermunicipal. 

Se o Bolsonaro despreza a educação, serão os estudantes e quem é da Educação que vai derrotá-lo.”

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1.

O deputado federal Glauber Braga (PSOL) destacou a importância da mobilização.

"Eles dizem que os cortes na Educação são necessários porque não tem dinheiro. 

Uma pinoia. 

Enquanto eles anunciaram os cortes na Educação, o orçamento secreto tem R$ 16 bilhões para comprar deputados institucionalmente. 

É ocupando as ruas que vamos fazer com que esse jogo seja virado", disse.

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1.

"Há exatamente 30 anos, no dia 11 de agosto de 92, começava o movimento dos caras pintadas e nós fomos para as ruas e tiramos o Fernando Collor de Melo. 

Esse tem que ser o primeiro ato e só vamos sair das ruas quando tirarmos o presidente Bolsonaro", disse o vereador Lindbergh Farias (PT).

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1.

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1.

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1.

Às 18h, chovia forte no Centro. 

Por volta das 19h15, os manifestantes chegaram à Cinelândia.

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Raoni Alves/g1 Rio

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Raoni Alves/g1 Rio.

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1.

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1.

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1.

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1.

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1

Manifestantes se reúnem no Centro do Rio em ato pela democracia — Foto: Marcos Serra Lima/g1.

Mais cedo, representantes de universidades do Rio de Janeiro fizeram a leitura da "Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito".

Pelo país, também nesta quinta, outros atos para a leitura do manifesto foram organizados por diversas instituições.

RJ tem ato em defesa da democracia e do processo eleitoral
RJ tem ato em defesa da democracia e do processo eleitoral.

Segundo o comunicado feito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), o documento público é uma "resposta aos ataques reiterados ao sistema eleitoral brasileiro".

Data simbólica.

No Rio, em São Paulo e em diversas outras cidades do Brasil, o 11 de agosto de 2022 será marcado como um dia em defesa pela democracia. A data escolhida é simbólica: marca a criação dos cursos de direito no Brasil e também uma passeata contra Fernando Collor de Mello, presidente do Brasil que sofreu impeachment em 1992.

Foi também nas proximidades de 11 de agosto, mais precisamente no dia 8, que em 1977 ocorreu a leitura de um manifesto contra ditatura militar.

Historicamente, agosto é um mês com importantes registros para a história do Brasil.

Relembre alguns:

  • 24 de agosto de 1954: suicídio de Getúlio Vargas
  • 25 de agosto de 1961: renúncia de Jânio Quadros
  • 31 de agosto de 1969: Arthur da Costa e Silva deixa a presidência após uma trombose cerebral
  • 22 de agosto de 1976: morte de Juscelino Kubitschek
  • 28 de agosto de 1992: Câmara dos Deputados aprova a abertura do processo de impeachment do presidente Fernando Collor de Mello
  • 31 de agosto de 2016: Senado aprova o impeachment da presidente Dilma Rousseff

Carta de 2022.

A Faculdade de Direito da USP divulgou, em 26 de julho, uma carta em defesa da democracia e do processo eleitoral com assinaturas de autoridades, ex-ministros do STF, artistas, acadêmicos e banqueiros.

Pilotis da PUC-Rio lota para ato em defesa da democracia — Foto: Bárbara Carvalho/GloboNews

Pilotis da PUC-Rio lota para ato em defesa da democracia — Foto: Bárbara Carvalho/GloboNews.

O documento, intitulado, "Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!", foi lançado depois de seguidos ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral brasileiro.

A leitura da carta aconteceu nesta quarta-feira (11), na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, no Centro da capital Paulista, e em outras universidades do país.

No Rio de Janeiro, a carta foi lida na Uerj, na UFRJ, na UFF e na Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio). 

COMENTÁRIO:

E viva a democracia brasileira !

Valter Desiderio Barreto.

Barretos, São Paulo, 11 de agosto de 2022. 

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...