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quinta-feira, abril 02, 2020

Mulher reconheceu o corpo do marido por videochamada em SP: 'perdi meu grande amor sem nem poder dar adeus'

tecnologia. Notinhas,

Até o dia 23, quando chegou ao hospital Nsa. Sra. Senhora do Rosário, na Vila Maria, Zona Norte da capital paulista, o rapaz tinha sentido poucos sintomas que indicassem um quadro de Covid-19, segundo a companheira dele. 
 Mulher reconheceu o corpo do marido por videochamada em SP: 'perdi ...

“Como ele já teve bronquite na infância, a gente achou que estava com alguma crise. 



Porque, dos sintomas iniciais que estavam sendo divulgados sobre o coronavírus, ele não teve febre, não teve tosse seca e nem coriza. 



A tosse dele tinha muito catarro e a febre chegou só no dia que decidimos correr para o hospital”, conta Katianne. 

Segundo o relato da mulher, chegando ao hospital, os médicos suspeitaram do quadro de coronavírus porque a tomografia mostrava o pulmão muito comprometido.


Palitot foi entubado e o Nsa. Sra. Senhora do Rosário começou o processo de transferência para uma unidade do convênio Notre Dame onde estavam sendo concentrados os casos da doença, já que a unidade de Vila Maria não tinha leito de UTI para pessoas com sintomas de Covid-19.

 
Depois de muita insistência com o convênio Notre Dame, o funcionário do TRT-2 foi transferido na madrugada seguinte (24) para o hospital Intermédica ABC Paulista, após piora significativa no quadro clínico.


No caminho para São Bernardo do Campo, o motorista da ambulância chegou a errar o caminho e ir parar no hospital errado da rede.

“Foi a última que vi meu marido.


Ele respirava com ajuda de oxigênio e, chegando ao hospital, fui proibida de ter contato com ele.


Os médicos me deram um atestado e também me botaram no isolamento domiciliar, porque tive contato com ele e podia estar contaminada.


Meu irmão era quem acompanhava o quadro clínico.


Diariamente nós saíamos juntos de carro até o hospital para acompanhar os boletins médicos, que eram dados só uma vez por dia.


Com máscara, eu ficava no carro e ele ia conversar com os médicos para saber da evolução do tratamento”, narra Katianne.
O casal José Dias Palitot Júnior e Katianne Cristina Palitot. — Foto: Acervo pessoal O casal José Dias Palitot Júnior e Katianne Cristina Palitot. — Foto: Acervo pessoal.

Nos dias seguintes à internação no ABC, os médicos diziam que o quadro de José era grave, mas estável, segunda a esposa.


O pulmão ainda estava comprometido, mas os outros órgãos, como rins e fígado, funcionavam bem.


Entretanto, ao chegarem no hospital na segunda-feira (30), o irmão teve a notícia: José Palitot havia falecido.

“Meu irmão veio ao carro e disse que o médico queria falar comigo e explicar que o quadro de saúde tinha se agravado.


No caminho do estacionamento até o hospital, ele foi me contando que o José tinha tido uma parada cardiorrespiratória e morreu.


Na hora, dei um grito e não consegui me aguentar nas minhas próprias pernas.


Foi a pior notícia da minha vida”, lembra.

Ao chegar dentro do hospital, Katianne, ainda de quarentena e usando máscara, foi recepcionada por um médico aos prantos:

“O médico chorava e dizia que, infelizmente, eu não podia ser abraçada ou consolada porque também podia estar contaminada. Foi uma dor terrível.(…)


Fui encaminhada para a sala de uma psicóloga, onde ela dizia que eu precisava me recompor para poder reconhecer o corpo do meu marido.


Achei que finalmente poderia me despedir, mas ela disse que não, que ninguém podia ter acesso ao corpo.


O reconhecimento foi feito por videochamada.


Até o celular do funcionário estava embalado num saco plástico.


Só vi o rosto dele e a placa em cima do corpo, com os dados pessoais e a data de nascimento”, relembra Katianne.

José Palitot Junior foi enterrado nesta terça-feira (31), no Cemitério Jardim da Serra, na cidade de Bragança Paulista.


O enterro, segundo a companheira, foi feito com o caixão lacrado e sem a realização do velório.

“A mãe dele, de 82 anos, não pode participar.


Foram só eu, meu irmão, as irmãs dele e um amigo.


Tudo durou uns dez minutos desde a retirada do caixão do carro e o enterro.


Fui a única que pode chegar perto do caixão.


Pedi para colocarem uma foto dele pregada, porque nem o rosto do grande amor da minha vida, o homem a quem mais amei no mundo e fui amada, pude ver”, desabafa.

Enquanto o caixão passava por dentro do cemitério, Katianne lembra que os funcionários do Jardim da Serra iam jogando água sanitária no caminho, para desinfetar o trajeto.

Depois do sepultamento, a companheira de José Palitot voltou para o isolamento no imóvel da família na Vila Ede, na Zona Norte da capital paulista.


Katianne aguarda o fim do período de quarentena e pede agilidade do hospital Intermédica ABC Paulista para confirmar o quadro de Covid-19 do marido.

Dez dias depois do falecimento dele, os exames para coronavírus ainda não saíram.

“É uma espera angustiante pra mim.


Estou destruída.


Depois de tanta angústia, ainda estou presa em casa, sem poder fazer as devidas homenagens ao meu marido.


Como o meu irmão diz, se a gente soubesse a causa real da morte, se foi por coronavírus ou não, podia viver o luto ao lado da família, rezar uma missa.


Mas nem isso temos conseguido”, lamenta a esposa.

Além de bronquite, José Palitot tinha o quadro de diabetes.


O atestado de óbito dele, segundo Katianne, foi registrado com a causa da morte a parada cardiorrespiratória, seguida de suspeita de Covid-19, diabetes e obesidade.

A professora lamenta todo esse episódio, que ela chama de “pesadelo sem fim”.


A mulher manda um recado aos que, até aqui, têm minimizado a ação do coronavírus em São Paulo.

“As pessoas que dizem que isso é apenas uma gripezinha, que fazem piada, elas precisam entender o quanto isso é sério.


Jamais esquecerei da cara de medo dos funcionários do hospital, do cemitério e da funerária.


Todos estão em pânico, por medo dessa doença. 


Quem diz que o Brasil pode deixar morrer 5 mil pessoas para salvar o País precisa saber que esses mortos têm família, companheiras, sonhos, como eu e o meu marido tínhamos juntos.


E tudo foi destruído”.

O G1 entrou em contato com o hospital da Intermédica ABC Paulista, em São Bernardo, para pedir esclarecimentos sobre a morte do servidor público e sobre a demora no esclarecimentos dos exames.


Por nota, a unidade lamentou a morte de Palitot e afirmou que o exame do paciente só foi processado na manhã desta quinta-feira (2) e deu positivo para Covid-19.

"Lamentamos o falecimento do paciente José Dias Palitot Júnior, ocorrida no dia 30/3 e cujo resultado positivo para o Covid-19 do exame saiu somente na data de hoje, (02/04).


Reforçamos que todos os pacientes com suspeita clínica para o Covid-19 que estão em isolamento domiciliar estão sendo monitorados através de central telefônica e todo o material para pesquisa de coronavírus é encaminhado para o Instituto Adolfo Lutz (IAL)", disse o hospital.

Sobre a professora Katianne Palitot, que está em quarentena domiciliar mas ainda não foi submetida a exames de confirmação para o coronavírus, o hospital afirma que está seguindo as orientações sanitárias das autoridades brasileiras, que indicam o teste nesse momento crítico apenas em pacientes graves.

"Continuamos seguindo os protocolos do Ministério da Saúde de que a testagem seja realizada apenas em pacientes de risco e que necessitem de hospitalização.


Já para os familiares que tiveram contato com pessoas infectadas ou suspeitas, e que não apresentem sintomas mais graves, a orientação é ficar de quarentena em casa", declarou a Intermédica ABC Paulista.
José Dias Palitot Júnior e a esposa, Katianne Cristina dos Santos Palitot.  — Foto: Acervo Pessoal José Dias Palitot Júnior e a esposa, Katianne Cristina dos Santos Palitot. — Foto: Acervo Pessoal
Dicas de prevenção contra o coronavírus — Foto: Arte/G1 
Dicas de prevenção contra o coronavírus — Foto: Arte/G1
Médica infectada pelo coronavírus conta sua experiência em diário
Médica infectada pelo coronavírus conta sua experiência em diário. 
 
 
COMENTÁRIO:  
 
Se você está com medo de morrer por causa desse CORONAVÍRUS, vou lhe apresentar algo que vai fazer você perder esse medo rapidinho. 
 
A morte é irmã gêmea da vida, ou mais cedo ou mais tarde todos nós iremos partir deste mundo.
 
A questão maior é sabermos qual o nosso destino depois da morte, e Jesus Cristo nos apresentou dois caminhos para escolhermos em vida, qual deles desejamos seguir ainda em vida, o céu e o inferno, nem Ele e nem Seu Pai que é Deus, não quer que nenhum de nós vá para o inferno, somente o Demônio é que deseja que façamos companhia a ele, porque ele sabe que brevemente será jogado no lago de fogo e enxofre juntamente com seus seguidores aqui no mundo, faça a sua escolha logo antes que seja tarde demais. 
 
Esse vírus que está amedrontando o mundo, e levando muita gente já embora daqui deste planeta terra, e vai levar muita gente ainda, quem está por trás dele é o próprio Deus que já está começando a fazer a colheita. 
 
Leia com muita atenção este Salmo que vou transcrever aqui agora, e depois que você ler, se ajoelhe no seu quarto e entregue a sua vida incondicional a Deus. 
 
Depois que você tomar essa decisão espontânea e voluntária, você estará livre do medo de morrer a qualquer momento.
 
 
SALMO  90

A fraqueza do homem e a providência de Deus.

1  SENHOR, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração.
2  Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus.
3  Tu reduzes o homem à destruição; e dizes: Tornai-vos, filhos dos homens.
4  Porque mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou, e como a vigília da noite.
5  Tu os levas como uma corrente de água; são como um sono; de manhã são como a erva que cresce.
6  De madrugada floresce e cresce; à tarde corta-se e seca.
7  Pois somos consumidos pela tua ira, e pelo teu furor somos angustiados. 8  Diante de ti puseste as nossas iniqüidades, os nossos pecados ocultos, à luz do teu rosto.
9  Pois todos os nossos dias vão passando na tua indignação; passamos os nossos anos como um conto que se conta.
10  Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é canseira e enfado, pois cedo se corta e vamos voando.
11  Quem conhece o poder da tua ira? Segundo és tremendo, assim é o teu furor.
12  Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos corações sábios.
13  Volta-te para nós, SENHOR; até quando? Aplaca-te para com os teus servos.
14  Farta-nos de madrugada com a tua benignidade, para que nos regozijemos, e nos alegremos todos os nossos dias.
15  Alegra-nos pelos dias em que nos afligiste, e pelos anos em que vimos o mal.
16  Apareça a tua obra aos teus servos, e a tua glória sobre seus filhos.
17  E seja sobre nós a formosura do SENHOR nosso Deus, e confirma sobre nós a obra das nossas mãos; sim, confirma a obra das nossas mãos.
   

Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 02 de abril de 2020.
 

Mulher reconheceu o corpo do marido por videochamada em SP: 'perdi meu grande amor sem nem poder dar adeus'

tecnologia. Notinhas,

Até o dia 23, quando chegou ao hospital Nsa. Sra. Senhora do Rosário, na Vila Maria, Zona Norte da capital paulista, o rapaz tinha sentido poucos sintomas que indicassem um quadro de Covid-19, segundo a companheira dele. 
 Mulher reconheceu o corpo do marido por videochamada em SP: 'perdi ...


“Como ele já teve bronquite na infância, a gente achou que estava com alguma crise. 



Porque, dos sintomas iniciais que estavam sendo divulgados sobre o coronavírus, ele não teve febre, não teve tosse seca e nem coriza. 



A tosse dele tinha muito catarro e a febre chegou só no dia que decidimos correr para o hospital”, conta Katianne. 


Segundo o relato da mulher, chegando ao hospital, os médicos suspeitaram do quadro de coronavírus porque a tomografia mostrava o pulmão muito comprometido.


Palitot foi entubado e o Nsa. Sra. Senhora do Rosário começou o processo de transferência para uma unidade do convênio Notre Dame onde estavam sendo concentrados os casos da doença, já que a unidade de Vila Maria não tinha leito de UTI para pessoas com sintomas de Covid-19.

 
Depois de muita insistência com o convênio Notre Dame, o funcionário do TRT-2 foi transferido na madrugada seguinte (24) para o hospital Intermédica ABC Paulista, após piora significativa no quadro clínico.


No caminho para São Bernardo do Campo, o motorista da ambulância chegou a errar o caminho e ir parar no hospital errado da rede.


“Foi a última que vi meu marido.


Ele respirava com ajuda de oxigênio e, chegando ao hospital, fui proibida de ter contato com ele.


Os médicos me deram um atestado e também me botaram no isolamento domiciliar, porque tive contato com ele e podia estar contaminada.


Meu irmão era quem acompanhava o quadro clínico.


Diariamente nós saíamos juntos de carro até o hospital para acompanhar os boletins médicos, que eram dados só uma vez por dia.


Com máscara, eu ficava no carro e ele ia conversar com os médicos para saber da evolução do tratamento”, narra Katianne.
O casal José Dias Palitot Júnior e Katianne Cristina Palitot. — Foto: Acervo pessoal
O casal José Dias Palitot Júnior e Katianne Cristina Palitot. — Foto: Acervo pessoal
O casal José Dias Palitot Júnior e Katianne Cristina Palitot. — Foto: Acervo pessoal.


Nos dias seguintes à internação no ABC, os médicos diziam que o quadro de José era grave, mas estável, segunda a esposa.


O pulmão ainda estava comprometido, mas os outros órgãos, como rins e fígado, funcionavam bem.


Entretanto, ao chegarem no hospital na segunda-feira (30), o irmão teve a notícia: José Palitot havia falecido.


“Meu irmão veio ao carro e disse que o médico queria falar comigo e explicar que o quadro de saúde tinha se agravado.


No caminho do estacionamento até o hospital, ele foi me contando que o José tinha tido uma parada cardiorrespiratória e morreu.


Na hora, dei um grito e não consegui me aguentar nas minhas próprias pernas.


Foi a pior notícia da minha vida”, lembra.


Ao chegar dentro do hospital, Katianne, ainda de quarentena e usando máscara, foi recepcionada por um médico aos prantos:


“O médico chorava e dizia que, infelizmente, eu não podia ser abraçada ou consolada porque também podia estar contaminada. Foi uma dor terrível.(…)


Fui encaminhada para a sala de uma psicóloga, onde ela dizia que eu precisava me recompor para poder reconhecer o corpo do meu marido.


Achei que finalmente poderia me despedir, mas ela disse que não, que ninguém podia ter acesso ao corpo.


O reconhecimento foi feito por videochamada.


Até o celular do funcionário estava embalado num saco plástico.


Só vi o rosto dele e a placa em cima do corpo, com os dados pessoais e a data de nascimento”, relembra Katianne.


José Palitot Junior foi enterrado nesta terça-feira (31), no Cemitério Jardim da Serra, na cidade de Bragança Paulista.


O enterro, segundo a companheira, foi feito com o caixão lacrado e sem a realização do velório.


“A mãe dele, de 82 anos, não pode participar.


Foram só eu, meu irmão, as irmãs dele e um amigo.


Tudo durou uns dez minutos desde a retirada do caixão do carro e o enterro.


Fui a única que pode chegar perto do caixão.


Pedi para colocarem uma foto dele pregada, porque nem o rosto do grande amor da minha vida, o homem a quem mais amei no mundo e fui amada, pude ver”, desabafa.


Enquanto o caixão passava por dentro do cemitério, Katianne lembra que os funcionários do Jardim da Serra iam jogando água sanitária no caminho, para desinfetar o trajeto.


Depois do sepultamento, a companheira de José Palitot voltou para o isolamento no imóvel da família na Vila Ede, na Zona Norte da capital paulista.


Katianne aguarda o fim do período de quarentena e pede agilidade do hospital Intermédica ABC Paulista para confirmar o quadro de Covid-19 do marido.


Dez dias depois do falecimento dele, os exames para coronavírus ainda não saíram.


“É uma espera angustiante pra mim.


Estou destruída.


Depois de tanta angústia, ainda estou presa em casa, sem poder fazer as devidas homenagens ao meu marido.


Como o meu irmão diz, se a gente soubesse a causa real da morte, se foi por coronavírus ou não, podia viver o luto ao lado da família, rezar uma missa.


Mas nem isso temos conseguido”, lamenta a esposa.


Além de bronquite, José Palitot tinha o quadro de diabetes.


O atestado de óbito dele, segundo Katianne, foi registrado com a causa da morte a parada cardiorrespiratória, seguida de suspeita de Covid-19, diabetes e obesidade.


A professora lamenta todo esse episódio, que ela chama de “pesadelo sem fim”.


A mulher manda um recado aos que, até aqui, têm minimizado a ação do coronavírus em São Paulo.


“As pessoas que dizem que isso é apenas uma gripezinha, que fazem piada, elas precisam entender o quanto isso é sério.


Jamais esquecerei da cara de medo dos funcionários do hospital, do cemitério e da funerária.


Todos estão em pânico, por medo dessa doença. 


Quem diz que o Brasil pode deixar morrer 5 mil pessoas para salvar o País precisa saber que esses mortos têm família, companheiras, sonhos, como eu e o meu marido tínhamos juntos.


E tudo foi destruído”.


O G1 entrou em contato com o hospital da Intermédica ABC Paulista, em São Bernardo, para pedir esclarecimentos sobre a morte do servidor público e sobre a demora no esclarecimentos dos exames.


Por nota, a unidade lamentou a morte de Palitot e afirmou que o exame do paciente só foi processado na manhã desta quinta-feira (2) e deu positivo para Covid-19.


"Lamentamos o falecimento do paciente José Dias Palitot Júnior, ocorrida no dia 30/3 e cujo resultado positivo para o Covid-19 do exame saiu somente na data de hoje, (02/04).


Reforçamos que todos os pacientes com suspeita clínica para o Covid-19 que estão em isolamento domiciliar estão sendo monitorados através de central telefônica e todo o material para pesquisa de coronavírus é encaminhado para o Instituto Adolfo Lutz (IAL)", disse o hospital.


Sobre a professora Katianne Palitot, que está em quarentena domiciliar mas ainda não foi submetida a exames de confirmação para o coronavírus, o hospital afirma que está seguindo as orientações sanitárias das autoridades brasileiras, que indicam o teste nesse momento crítico apenas em pacientes graves.


"Continuamos seguindo os protocolos do Ministério da Saúde de que a testagem seja realizada apenas em pacientes de risco e que necessitem de hospitalização.


Já para os familiares que tiveram contato com pessoas infectadas ou suspeitas, e que não apresentem sintomas mais graves, a orientação é ficar de quarentena em casa", declarou a Intermédica ABC Paulista.
José Dias Palitot Júnior e a esposa, Katianne Cristina dos Santos Palitot.  — Foto: Acervo Pessoal
José Dias Palitot Júnior e a esposa, Katianne Cristina dos Santos Palitot.  — Foto: Acervo Pessoal
José Dias Palitot Júnior e a esposa, Katianne Cristina dos Santos Palitot. — Foto: Acervo Pessoal
Dicas de prevenção contra o coronavírus — Foto: Arte/G1
Dicas de prevenção contra o coronavírus — Foto: Arte/G1
Dicas de prevenção contra o coronavírus — Foto: Arte/G1
Médica infectada pelo coronavírus conta sua experiência em diário
Médica infectada pelo coronavírus conta sua experiência em diário.

quarta-feira, abril 01, 2020

Parlamentares criticam demora na liberação de recursos para informais e empresas


g1.globo.com

Parlamentares criticam demora na liberação de recursos para ...
Parlamentares criticaram nesta quarta-feira (1ª) a demora do governo federal em liberar os recursos anunciados para trabalhadores informais e empréstimos para empresas a fim de minimizar o impacto da crise gerada pela disseminação do coronavírus. 

O Congresso Nacional já aprovou o pagamento de R$ 600 mensais aos autônomos, mas, até a última atualização desta reportagem, o texto ainda dependia de sanção do presidente Jair Bolsonaro, que não informou quando os pagamentos começarão a ser feitos.  


Bolsonaro afirmou que sancionará nesta quarta (1º). 


O governo argumenta ser necessária a aprovação de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para viabilizar o pagamento. 


Especialistas, porém, discordam. 

Para as empresas, o governo anunciou na semana passada uma linha de crédito de R$ 40 bilhões (R$ 20 bilhões por dois meses) para pequenas e médias empresas pagarem salários. 


Uma medida provisória (MP) ainda precisará ser enviada ao Congresso. 

Em outra frente, o governo deve editar outra MP permitindo que as empresas reduzam a jornada de trabalho de forma proporcional aos salários dos funcionários. 


Como contrapartida, o governo deve destinar R$ 51 bilhões para complementar renda dos trabalhadores.
Coronavírus: Bolsonaro diz que anuncia nesta quarta sanção de auxílio de R$ 600
Coronavírus: Bolsonaro diz que anuncia nesta quarta sanção de auxílio de R$ 600.

O G1 questionou Presidência da República, Ministério da Economia, Ministério da Cidadania e Banco Central sobre quando as medidas serão implementadas e o que impede as ações de saírem do papel. 

A Secretaria de Comunicação da Presidência pediu para enviar as demandas diretamente aos ministérios e ao BC. 

A assessoria do BC informou que linha de crédito para o pagamento da folha salarial, desenvolvida em parceria com o BNDES e com bancos privados, para pequenas e médias empresas deve estar operacional no início de maio para o pagamento dos salários de abril dos funcionários dessas empresas. 

Até a última atualização desta reportagem, as assessorias dos ministérios da Economia e da Cidadania não tinham informado quando as medidas estarão disponíveis nem o que impede que o governo operacionalize as medidas de mitigação das consequências da crise causada pelo novo coronavírus. 

Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, o ministro Braga Neto (Casa Civil), disse que não há demora e que é preciso cumprir o "rito" exigido pela legislação. 

"Não houve demora, foi até ágil.


Existe um rito que tem que ser cumprido conforme a legislação brasileira na questão do orçamento.


Tem a parte econômica, tem a parte jurídica.


E o presidente assina hoje esse projeto", afirmou Braga Neto.
Rodrigo Maia fala sobre medidas econômicas no Congresso
Rodrigo Maia fala sobre medidas econômicas no Congresso. 

Parlamentares cobram agilidade.

 

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), é um dos que têm cobrado mais agilidade do governo na liberação dos recursos. 


Nesta quarta, ele voltou a pedir mais celeridade na resposta do governo à crise. 

“Acho que está tendo atraso. Acho que a MP do Emprego resolve uma parte importante. 


A outra MP do anúncio feito pelo BC [Banco Central] na sexta-feira garante mais R$ 20 bilhões por mês para garantia do emprego para empresas com faturamento até R$ 10 milhões”, disse, em referência a duas medidas provisórias que ainda não chegaram à Câmara. 

Maia reiterou a cobrança ao governo em um vídeo publicado na sua conta no Twitter nesta quarta. 


No vídeo, ele afirma que "cabe ao governo organizar a sua estrutura para que esses recursos cheguem a mais de 30 milhões de brasileiros. 


Nós não podemos chegar até dia 16 de abril". 


Na terça-feira (31), o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, havia dito que essa era a data estimada para o pagamento.



"O governo precisa, rapidamente, construir as condições no Ministério da Cidadania, no INSS para que os recursos do Cadastro Único, para que todos esses recursos cheguem à população brasileira.


Esse é o desafio e é o que nós pedimos ao governo: essa sensibilidade.


A população não pode esperar", disse no vídeo.


Para o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), também há uma demora na liberação dos recursos. 

“O dinheiro está muito longe de chegar na ponta, tanto das empresas como das pessoas mais necessitadas. 


Está muito longe porque há uma ineficiência do Executivo. 


Todas essas situações eram plenamente administráveis por medida provisória. 


Caberia ter feito a definição do auxílio emergencial, das linhas de crédito, mas ainda diante do reconhecimento do estado de calamidade. 


Então, ele já tinha o arcabouço jurídico para trabalhar. 


Escolheu não fazer isso”, disse. 

Para Vieira, o auxílio emergencial foi aprovado na segunda-feira e até agora não teve a sanção presidencial. 


“Inacreditavelmente, não foi sequer sancionado. 


Eu não consigo ter uma compreensão do motivo para isso”, afirmou. 

O líder do Solidariedade na Câmara, deputado Zé Silva (MG), é da mesma opinião. 


“A minha grande preocupação é que já temos um mês e alguns dias que começou a crise e, do meu ponto de vista, o governo não achou o caminho de liberar rapidamente os recursos”, disse. 

Segundo ele, a população está "ansiosa" para ter as soluções e o governo precisa dar “tranquilidade e previsibilidade”. 

O senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL) também pede pressa ao governo. 


"Por se tratar de um auxílio emergencial para uma das parcelas mais carentes da população, é fundamental que esse recurso chegue logo às mãos das pessoas. 


É gente que já está sofrendo com a perda de renda e que precisa de dinheiro hoje, já, para comprar comida. 


Da mesma forma, o socorro às pequenas empresas já foi anunciado, mas também não está ainda em vigor", afirmou. 

Na avaliação do líder do PSB, Alessandro Molon (RJ), a lentidão é “injustificada”. 


“Não há a menor dúvida de que há uma demora injustificável do governo para tomar uma série de medidas, entre elas medidas de apoio aos profissionais liberais e a empresas também”, disse. 

“Toda a sociedade está sofrendo com essa pandemia”, disse Molon. 


“É nessa hora que o estado, o poder público tem que entrar para evitar que a pandemia redunde em uma depressão econômica. 


Por essa razão é, fundamental que o governo tenha agilidade para estender a mão”, afirmou. 

De acordo com um dos vice-líderes do PL na Câmara, o deputado Marcelo Ramos (AM) há, "sem dúvida, uma demora" do governo. 

"É desesperador para o trabalhador que está sem renda nenhuma saber que existe um projeto de lei aprovado para que ele receba R$ 600 por mês e possa, pelo menos, pagar as despesas básicas da família dele e ver um governo, de forma negligente, não tomar as medidas para que esse dinheiro chegue ao bolso do cidadão", afirmou. 

Ele atribui a lentidão do governo em concretizar essas medidas porque elas reforçam a política de isolamento social, defendida por autoridades sanitárias para conter o avanço da doença e que inclui o fechamento de escolas e comércios, por exemplo. 


O presidente Bolsonaro, porém, é crítico à essa política e defende que apenas idosos e os mais vulneráveis fiquem isolados. 

"O que é mais grave e que vai ficando cada vez mais claro é que o governo não agiliza essas medidas porque elas legitimam a tese do isolamento [social]. 


São medidas para proteger o trabalhador que fica em casa, para proteger o empresário que tem que encerrar as suas atividades temporariamente. 


Então, no fundo, esse é o problema, o que é uma covardia com o povo brasileiro", opinou.

Mais de 20% dos infectados pelo novo coronavírus em Austrália e Nova Zelândia são jovens



g1.globo.com

Coronavírus: Austrália e Nova Zelândia registram maior volume de ...

Pessoas de 20 a 29 anos são grupo com maior número de infectados nos dois países. Alta taxa está ligada a viagens para o exterior. 

Vizinhos conversam à distância em um subúrbio no centro de Christchurch, Nova Zelândia, no sábado (28), país tem isolamento para evitar dispersão da Covid-19 — Foto: Mark Baker/AP

Vizinhos conversam à distância em um subúrbio no centro de Christchurch, Nova Zelândia, no sábado (28), país tem isolamento para evitar dispersão da Covid-19 — Foto: Mark Baker/AP.

Mais de 20% dos infectados pelo novo coronavírus na Austrália e na Nova Zelândia são jovens, informaram as autoridades de saúde dos dois países nesta terça (31). 

Na Austrália, 21% dos casos ocorreram em pessoas de 20 a 29 anos. 


É o grupo com a maior concentração de casos. 

Na Nova Zelândia, a proporção é ainda maior: 26,3% são da mesma faixa etária. 


O número de jovens infectados no país é muito maior ao de outros grupos. 

De acordo com pesquisadores locais, o que ajuda a explicar o alto número de infectados entre jovens é que eles viajam bastante nestes países. 


Em ambos, a maior parte dos casos é procedente do exterior.

Ao contrário de vídeo postado por Bolsonaro, Ceasa amanhece com fila de caminhões e garante abastecimento normal


g1.globo.comAo contrário de vídeo postado por Bolsonaro, Ceasa amanhece com ...


Presidente postou no Twitter vídeo que supostamente mostrava a Ceasa vazia, mas a reportagem filmou, nesta manhã, muitos caminhões de alimentos, que vão chegar às mesas dos moradores da Grande BH, sendo descarregados normalmente no entreposto.

Jair Bolsonaro posta vídeo sobre desabastecimento que não condiz com a realidade
Jair Bolsonaro posta vídeo sobre desabastecimento que não condiz com a realidade.

O presidente Jair Bolsonaro postou, nas redes sociais, no início da manhã desta quarta-feira (1º), um vídeo que teria sido gravado, na véspera, na Ceasa, a Central de Abastecimento de Minas Gerais, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Nas imagens, um homem aparece mostrando o local vazio e dizendo que há desabastecimento.


No texto, Bolsonaro diz que "não é um desentendimento entre o presidente e alguns governadores e prefeitos", e que "são fatos e realidades que devem ser mostrados".

Mas o Globocop sobrevoou a Ceasa, na manhã desta quarta-feira (1º), e constatou o oposto: muito movimento de caminhões e clientes no local.


A assessoria de imprensa da Ceasa também garantiu que não há falta de produtos por lá.

Ceasa garante abastecimento na Grande BH — Foto: Reprodução/TV Globo
Ceasa garante abastecimento na Grande BH — Foto: Reprodução/TV Globo.

Algumas medidas foram adotadas para evitar a propagação do coronavírus na semana passada, mas o comércio de alimentos segue normalmente no entreposto e a Ceasa garante o abastecimento na Grande BH. 

Nesta manhã, muitos caminhões de verduras, frutas e legumes, que vão chegar às mesas dos moradores da região, eram descarregados.

Caminhões formam fila na Ceasa em Contagem — Foto: Reprodução/TV Globo
Caminhões formam fila na Ceasa em Contagem — Foto: Reprodução/TV Globo.

Medidas para conter o coronavírus.

 

As medidas para evitar o coronavírus passaram a valer no último dia 23. Por causa da pandemia, menores de 14 anos e maiores de 60 não podem entrar na Ceasa por ora.

Somente podem acessar o entreposto produtores rurais, consumidores e compradores dos entes ligados ao abastecimento, movimentadores de mercadoria, carregadores, motoristas de veículos utilitários e caminhões, sócios e empregados das empresas concessionária e empregados da Ceasa.
Movimento na Ceasa na manhã desta quarta-feira (1º) — Foto: Pedro Bohnenberger/CBN BH
Movimento na Ceasa na manhã desta quarta-feira (1º) — Foto: Pedro Bohnenberger/CBN BH.

O funcionamento é normal nas empresas de hortifrutigranjeiros, abastecimento alimentar de pessoas e animais, bebidas, higiene e limpeza, farmácias e drogarias, fornecimento de insumos para produção agrícola, embalagens para produtos alimentícios, postos de combustíveis e agências bancárias para atendimento exclusivamente interno. 

Já as outras empresas podem abrir a partir das 11h. 


Restaurantes e lanchonetes ficarão abertos somente para pronta-entrega ou para retirada dos alimentos no local. 


COMENTÁRIO:


A quem interessa esse jogo de "Gato e Rato" entre o Presidente Jair Messias Bolsonaro sobre desinformação de abastecimento de alimentos no CEASA !

Está na hora de acabar com essas picuinhas entre governo e a sociedade civil nesse momento gravíssimo que o mundo está passando.

Onde é que está o espírito "cristão" que esse pessoal se diz ser, e na hora que precisam provar na prática contrariam o que alegam que são ? 

Vamos acordar para a realidade que estamos vivendo minha gente !


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 1º de abril de 2020.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...