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quinta-feira, março 05, 2020

Ex-secretário nacional de Justiça, Astério Pereira dos Santos é preso pela Lava Jato do RJ


Astério Pereira dos Santos, ex-secretário nacional de Justiça, foi preso nesta quinta-feira (5), em casa, no Leblon, em uma etapa da Lava Jato no Rio. 
 
Até a última atualização desta reportagem, oito pessoas haviam sido presas: 
 
1 - Astério Pereira dos Santos, ex-secretário Nacional de Justiça
2 - Carlson Ruy Ferreira, empresário;
3- Danilo Botelho dos Santos, filho de Astério, advogado;
4- Vinícius da Silva Ferreira, empresário;
5 - Viviane Ferreira Coutinho Alves, advogada;
6 - Pedro Navarro César, advogado;
7 - Thiago Bustamante Fontoura, advogado;
8 - Marcelo da Silva Ferreira, empresário
A força-tarefa tentava cumprir nove mandados de prisão.
Astério Pereira dos Santos na Superintendência da PF — Foto: Reprodução/GloboNews
Astério Pereira dos Santos na Superintendência da PF — Foto: Reprodução/GloboNews.
 
A TV Globo apurou que contra Astério há suspeitas de pagamento de propina, de lavagem de dinheiro e de ter ajudado na fuga do empresário Arthur Cesar de Menezes Soares Filho, o Rei Arthur
 
A PF afirma ainda que o esquema beneficiaria integrantes do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro.
PF apreendeu R$ 100 mil em um posto de gasolina que tem como donos dois alvos da operação Lava Jato desta quinta-feira (5) — Foto: Divulgação/PF
PF apreendeu R$ 100 mil em um posto de gasolina que tem como donos dois alvos da operação Lava Jato desta quinta-feira (5) — Foto: Divulgação/PF.
 
Outros alvos são o empresário Carlson Ruy Ferreira, pai de Viviane, e um delegado da Polícia Civil do RJ. 
 
O juiz Marcelo Bretas expediu ainda 34 mandados de busca e apreensão. 
 
Uma das equipes apreendeu R$ 100 mil em um posto de gasolina em Duque de Caxias, que tem como sócios dois alvos presos na operação.
PF encontrou R$ 100 mil em um posto de gasolina no Rio de Janeiro que tem dois sócios alvos da operação Lava Jato desta quinta-feira (5). — Foto: Divulgação/PF 
PF encontrou R$ 100 mil em um posto de gasolina no Rio de Janeiro que tem dois sócios alvos da operação Lava Jato desta quinta-feira (5). — Foto: Divulgação/PF.
 
Há a suspeita de que o posto recebeu transferências de quase R$ 3 milhões de empresa também investigada, entre 2005 e 2012.
Secretário nacional de Justiça criticou projeto das UPPs — Foto: Reprodução/ TV Globo
Secretário nacional de Justiça criticou projeto das UPPs — Foto: Reprodução/ TV Globo.
 
Astério, procurador aposentado do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), integrou o governo Temer em 2017. 

Assumiu em março e pediu demissão em novembro daquele ano. 
 
Para ocupar o cargo federal, Astério se aposentou do MPRJ -- condição em que perdeu o foro privilegiado. 

Com isso, o inquérito foi enviado para a primeira instância, onde Bretas atua. 
 
Antes, esteve à frente da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) no governo Rosinha Garotinho, entre 2003 e 2006. 

É sobre a gestão das cadeias do RJ que versam as suspeitas de lavagem de dinheiro e de pagamento de propina. 
O G1 ainda não fez contato com a defesa de Astério e dos outros envolvidos.

Agentes da Polícia Federal também cumprem mandados em condomínio em Botafogo, na Zona Sul — Foto: Carlos Brito / G1
Agentes da Polícia Federal também cumprem mandados em condomínio em Botafogo, na Zona Sul — Foto: Carlos Brito / G1.
 
Astério é o terceiro integrante do MPRJ a ser preso. 
Cláudio Lopes, ex-procurador geral de Justiça do estado, é suspeito de receber mesada da organização criminosa chefiada por Sérgio Cabral. 

Ele virou réu em ação penal
 
Lopes chegou a ser preso no dia 8 de novembro, mas foi beneficiado por um habeas corpus do STJ e solto em dezembro.
Ex-procurador Cláudio Lopes, suspeito de receber propina — Foto: Reprodução/TV GloboEx-procurador Cláudio Lopes, suspeito de receber propina — Foto: Reprodução/TV Globo 
Ex-procurador Cláudio Lopes, suspeito de receber propina — Foto: Reprodução/TV Globo.
Já Flávio Bonazza, segundo a denúncia, recebia R$ 60 mil de mesada de empresários de ônibus para agir, dentro do MP, em benefício do setor -- como arquivar processos.
Promotor Flávio Bonazza — Foto: Reprodução/GloboNewsPromotor Flávio Bonazza — Foto: Reprodução/GloboNews 
Promotor Flávio Bonazza — Foto: Reprodução/GloboNews.

COMENTÁRIO: 
 
Mais uma leva de "Ladrões de luxo", presos pela Lava Jato !
O Brasil sendo passado a limpo. 

Valter Desiderio Barreto.

Barretos, São Paulo, 05 de março de 2020.

quarta-feira, março 04, 2020

Filhotes de tigre siberiano nascidos no zoo de Itatiba ganham nomes após campanha nas redes sociais


g1.globo.com

 

Mira, Kobe e Zafira nasceram em outubro de 2019 e estão na área de exposição juntos com os pais, Darya e Juan.



Filhotes de tigre siberiano ganham nomes no zoo de Itatiba (SP) — Foto: Arquivo Pessoal Filhotes de tigre siberiano ganham nomes no zoo de Itatiba (SP) — Foto: Arquivo Pessoal.

Os três filhotes de tigre siberiano que nasceram em outubro de 2019 no Zooparque de Itatiba (SP) receberam nomes após uma campanha realizada nas redes sociais. 

Mira, Kobe e Zafira foram introduzidos à área de exposição do zoo no fim de 2019 e vivem junto com os pais, Darya e Juan.

Filhotes de tigre siberiano com a mãe no zoo de Itatiba (SP) — Foto: Divulgação/Zooparque de Itatiba Filhotes de tigre siberiano com a mãe no zoo de Itatiba (SP) — Foto: Divulgação/Zooparque de Itatiba.
Os filhotes viraram a sensação do público desde que nasceram. 


Quando ainda estavam na área de bastidores do zoo, uma câmera mostrava tudo o que faziam para os visitantes.
Câmera instalada na "maternidade" ajuda veterinários no monitoramento dos filhotes em Itatiba — Foto: Divulgação
Câmera instalada na "maternidade" ajuda veterinários no monitoramento dos filhotes em Itatiba — Foto: Divulgação.

Os veterinários optaram por pedir ajuda na hora de escolher os nomes e, para as pessoas que sugeriram os nomes dados aos tigrinhos, o zooparque oferecerá um dia especial de visita. 


A campanha recebeu mais de 70 sugestões. 

Essa não é a primeira vez que filhotes de tigre siberiano nascem no zoo de Itatiba. 


Em julho de 2017, o casal Darya e Juan, vindos de zoológicos da Alemanha, teve outros dois filhotes.
Juan e Darya são os pais dos filhotes que nasceram no Zooparque de Itatiba — Foto: Divulgação
Juan e Darya são os pais dos filhotes que nasceram no Zooparque de Itatiba — Foto: Divulgação
Juan e Darya são os pais dos filhotes que nasceram no Zooparque de Itatiba — Foto: Divulgação.

TJ condena influencer a 116 anos de prisão por estelionato

g1.globo.com

Decisão é em 1ª instância e defesa vai entrar com recurso. Shayene Victorio, conhecida como Shay, nega as acusações e afirma que foi prejudicada pela empresa do ex-marido.

Blogueira, moradora de Sorocaba (SP), foi condenada a 116 anos de prisão — Foto: Reprodução/Instagram
Blogueira, moradora de Sorocaba (SP), foi condenada a 116 anos de prisão — Foto: Reprodução/Instagram.
 
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo condenou, em primeira instância, a ex-atleta de eSports Shayene Victorio a 116 anos de prisão por estelionato. 

A jovem de 27 anos, que é de Sorocaba (SP), mora atualmente em Goiás com o goleiro Jean, ex-São Paulo, que defende o Atlético-GO. 

Ela nega as acusações e diz que vai recorrer da decisão. 


O processo é sobre casos relatados entre 2012 e 2013. 

Shayene e o ex-namorado na época, Renato Silva Savoya, tinham uma loja virtual de eletrônicos e eletrodomésticos e teriam aplicado, de acordo com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) vários estelionatos. 

Eles não entregavam o produto prometido e teriam lesado, segundo a acusação do Ministério Público, mais de 100 pessoas. 
 
De acordo com o processo, a loja online vendia eletrodomésticos. 

As vítimas relataram que compravam os produtos, mas as mercadorias não eram entregues. 
 
 
O ex-namorado também recebeu a mesma sentença em primeira instância e também vai responder em liberdade.
Blogueira, moradora de Sorocaba (SP), publicou nota nas redes sociais — Foto: Reprodução/Instagram
Blogueira, moradora de Sorocaba (SP), publicou nota nas redes sociais — Foto: Reprodução/Instagram.
 
No processo, a ex-jogadora profissional de CS:GO afirmou que a loja apresentou problemas operacionais e de logística. 

De acordo com o relato de Shayene, seu ex-namorado teve problemas na loja dele e houve busca e apreensão no local. 

Foram levados computadores, o que, segundo ela, causou a perda do sistema e do controle da loja que tinha. 
 
A jovem relatou no processo que tentou avisar alguns clientes, por meio de e-mail, instruindo-os a realizarem o cancelamento da compra junto à operadora de cartão de crédito, porém, alguns não conseguiram.
 
Em nota, Antônio da Silva Carneiro, advogado de Shayene, afirmou que a jovem não corre risco de ser presa, que o processo ainda tem inúmeros recursos e que a sentença pode ser cassada. 
 
A jovem também publicou uma nota nas redes sociais em que diz que o processo é um problema que o ex-namorado dela teve e que a prejudicou. 

Ela diz ainda que ele assumiu 100% da responsabilidade. 

COMENTÁRIO:

Esse filme é bastante velho ! 

Essa prática de colocar a culpa em outra pessoa por cometimento de erros que não tem a coragem de assumi-los, já vem desde o Jardim do Edem, quando a Eva não assumiu a culpa de ter desobedecido a Deus em uma ordem para não comer do fruto de uma árvore, e ela sendo aliciada pelo Satanás em forma de serpente, desobedeceu a ordem do Seu Criador, não assumindo a sua culpa pela sua desobediência, acusando a "serpente" que a enganou, e seu marido Adão, que foi cúmplice da sua mulher no pecado da desobediência, acusou a sua mulher. 
 
"E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? 
 
Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses?

Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi". GÊNESIS 3: 11, 12.

E assim caminha a humanidade !

Muita gente coloca a culpa de seus erros em terceiros.


Erros e pecados não se justificam, se confessam.

Valter Desiderio Barreto.

Barretos, São Paulo, 04 de março de 2020.

Polícia reconstitui morte de marido de Flordelis; o que se sabe do crime


noticias.uol.com.br

Resultado de imagem para Polícia reconstitui morte de marido de Flordelis; o que se sabe do crime

Marina Lang Colaboração para o UOL, no Rio 21/09/2019 04h00.

A reconstituição do assassinato de Anderson do Carmo, 42, está prevista para ser feita na noite de hoje na casa em que o pastor morava com a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) e onde ele foi morto na madrugada de 16 de junho em Pendotiba, Niterói, região metropolitana do Rio. 


Intimada, a parlamentar confirmou presença. 


A Justiça autorizou que dois filhos do casal presos por suspeita de envolvimento no assassinato participem da reconstituição.


Lucas de Souza, 18, participará da reprodução simulada do crime. 


Já a defesa de Flávio Rodrigues, 38, informou que ele estará presente, mas que não vai participar. 


A investigação, cuja 1ª fase foi concluída, conta com dezenas de depoimentos do clã Flordelis. 


Ao menos quatro dos 54 filhos do casal (a maioria adotivos) apontam suspeitas de envolvimento da parlamentar no crime. 


Há relatos de suposto envenenamento do pastor e de disputas por dinheiro.


Tanto a Polícia Civil quanto o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) não têm dúvidas de que mais de seis tiros foram disparados contra o pastor —o corpo dele tinha mais de 30 perfurações— e de que há mais pessoas envolvidas no crime além dos dois filhos já detidos. 


As investigações buscam agora entender a motivação do crime.


O UOL teve acesso a 843 páginas do processo judicial relativas à 1ª fase do inquérito policial, que corre sob sigilo no TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio). 


A Justiça aceitou a denúncia do MP-RJ e dois dos 54 filhos do casal viraram réus pelo assassinato do pastor. 


Flávio e Lucas respondem por homicídio triplamente qualificado.


Segundo a polícia, Flávio confessou ter dado seis tiros em Carmo, e Lucas foi o responsável por arranjar a arma calibre 9 mm usada no assassinato. 


A 2ª fase do inquérito vai apurar quem foi o mentor do homicídio, quantos disparos foram efetuados contra o pastor e se mais uma arma foi usada no crime.


Veja a seguir o que a polícia sabe até agora:


4 filhos incriminam Flordelis.

 

Em depoimentos à polícia, ao menos quatro dos 54 filhos de Flordelis e Carmo apontam a participação da mãe no crime. 


Três deles abriram uma dissidência pública em relação à deputada. 


A reportagem preservou a identidade dos depoentes.


Um deles disse à polícia que a mãe seria "mentora intelectual da execução de Anderson". 


Ele também afirmou que Flordelis teria lhe dito "que Anderson iria morrer" e acrescentou que a deputada vinha sondando os filhos há cerca de dois anos para saber se algum deles teria coragem de executar o crime. 


De acordo com esse depoente, a parlamentar estaria descontente com a situação financeira, que ficava sob gestão do pastor, "e acreditava que Anderson poderia estar dando volta nela".


Outro filho afirmou em depoimento que ouvira a mãe falar, em diversas ocasiões, que "a hora do seu pai ia chegar e que não ia demorar muito". 


Além dos irmãos que se tornaram réus e de Flordelis, esse depoente implicou uma das filhas biológicas dela, outra adotiva —que, por sua vez, admitiu à polícia ter colocado remédios na comida do pastor— e uma das netas biológicas da deputada.
Anderson e Flordelis - Reprodução/Facebook
Anderson e Flordelis Imagem: Reprodução/Facebook.
 
 
Quando soube do crime, outra filha da deputada disse à polícia que seu primeiro pensamento teria sido "foi ela [Flordelis], não acredito que realmente tiveram coragem de fazer isso com ele". 
 
 
Ela disse ainda "que vê nos olhos de Flordelis um sentimento de alívio" após o assassinato.
 

Essa depoente implicou as mesmas pessoas citadas no depoimento do outro filho —a neta e a filha biológica da deputada, Flávio e uma das filhas adotivas "se beneficiariam financeiramente" com a morte, "pois eram os mais queridos de Flordelis e não gostavam da maneira como Anderson controlava o dinheiro da casa".


O quarto filho também disse à polícia acreditar na suposta participação de Flordelis no crime e que ela teria tentado demovê-lo de prestar depoimento porque, nas palavras dele, a deputada sabia que ele "não mentiria em absolutamente nada".


Uma quinta filha não apontou a suposta ligação da mãe ao homicídio, mas teria ouvido de Flordelis que "o tempo de Anderson estava chegando" em decorrência da administração que o pastor impunha às finanças relativas a dízimos de igreja e à carreira de cantora gospel de Flordelis.


A deputada não é formalmente considerada suspeita pela polícia.


No entanto, Bárbara Lomba, delegada-titular do caso, declarou que todas as pessoas que estavam na casa na noite do crime são investigadas.

O que diz Flordelis.

 

Sobre os depoimentos dos quatro filhos que a incriminam, a assessoria da deputada disse, por meio de nota, que as acusações do filho Wagner de Andrade Pimenta, conhecido como Misael, causaram surpresa.


"Cada vez, conforme o tempo passa, fica mais evidente a intenção premeditada do Wagner de macular a imagem da mãe com o propósito político, ao que parece", diz o comunicado.


Quanto a comentários que supostamente teria feito sobre uma eventual morte do pastor, Flordelis disse que "todas as pessoas próximas do casal e, mesmo as mais distantes, testemunharam sempre a relação de absoluta confiança e de amor existente entre eles dois.


Portanto, não é verdade a frase absurda atribuída à deputada".


Ela também negou que estivesse insatisfeita com a maneira com que o pastor administrava as finanças da família.


"As finanças do casal eram de responsabilidade do Pastor Anderson de comum acordo com a deputada Flordelis.


É um absurdo imaginar que houvesse discussão por dinheiro num casal que tinha as responsabilidades financeiras do Pastor Anderson e Flordelis.


Os gastos eram todos para a família e para o projeto em comum", diz o comunicado da assessoria da deputada.

Remédios na comida do pastor.

 

Ao menos seis depoimentos prestados à Polícia Civil apontam que remédios teriam sido colocados em comidas e bebidas do pastor, supostamente com o intuito de dopá-lo.


Uma das filhas adotivas admitiu que pôs o ansiolítico Rivotril e outro remédio que não soube descrever na comida de Carmo com regularidade e, supostamente, sem o conhecimento de Flordelis.
O pastor Anderson do Carmo - Reprodução/Facebook

O pastor Anderson do Carmo Imagem: Reprodução/Facebook.
 
Ela foi apontada por outros irmãos como uma das pessoas diretamente envolvidas na morte do pastor. 
 
 
A justificativa dada por ela para dopá-lo, segundo o depoimento, seria porque "Anderson era uma pessoa agressiva com os filhos em geral".
 
 
Ela admitiu ter furtado R$ 5.000 do pastor em 2012.


Desde então, a depoente alega que era retaliada por Anderson, tanto financeiramente quanto em assuntos relativos à ascensão dela na igreja Ministério Flordelis.


A filha adotiva também contou à polícia que, em meados de janeiro, propôs a Lucas R$ 10 mil para matar o pastor.


No entanto, no mesmo dia, disse ter se arrependido e desfeito a oferta.


Além da confissão da filha adotiva sobre os remédios, outros depoimentos de filhos do casal apontam essa irmã como a pessoa que ministrava medicamentos na alimentação do pastor.


Há relatos de que o pastor teve problemas de saúde principalmente no segundo semestre do ano passado, antes de Flordelis ser eleita.


Uma das filhas disse ter presenciado a mulher colocando remédios na alimentação e afirmou que ela "falava para a declarante e para quem quisesse ouvir que estava cumprindo ordens de Flordelis".


Outro filho disse que, além da filha adotiva que confessou colocar medicamentos na comida do pastor, Flordelis, sua filha e neta biológicas "já teriam colocado remédios na comida de Anderson e que isso seria a causa da sua saúde comprometida atualmente".


A empregada doméstica da casa também confirmou que "Flordelis mandava a declarante colocar esses medicamentos no suco que a vítima tomava".


Segundo ela, a deputada solicitava que colocasse entre cinco e seis gotas de Rivotril na bebida e que "algumas vezes a própria Flordelis colocava o medicamento escondido para a vítima tomar", porque Anderson se recusava a tomar os remédios voluntariamente.


Outro filho disse à polícia que a outra filha biológica de Flordelis, já apontada como envolvida com a morte, teria falado "em tom sarcástico, que era ela quem havia deixado Anderson com problema de saúde e que realmente vinha colocando alguma coisa na comida de Anderson; e que ela disse ao declarante: 'mas ele não morre, não.


Ele [Anderson] é ruim de morrer'".


A assessoria da deputada negou as acusações sobre suposto uso de remédios na comida do pastor.


"É mentira que a deputada, ou alguém, com o conhecimento dela, agisse desse modo.


As pessoas que afirmam isso seriam então coniventes dessa ação.


Por que não denunciaram e não fizeram nada?


O Pastor Anderson sofria crises de ansiedade e tinha acompanhamento médico nas crises.


Seria impossível um processo de envenenamento não ser identificado pelos exames e médicos."

Filha pesquisou por veneno em alimento.

Apontada em depoimentos como uma das interessadas na morte do pastor, essa mesma filha biológica de Flordelis teria feito pesquisas na internet pelo termo "cianeto", segundo demonstraram investigações da polícia sobre o celular dela.


O cianeto é um veneno que, caso seja ingerido, causa sintomas iniciais como falta de ar, dor de cabeça e vômitos, mas que, quando não é detectado no organismo, pode levar à perda de consciência e à morte por parada cardíaca.


Ela admite ter feito as pesquisas.


Na primeira versão do depoimento, ela alegou que tinha o hábito de assistir a programas policialescos na TV, e que em um dos canais foi mencionado cianeto.


Perguntada, em seguida, sobre o porquê de ter pesquisado os termos "cianeto nos alimentos" e "cianeto comprar" no dia 4 de junho, ou seja, 12 dias antes do assassinato do pastor, ela disse que sua amiga cuidava de um cachorro de rua que estava com tumor e que o intuito das pesquisas era para sacrificar o animal.
Flávio deixa casa de Anderson do Carmo e Flordelis instantes após o crime - Reprodução/Polícia Civil RJ

Flávio deixa casa de Anderson do Carmo e Flordelis instantes após o crime Imagem: Reprodução/Polícia Civil RJ.
 
 

Pastor soube de complô para assassinato.

 

Em depoimento à polícia, um dos filhos do casal contou que outro filho biológico de Flordelis teria se reunido com a mãe e com o pastor no intuito de avisar que uma das filhas biológicas da missionária e a própria deputada tinham um plano para matá-lo.


Carmo não teria acreditado que Flordelis estaria supostamente articulando o complô e brigou com o filho que lhe relatou.


O relato entra em consonância com o depoimento da filha adotiva que admitiu ter colocado medicamentos na comida do pastor.


De acordo com ela, "Anderson ficou sabendo que sua morte estava sendo tramada e chamou um a um da casa para falar sobre o assunto".


O pastor teria dito que grampearia todos os telefones da casa.


Essa filha —a mesma que, além de ter colocado remédios na comida de Anderson, teria tramado a sua morte em janeiro junto ao filho preso Lucas— teria comprado um outro chip de celular para conversar com Flordelis.


Ela narrou à polícia que a deputada adotou o mesmo procedimento.


As conversas, segundo essa filha, girariam em torno do plano feito pela declarante e por Lucas para assassinar Anderson.


Procurada, a assessoria de Flordelis disse que "a deputada nunca agiu de qualquer forma com os filhos ou filhas para isolar o Pastor Anderson da relação dele com eles e elas.


Na educação dos filhos e filhas, como em todos os outros campos, Flordelis e Anderson eram confidentes.


No dia a dia da casa, a atitude do casal sempre foi de preservar todos seus filhos e a relação deles todos como família que eram".


Sobre a suposta reunião para discutir o complô, a deputada afirmou que "não houve esse momento.


Era comum os filhos e filhas se reunirem com a deputada Flordelis e com o Pastor Anderson, desde sempre.


As orientações eram individuais e coletivas.


A reunião específica sobre ameaças nunca houve".

Noite da morte: neto nega socorro e muda cena do crime


Um dos netos do pastor negou a orientação do médico do Pronto Atendimento do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) para que verificasse se Carmo estaria respirando.


Descrito como "muito calmo" pelo médico, o neto biológico de Flordelis disse que "não faria nenhum procedimento porque a vítima já estaria em óbito".


Ainda de acordo com o médico, "o interlocutor se recusou a fazer manobras de reanimação na vítima, tendo inclusive fornecido essa informação de recusa no chamado".


O mesmo neto teria alterado a cena do crime, mexendo em artigos de Anderson e no local onde ocorreu o assassinato.


Estudante de Direito, uma das filhas adotivas de Flordelis teria dito a ele: "Por que você está mexendo nas provas?


Não pode.


Para de mexer nas balas e nem pode limpar o sangue.


Para de mexer".


Em depoimento logo após o assassinato, ele entregou dois projéteis que coletou na cena do crime.

Celular ao mar.

 

Em depoimento prestado à polícia, uma das filhas adotivas do casal declarou que viu a filha biológica de Flordelis escondendo dois aparelhos celulares.


Ela disse que "viu o momento em que [a filha biológica de Flordelis] escondeu um telefone na janela do seu quarto e em seguida jogou um outro telefone em cima do closet".


Segundo a depoente, isso se deu durante cumprimento de mandado de busca e apreensão dos celulares da casa dois dias após o crime.


Outros depoimentos de familiares informaram que a neta biológica de Flordelis —filha da mulher que teria escondido os celulares—levou o celular de Carmo para ser jogado em Pendotiba, uma praia de Niterói, no mesmo dia em que a polícia cumpria o mandado de apreensão dos celulares na residência do casal.

 
A neta biológica de Flordelis disse à polícia que teria ido à praia para descansar e que ficou por lá durante 20 minutos.


Ela foi levada por um motoboy —que também prestou depoimento à polícia e contradisse a versão da cliente.


Segundo o mototaxista, a jovem ficou por cerca de cinco minutos na praia.

Conclusões da polícia.

 

No relatório final da 1ª fase das investigações, Flávio e Lucas são apontados como executores do crime pela Polícia Civil, mas não os mandantes.


"As investigações criminais puderam garantir que Flávio e Lucas executaram partes da empreitada criminosa, de cujos planejamento e preparação participaram terceiras pessoas.


Não há dúvidas de que o homicídio em apuração tem autores intelectuais e seus respectivos auxiliares, que atuaram no recrutamento do executor (ou dos executores), no provimento de recursos para a execução do crime, e no planejamento e atos preparatórios da ação propriamente dita (data, horário, forma de execução, comunicação entre os envolvidos)", diz o relatório.

Arma encontrada em casa de filho de Flordelis Imagem: Reprodução/TV Globo.
 
A polícia considera que a motivação central do crime ainda não está esclarecida. 
 
 
"Certamente [a motivação] pertence ao autor (ou autores) intelectual do fato", afirma o texto. 
 
 
No depoimento em que confessou ter dado seis tiros no pastor, Flávio declarou "ter raiva da vítima por um suposto crime sexual".
 

No entanto, o relatório nota que Flávio "participava de uma ação planejada e organizada por terceiros, portanto aderiu à motivação principal do crime, qual seja, a do organizador final".


Com base nos depoimentos, a polícia acrescenta que a intenção de matar o pastor vinha desde ao menos outubro de 2018.


O relatório final das investigações confirma também a existência de uma segunda arma calibre 9 mm dentro da residência na madrugada em que ocorreu o crime —além da pistola de mesmo calibre encontrada pela polícia e cujo uso no assassinato já foi confirmado pela perícia.


A segunda arma teria sido levada por Lucas em uma mochila deixada no quarto de Flávio minutos antes do assassinato —imagens de câmeras de segurança externas mostram Lucas saindo de um carro com uma mochila, entrando na casa e voltando sem a bolsa.


O motorista que o levou na noite do homicídio fazia bicos de transporte.


À polícia, ele disse que na mochila "havia drogas e uma outra pistola calibre 9 mm, pertencente ao tráfico de drogas da Comunidade da Cocada, onde Lucas atuava como vendedor da boca de fumo".


COMENTÁRIO:


Essa mulher até agora não convenceu ninguém que não tenha parte na morte do marido, que tinha a idade de ser filho dela, pela forma dissimulada e fria que ela dá os depoimentos dela sobre o assassinato do seu "amado" !

Se essa mulher fosse na verdade uma crente em Jesus Cristo, convertida de verdade, transformada em uma "nova criatura" como nos ensina as Escrituras Sagradas, ela já teria confessado publicamente sua participação no assassinato do seu companheiro que também se dizia pastor, ou então revelaria quem tinha interesse na sua morte.

Graças a desfaçatez dela e a sua especialização em dissimulação, que ainda não se sabe os reais motivos do assassinato do seu marido.

Mas a polícia já está perto de elucidar esse crime bárbaro e hediondo que envolve toda uma família dita "evangélica".


Valter Desiderio Barreto.


Barretos, São Paulo, 04 de março de 2020.

 
Polícia reconstitui morte de marido de Flordelis; o que se sabe do crime O pastor Anderson do Carmo e a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) - Reprodução/Facebook O pastor Anderson do Carmo e a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) Imagem: Reprodução/Facebook Marina Lang Colaboração para o UOL, no Rio 21/09/2019 04h00 A reconstituição do assassinato de Anderson do Carmo, 42, está prevista para ser feita na noite de hoje na casa em que o pastor morava com a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) e onde ele foi morto na madrugada de 16 de junho em Pendotiba, Niterói, região metropolitana do Rio. Intimada, a parlamentar confirmou presença. A Justiça autorizou que dois filhos d... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2019/09/21/inquerito-sobre-morte-de-pastor-marido-da-deputada-flordelis.htm?cmpid=copiaecola
Polícia reconstitui morte de marido de Flordelis; o que se sabe do crime O pastor Anderson do Carmo e a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) - Reprodução/Facebook O pastor Anderson do Carmo e a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) Imagem: Reprodução/Facebook Marina Lang Colaboração para o UOL, no Rio 21/09/2019 04h00 A reconstituição do assassinato de Anderson do Carmo, 42, está prevista para ser feita na noite de hoje na casa em que o pastor morava com a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) e onde ele foi morto na madrugada de 16 de junho em Pendotiba, Niterói, região metropolitana do Rio. Intimada, a parlamentar confirmou presença. A Justiça autorizou que dois filhos d... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2019/09/21/inquerito-sobre-morte-de-pastor-marido-da-deputada-flordelis.htm?cmpid=copiaecola

segunda-feira, março 02, 2020

Unknown deixou um novo comentário sobre a sua postagem "BILLY GRAHAM, O PASTOR QUE RECUSOU-SE SER CANDIDAT...":



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Unknown noreply-comment@blogger.com

qua., 19 de fev. 12:04 (há 12 dias)





Bom seria se nos nossos dias nossos líderes cristãos evangélicos tivesse tal convicção de quem eles são é para que foram chamados.,que Deus possa levantar líderes com tal convicção em nossa nação agora ainda em nossos dias.

Pastor Davi Passamani abriu novo local de culto em fevereiro após renunciar cargo em igreja depois de investigações de crimes sexuais Polícia Civil disse que prisão preventiva foi necessária porque pastor cometeu crimes usando cargo religioso.

Advogado alegou que prisão do pastor faz parte de ‘conspirações para destruir sua imagem’. Por Thauany Melo, g1 Goiás 07/04/2024 04h00.    P...