Astério Pereira dos Santos, ex-secretário nacional de Justiça, foi
preso nesta quinta-feira (5), em casa, no Leblon, em uma etapa da Lava
Jato no Rio.
Até a última atualização desta reportagem, oito pessoas haviam sido presas:
1 - Astério Pereira dos Santos, ex-secretário Nacional de Justiça
2 - Carlson Ruy Ferreira, empresário;
3- Danilo Botelho dos Santos, filho de Astério, advogado;
4- Vinícius da Silva Ferreira, empresário;
5 - Viviane Ferreira Coutinho Alves, advogada;
6 - Pedro Navarro César, advogado;
7 - Thiago Bustamante Fontoura, advogado;
8 - Marcelo da Silva Ferreira, empresário
A força-tarefa tentava cumprir nove mandados de prisão.
Astério Pereira dos Santos na Superintendência da PF — Foto: Reprodução/GloboNews.
A TV Globo apurou que contra Astério há suspeitas de pagamento de propina, de lavagem de dinheiro e de ter ajudado na fuga do empresário Arthur Cesar de Menezes Soares Filho, o Rei Arthur.
A PF afirma ainda que o esquema beneficiaria integrantes do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro.
PF apreendeu R$ 100 mil em um posto de gasolina que tem como donos dois
alvos da operação Lava Jato desta quinta-feira (5) — Foto:
Divulgação/PF.
Outros alvos são o empresário Carlson Ruy Ferreira, pai de Viviane, e um delegado da Polícia Civil do RJ.
O juiz Marcelo Bretas expediu ainda 34 mandados de busca e apreensão.
Uma das equipes apreendeu R$ 100 mil em um posto de gasolina em Duque
de Caxias, que tem como sócios dois alvos presos na operação.
PF encontrou R$ 100 mil em um posto de gasolina no Rio de Janeiro que
tem dois sócios alvos da operação Lava Jato desta quinta-feira (5). —
Foto: Divulgação/PF.
Há a suspeita de que o posto recebeu transferências de quase R$ 3 milhões de empresa também investigada, entre 2005 e 2012.
Secretário nacional de Justiça criticou projeto das UPPs — Foto: Reprodução/ TV Globo.
Astério, procurador aposentado do Ministério Público do Rio de Janeiro
(MPRJ), integrou o governo Temer em 2017.
Assumiu em março e pediu demissão em novembro daquele ano.
Assumiu em março e pediu demissão em novembro daquele ano.
Para ocupar o cargo federal, Astério se aposentou do MPRJ -- condição
em que perdeu o foro privilegiado.
Com isso, o inquérito foi enviado para a primeira instância, onde Bretas atua.
Com isso, o inquérito foi enviado para a primeira instância, onde Bretas atua.
Antes, esteve à frente da Secretaria Estadual de Administração
Penitenciária (Seap) no governo Rosinha Garotinho, entre 2003 e 2006.
É sobre a gestão das cadeias do RJ que versam as suspeitas de lavagem de dinheiro e de pagamento de propina.
É sobre a gestão das cadeias do RJ que versam as suspeitas de lavagem de dinheiro e de pagamento de propina.
O G1 ainda não fez contato com a defesa de Astério e dos outros envolvidos.
Agentes da Polícia Federal também cumprem mandados em condomínio em Botafogo, na Zona Sul — Foto: Carlos Brito / G1.
Astério é o terceiro integrante do MPRJ a ser preso.
Cláudio Lopes, ex-procurador geral de Justiça do estado, é suspeito de
receber mesada da organização criminosa chefiada por Sérgio Cabral.
Ele virou réu em ação penal.
Ele virou réu em ação penal.
Lopes chegou a ser preso no dia 8 de novembro, mas foi beneficiado por um habeas corpus do STJ e solto em dezembro.
Ex-procurador Cláudio Lopes, suspeito de receber propina — Foto: Reprodução/TV Globo.
Já Flávio Bonazza, segundo a denúncia, recebia R$ 60 mil de mesada de empresários de ônibus para agir, dentro do MP, em benefício do setor -- como arquivar processos.
COMENTÁRIO:
Mais uma leva de "Ladrões de luxo", presos pela Lava Jato !
O Brasil sendo passado a limpo.
Valter Desiderio Barreto.
Barretos, São Paulo, 05 de março de 2020.
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